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Grupo de hospitais implementa sistema para reduzir custos de atendimento

O novo processo, criado em seis meses pela equipe do grupo Leforte, pode diminuir o tempo médio de internação em 70% e os custos em até 62,5% por dia

Takeshi e Lopes, do grupo de hospitais Leforte: o programa vai diminuir o número e a duração das internações hospitalares (Leandro Fonseca/Exame)
Takeshi e Lopes, do grupo de hospitais Leforte: o programa vai diminuir o número e a duração das internações hospitalares (Leandro Fonseca/Exame)
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Primeiro Lugar

Publicado em 12 de março de 2020 às, 05h48.

Última atualização em 12 de março de 2020 às, 05h48.

Em meio à preparação do setor de saúde para um forte aumento da demanda caso a epidemia do coronavírus Covid-19 cresça no Brasil como em outros países, o grupo de hospitais paulistano Leforte está implementando um novo modelo de assistência aos pacientes que deve reduzir os custos de atendimento. Coletando e analisando os dados de histórico familiar, faixa etária e problemas de saúde preexistentes dos usuários de seus hospitais na região metropolitana de São Paulo, o Leforte vai criar programas individuais de cuidados preventivos para os pacientes, evitando o agravamento de doenças e o encarecimento do tratamento.

Outra medida central do projeto deve diminuir o número e a duração das internações hospitalares. O objetivo é que hospitais e clínicas sejam utilizados apenas para procedimentos complexos, como cirurgias. Tão rápido quanto seu estado de saúde permita, o paciente deve  ser encaminhado para continuar o tratamento em casa, com o apoio de uma equipe de acompanhantes e com monitoramento à distância pelos médicos do grupo.

O novo processo, criado em seis meses pela equipe do diretor de operações Luiz Carlos Takeshi, pode diminuir o tempo médio de internação em 70% e os custos em até 62,5% por dia, segundo o Leforte, que administra dois hospitais na capital paulista, um em Santo André e clínicas especializadas em Osasco, Barueri e Campinas. “O sistema de saúde privado está com as margens financeiras muito apertadas e pode entrar em colapso”, diz Rodrigo Lopes, presidente do Leforte. “Com a otimização dos recursos, ganham os hospitais, os pacientes, as seguradoras de saúde e as empresas, que bancam 90% dos planos no Brasil.”