Odebrecht: as delações na Lava-Jato valeram a pena?
Executivos da Odebrecht têm questionado a decisão da Caixa de executar garantias relacionadas ao estádio Itaquerão, em São Paulo
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2019 às 05h48.
Última atualização em 23 de julho de 2019 às 16h57.
Na avaliação de executivos da empreiteira Odebrecht, foi a má reputação da empresa, e não o risco financeiro, que fez a Caixa executar garantias relacionadas ao estádio Itaquerão, em São Paulo.
A medida foi determinante para o grupo pedir recuperação judicial, no dia 17 de junho, com dívidas totais de 98 bilhões de reais. Em conversas internas e com investidores, executivos da Odebrecht têm questionado a decisão da Caixa, argumentando que uma eventual quebra do conglomerado passará uma imagem ruim do país.
A Odebrecht, dizem, fechou todos os acordos possíveis reconhecendo corrupção no Brasil e no exterior e delações de dezenas de executivos, está com seu controlador preso, e ainda assim terminou as obras pendentes. “Se depois de tudo isso a empresa ruir, pode passar a impressão de que vale a pena esconder os erros embaixo do tapete”, diz um executivo próximo à companhia. A Odebrecht não comenta.
Na avaliação de executivos da empreiteira Odebrecht, foi a má reputação da empresa, e não o risco financeiro, que fez a Caixa executar garantias relacionadas ao estádio Itaquerão, em São Paulo.
A medida foi determinante para o grupo pedir recuperação judicial, no dia 17 de junho, com dívidas totais de 98 bilhões de reais. Em conversas internas e com investidores, executivos da Odebrecht têm questionado a decisão da Caixa, argumentando que uma eventual quebra do conglomerado passará uma imagem ruim do país.
A Odebrecht, dizem, fechou todos os acordos possíveis reconhecendo corrupção no Brasil e no exterior e delações de dezenas de executivos, está com seu controlador preso, e ainda assim terminou as obras pendentes. “Se depois de tudo isso a empresa ruir, pode passar a impressão de que vale a pena esconder os erros embaixo do tapete”, diz um executivo próximo à companhia. A Odebrecht não comenta.