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Korin investe R$ 16 milhões em fábrica e foca em frango sem transgênico

Meta é tirar os produtos com transgênico do portfólio até o final do ano.

Reginaldo Morikawa, presidente da Korin: fábrica de ração significa marco na vida da empresa (Germano Lüders/Exame)
Reginaldo Morikawa, presidente da Korin: fábrica de ração significa marco na vida da empresa (Germano Lüders/Exame)
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Primeiro Lugar

Publicado em 7 de junho de 2019 às, 06h00.

Última atualização em 7 de junho de 2019 às, 06h00.

A fabricante de alimentos Korin, forte em venda de ovos e frangos sem antibióticos, acaba de inaugurar uma nova fábrica de ração, com capacidade para produzir 6 mil toneladas de ração por mês. O investimento foi de 16 milhões de reais.

A nova fábrica permite que a companhia produza três tipos de ração ao mesmo tempo: ração com milho transgênico, ração livre de transgênico e ração orgânica. Com isso, possibilita que a companhia faça uma transição importante em seu portfólio de produtos.

A intenção é ir reduzindo a quantidade de frangos e ovos com transgênicos e aumentar a quantidade dos produtos livres de transgênicos, lançados pela Korin no mês passado. A meta é tirar o frango alimentado com transgênico do portfólio até o final do ano. A mudança só será possível porque a nova fábrica tem capacidade para manter três produções diferentes, enquanto necessário.

“Vamos subir todo o base line da Korin.  É um marco na vida da empresa”, diz o presidente da companhia Reginaldo Morikawa. O executivo admite, porém que a mudança deverá ter impacto nas vendas, já que o frango livre de transgênico é 8% mais caro do que o com transgênico.

Contando a nova fábrica e a antiga (que continuará operando), a capacidade de produção da Korin passa de 2,5 mil toneladas de ração por mês para 8,5 mil toneladas. Com isso, a fabricante poderá triplicar sua capacidade de produção de frango – hoje a Korin prouz 20 mil toneladas de frango ao ano.