Renda menor com os aplicativos de transporte
Estudo mostra que 80% das ocupações criadas desde o início de 2014 são por conta própria, mas com renda até 30% menos que um emprego formal na mesma área
André Jankavski
Publicado em 10 de outubro de 2019 às 05h35.
Última atualização em 10 de outubro de 2019 às 05h35.
Os aplicativos de transporte e de entregas se colocam como oportunidade para quem quer fazer um dinheiro extra. Mas, num país em crise como o Brasil, levar passageiros e mercadorias é o que acaba restando aos desempregados.
Um estudo dos economistas Thiago Angelis e Igor Velecido, do banco Bradesco , mostra que 80% das ocupações criadas desde o início da recessão, em 2014, são na forma de trabalho por conta própria. Mas a renda desses trabalhadores chega a ser até 30% menor do que a dos que têm um emprego formal na mesma área.
Para piorar, a taxa de subutilização do trabalhador por conta própria é de 19%, ante 11% nas demais categorias.
Os aplicativos de transporte e de entregas se colocam como oportunidade para quem quer fazer um dinheiro extra. Mas, num país em crise como o Brasil, levar passageiros e mercadorias é o que acaba restando aos desempregados.
Um estudo dos economistas Thiago Angelis e Igor Velecido, do banco Bradesco , mostra que 80% das ocupações criadas desde o início da recessão, em 2014, são na forma de trabalho por conta própria. Mas a renda desses trabalhadores chega a ser até 30% menor do que a dos que têm um emprego formal na mesma área.
Para piorar, a taxa de subutilização do trabalhador por conta própria é de 19%, ante 11% nas demais categorias.