O príncipe, a ameba e a Constituinte
Na visão do príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, o PSL ainda precisa definir sua cara e suas bandeiras
André Jankavski
Publicado em 25 de outubro de 2018 às 05h39.
Última atualização em 26 de outubro de 2018 às 16h18.
O príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, eleito deputado federal pelo PSL, o mesmo partido de Jair Bolsonaro , tem uma definição curiosa para a legenda: “Uma ameba”. Na visão dele, o partido ainda precisa definir sua cara e suas bandeiras.
No ano que vem, o PSL será a segunda maior bancada da Câmara, com 52 deputados — além de quatro senadores. Até agora, segundo o futuro deputado, o que uniu a todos na legenda foi um sentimento “anticomunista” e o respeito a Bolsonaro. As diretrizes econômicas e políticas do partido fazem os congressistas pesselistas baterem cabeça. Uma bandeira levantada por algumas alas do partido, nas quais ele se inclui, é uma reforma na Constituição.
Orleans e Bragança, visto como um possível ministro das Relações Exteriores, defendeu a EXAME uma nova Constituição feita por “notáveis” — proposta semelhante à do vice de Bolsonaro, o general Hamilton Mourão (PRTB).
Para o descendente da realeza brasileira, “pessoas de bem” e sem ligação com partidos deveriam encabeçar a reforma. Mas quem seriam essas pessoas de bem? “Pessoas como eu, mas eu não, pois não poderia participar por estar ligado ao PSL”, diz o príncipe, que rechaça a inclusão de qualquer representante da esquerda na eventual Constituinte. “Todos acreditam que há um esgarçamento dessa Constituição. O Bolsonaro não quer entrar nessa questão agora por causa da eleição, e eu concordo com ele.”
O príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, eleito deputado federal pelo PSL, o mesmo partido de Jair Bolsonaro , tem uma definição curiosa para a legenda: “Uma ameba”. Na visão dele, o partido ainda precisa definir sua cara e suas bandeiras.
No ano que vem, o PSL será a segunda maior bancada da Câmara, com 52 deputados — além de quatro senadores. Até agora, segundo o futuro deputado, o que uniu a todos na legenda foi um sentimento “anticomunista” e o respeito a Bolsonaro. As diretrizes econômicas e políticas do partido fazem os congressistas pesselistas baterem cabeça. Uma bandeira levantada por algumas alas do partido, nas quais ele se inclui, é uma reforma na Constituição.
Orleans e Bragança, visto como um possível ministro das Relações Exteriores, defendeu a EXAME uma nova Constituição feita por “notáveis” — proposta semelhante à do vice de Bolsonaro, o general Hamilton Mourão (PRTB).
Para o descendente da realeza brasileira, “pessoas de bem” e sem ligação com partidos deveriam encabeçar a reforma. Mas quem seriam essas pessoas de bem? “Pessoas como eu, mas eu não, pois não poderia participar por estar ligado ao PSL”, diz o príncipe, que rechaça a inclusão de qualquer representante da esquerda na eventual Constituinte. “Todos acreditam que há um esgarçamento dessa Constituição. O Bolsonaro não quer entrar nessa questão agora por causa da eleição, e eu concordo com ele.”