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Petróleo em alta, frango em baixa. E agora, Pedro Parente?

Enquanto o valor da Petrobras cresceu nos quatro meses sem Parente, no mesmo período, a BRF experimentou alta volatilidade: chegou a subir 11% e a cair 20%

Parente: sem ele, a Petrobras subiu 29%  (Sergio Moraes/Reuters)
Parente: sem ele, a Petrobras subiu 29%  (Sergio Moraes/Reuters)
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Primeiro Lugar

Publicado em 11 de outubro de 2018 às, 08h25.

A saída de Pedro Parente da presidência da estatal Petrobras, no dia 1o de junho, para assumir a BRF, foi tida como péssima para a petroleira e ótima para a fabricante de alimentos, na visão de analistas e investidores. Mas o desempenho das empresas na bolsa mostra que o resultado de uma companhia depende de fatores que vão além de um CEO com toque de Midas. Nos quatro meses sem Parente, o valor de mercado da Petrobras cresceu 29%, para 347 bilhões de reais. No mesmo período, a BRF experimentou alta volatilidade: chegou a subir 11% e a cair 20%. Mas agora voltou para o mesmo patamar de quando Parente chegou à empresa, na casa dos 18 bilhões de reais. No dia 8 de outubro, a dona da Sadia anunciou um plano de cinco anos que, de imediato, também não mexeu com as ações.