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O desconto do IPI não fez falta

A primeira quinzena de vendas de automóveis sem o benefício da redução integral do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, foi melhor do que o esperado. Até ontem, foram vendidos 135.732 veículos no país, uma média de 15.081 carros por dia útil. Faltando um dia para o fechamento da quinzena, o resultado é igual ao dos 15 primeiros dias de setembro, mês que registrou o recorde histórico de vendas no […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2009 às 12h19.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h10.

A primeira quinzena de vendas de automóveis sem o benefício da redução integral do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, foi melhor do que o esperado. Até ontem, foram vendidos 135.732 veículos no país, uma média de 15.081 carros por dia útil. Faltando um dia para o fechamento da quinzena, o resultado é igual ao dos 15 primeiros dias de setembro, mês que registrou o recorde histórico de vendas no país. Hoje, mantendo-se a média, o resultado será facilmente superado.

O bom desempenho tem algumas explicações. A concessão de financiamentos voltou a ser mais flexível, como era antes da crise, e os bancos passaram a fazer menos exigências para liberar crédito ao consumidor final. Os prazos também voltaram a aumentar. Além disso, boa parte das vendas nos últimos dias de setembro só foi computada no início de outubro. Outro fator importante é que o aumento de preço foi pequeno para carros populares, em torno de 150 reais, e muitos revendedores passaram a dar descontos para cobrir o aumento.
Até o fechamento do mês, contudo, as vendas não devem superar os 308 713 veículos vendidos em setembro, já que a maior parte das vendas do mês passado foi realizada na segunda quinzena. Mesmo assim, são resultados para se comemorar. Em outubro de 2008, já em plena crise, a indústria vendeu míseras 239.329 unidades. Logo em seguida, iniciou uma série de demissões. O cenário agora é de crescimento e contratações.

A primeira quinzena de vendas de automóveis sem o benefício da redução integral do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, foi melhor do que o esperado. Até ontem, foram vendidos 135.732 veículos no país, uma média de 15.081 carros por dia útil. Faltando um dia para o fechamento da quinzena, o resultado é igual ao dos 15 primeiros dias de setembro, mês que registrou o recorde histórico de vendas no país. Hoje, mantendo-se a média, o resultado será facilmente superado.

O bom desempenho tem algumas explicações. A concessão de financiamentos voltou a ser mais flexível, como era antes da crise, e os bancos passaram a fazer menos exigências para liberar crédito ao consumidor final. Os prazos também voltaram a aumentar. Além disso, boa parte das vendas nos últimos dias de setembro só foi computada no início de outubro. Outro fator importante é que o aumento de preço foi pequeno para carros populares, em torno de 150 reais, e muitos revendedores passaram a dar descontos para cobrir o aumento.
Até o fechamento do mês, contudo, as vendas não devem superar os 308 713 veículos vendidos em setembro, já que a maior parte das vendas do mês passado foi realizada na segunda quinzena. Mesmo assim, são resultados para se comemorar. Em outubro de 2008, já em plena crise, a indústria vendeu míseras 239.329 unidades. Logo em seguida, iniciou uma série de demissões. O cenário agora é de crescimento e contratações.

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