Temer não é Cunha
Para o governador do DF, é inadmissível que nomes como o de Eduardo Cunha e de Geddel Vieira Lima permaneçam no MDB — mas o caso de Temer, é diferente
Publicado em 28 de março de 2019 às, 05h54.
Última atualização em 25 de julho de 2019 às, 16h52.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), defende uma limpa em seu partido. Para ele, é inadmissível que nomes como o do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do ex-ministro Geddel Vieira Lima, envolvido no fatídico caso que teve 51 milhões de reais em dinheiro apreendidos em um apartamento, permaneçam no MDB.
“Os casos em que os dois estão envolvidos são um escândalo”, diz Rocha a EXAME. Para ele, no entanto, o caso do ex-presidente Michel Temer é diferente. “Eu recebi com tristeza e apreensão a ausência de fundamentação para sua prisão”, diz o governador, que também é advogado.
O apoio ao ex-presidente é tão grande que Rocha emprestou seu avião pessoal para Temer viajar do Rio de Janeiro, onde estava preso, para São Paulo assim que foi liberado pela Justiça.