O trunfo da OAS
Para tentar se reerguer, a OAS, envolvida na Lava Jato, recomprou suas dívidas internacionais, diminuindo suas despesas financeiras
Lucas Amorim
Publicado em 18 de julho de 2019 às 05h45.
Última atualização em 18 de julho de 2019 às 15h31.
Executivos próximos à empreiteira OAS, uma das tantas envolvidas em escândalos na Operação Lava-Jato, dizem que o grupo tem um trunfo para sair da lama.
Em maio, a OAS recomprou 95% de suas dívidas internacionais, que somavam 2,5 bilhões de reais. Com isso, suas despesas financeiras caíram de 180 milhões para 13 milhões de reais ao ano. Falta renegociar outros 800 milhões de reais de dívidas no Brasil e no exterior.
Quando pediu recuperação judicial, em 2015, a OAS somava 10 bilhões em dívidas. Uma nova leva de incertezas deve vir da negociação de um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União. Se for adotado o mesmo critério usado com a Odebrecht, a multa a ser paga pela corrupção poderá chegar a 1,4 bilhão de reais em 23 anos. A OAS não comentou.
Executivos próximos à empreiteira OAS, uma das tantas envolvidas em escândalos na Operação Lava-Jato, dizem que o grupo tem um trunfo para sair da lama.
Em maio, a OAS recomprou 95% de suas dívidas internacionais, que somavam 2,5 bilhões de reais. Com isso, suas despesas financeiras caíram de 180 milhões para 13 milhões de reais ao ano. Falta renegociar outros 800 milhões de reais de dívidas no Brasil e no exterior.
Quando pediu recuperação judicial, em 2015, a OAS somava 10 bilhões em dívidas. Uma nova leva de incertezas deve vir da negociação de um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União. Se for adotado o mesmo critério usado com a Odebrecht, a multa a ser paga pela corrupção poderá chegar a 1,4 bilhão de reais em 23 anos. A OAS não comentou.