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Lula queria Gol no lugar da LAN

A fusão com a chilena LAN não foi a primeira opção de negócio da família Amaro. No ano passado, diante da dificuldade de, mais uma vez, encontrar um comandante para a empresa (foram quatro em nove anos), Noemy Amaro, principal acionista e viúva de Rolim Amaro, o fundador da companhia, propôs buscar um sócio para se retirar aos poucos da empresa. Desde então, os controladores da TAM vinham conversando com […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2010 às 07h02.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h24.

A fusão com a chilena LAN não foi a primeira opção de negócio da família Amaro. No ano passado, diante da dificuldade de, mais uma vez, encontrar um comandante para a empresa (foram quatro em nove anos), Noemy Amaro, principal acionista e viúva de Rolim Amaro, o fundador da companhia, propôs buscar um sócio para se retirar aos poucos da empresa. Desde então, os controladores da TAM vinham conversando com Constantino Junior, da Gol, com acompanhamento direto do presidente Lula e da então ministra da Casa Civil e atual candidata à presidência da República, Dilma Rousseff. O governo pediu estudos às áreas competentes e tentou abrir caminhos para permitir a união das duas grandes companhias aéreas brasileiras, que formariam uma gigante com mais de 90% de participação de mercado. Lula disse a pessoas próximas que preferia a concentração de mercado a ver a TAM nas mãos de estrangeiros. Ouviu, contudo, que as dificuldades de aprovação do negócio seriam praticamente intransponíveis. Além disso, as conversas com a LAN evoluíram para uma proposta financeira melhor. A TAM nega as informações. A Gol não comenta o assunto.

Atualização. 16:18

Nota enviada pela assessoria de imprensa da TAM

“A TAM contesta energicamente a veracidade dos supostos fatos descritos pela nota “Lula queria Gol no lugar da LAN” e reitera que tais negociações nunca ocorreram”.

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A fusão com a chilena LAN não foi a primeira opção de negócio da família Amaro. No ano passado, diante da dificuldade de, mais uma vez, encontrar um comandante para a empresa (foram quatro em nove anos), Noemy Amaro, principal acionista e viúva de Rolim Amaro, o fundador da companhia, propôs buscar um sócio para se retirar aos poucos da empresa. Desde então, os controladores da TAM vinham conversando com Constantino Junior, da Gol, com acompanhamento direto do presidente Lula e da então ministra da Casa Civil e atual candidata à presidência da República, Dilma Rousseff. O governo pediu estudos às áreas competentes e tentou abrir caminhos para permitir a união das duas grandes companhias aéreas brasileiras, que formariam uma gigante com mais de 90% de participação de mercado. Lula disse a pessoas próximas que preferia a concentração de mercado a ver a TAM nas mãos de estrangeiros. Ouviu, contudo, que as dificuldades de aprovação do negócio seriam praticamente intransponíveis. Além disso, as conversas com a LAN evoluíram para uma proposta financeira melhor. A TAM nega as informações. A Gol não comenta o assunto.

Atualização. 16:18

Nota enviada pela assessoria de imprensa da TAM

“A TAM contesta energicamente a veracidade dos supostos fatos descritos pela nota “Lula queria Gol no lugar da LAN” e reitera que tais negociações nunca ocorreram”.

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