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Plano da Maple Bear é ir à Nasdaq

Rede canadense de escolas bilíngues pretende aumentar de 450 para 2.000 o número de unidades nos 20 países em que a instituição já atua

Chaim Zaher, do grupo SEB: aposta na crescente demanda do ensino bilíngue (Alexandre Battibugli/Divulgação)
Chaim Zaher, do grupo SEB: aposta na crescente demanda do ensino bilíngue (Alexandre Battibugli/Divulgação)
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Primeiro Lugar

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às, 05h35.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2020 às, 16h40.

Chaim Zaher, dono do Sistema de Ensino Brasileiro (SEB), tem grandes planos para a rede canadense de escolas bilíngues Maple Bear, comprada no início de fevereiro.

Segundo a EXAME apurou, a meta do empresário é aumentar de 450 para 2.000 o número de escolas nos 20 países em que a instituição já atua, como Brasil, China, Índia, Malásia, Estados Unidos e Vietnã. Seria o suficiente, segundo o empresário, para abrir o capital da Maple Bear na Nasdaq, a bolsa eletrônica de Nova York, com um valor de mercado na casa do bilhão de dólares, semelhante ao de outros grupos de ensino brasileiros que venderam ações em Wall Street, como Afya e Arco.

A aquisição se baseou na perspectiva de que cada vez mais estudantes busquem educação bilíngue (ou trilíngue) mundo afora, e há muito mercado para expandir o negócio com franqueados locais. O SEB havia comprado inicialmente a operação brasileira da Maple Bear e, em três anos, levou o número de escolas de 78 para 145, e o de alunos de 13.000 para 30.000.

A ambição é repetir o ritmo de crescimento pelo mundo. O grupo SEB já havia investido no exterior na Concept, escola de elite no Vale do Silício, na Califórnia. Segundo o empresário afirmou no anúncio da aquisição da Maple Bear, o faturamento do grupo em 2019 deve ter fechado entre 1 e 1,2 bilhão. Procurado, Zaher não deu entrevista.