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Prisões e acordo no Maranhão

Alvo de um processo criminal no Maranhão, que resultou na prisão de um de seus concessionários e de um executivo da área de vendas, a Volkswagen fez um acordo com o Ministério Público do estado, no fim de julho, para encerrar outra ação, na área cível, por supostas irregularidades fiscais. A montadora quitou uma dívida de 2,5 milhões de reais de impostos não recolhidos, além de ter pago 1,1 milhão […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2010 às 17h40.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h29.

Alvo de um processo criminal no Maranhão, que resultou na prisão de um de seus concessionários e de um executivo da área de vendas, a Volkswagen fez um acordo com o Ministério Público do estado, no fim de julho, para encerrar outra ação, na área cível, por supostas irregularidades fiscais. A montadora quitou uma dívida de 2,5 milhões de reais de impostos não recolhidos, além de ter pago 1,1 milhão de reais em um Termo de Ajustamento de Conduta e de ter doado seis picapes Amarok preparadas para uso como viatura de polícia, avaliadas em mais de 500 000 reais. O dinheiro será dividido entre a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (que ficará com 900 000 reais) e entidades educacionais (que receberão 200 000 reais em material de ensino). A Volkswagen, comandada no Brasil pelo alemão Thomas Schmall, é acusada, com a revenda local Euromar, de burlar o Fisco e vender carros ao consumidor final usando reduções de impostos concedidas apenas a frotistas e locadoras de veículos. A montadora nega que tenha cometido irregularidades e informa que o acordo feito na área cível não é um reconhecimento de culpa. A ação penal continua sendo conduzida. O dono da revenda, Alessandro Martins, e o executivo da Volkswagen, Anderson Gomes, foram soltos. Outro executivo da montadora, Ricardo Martinez, é considerado foragido pela Justiça maranhense.

Nota publicada na edição 973 da revista EXAME.

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Nota publicada na edição 973 da revista EXAME.

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