Grupo agrícola Zaltron deve R$ 150 mi e entra em recuperação judicial
Receita do grupo, que tem foco no plantio de soja e milho, foi de 200 milhões em 2017 e vem caindo 20% ao ano
Mariana Desidério
Publicado em 2 de agosto de 2019 às 06h00.
Última atualização em 2 de agosto de 2019 às 06h00.
Com mais de dez fazendas no Maranhão e no Tocantins, o grupo agrícola Zaltron entrou em recuperação judicial na semana passada, após acumular uma dívida de 150 milhões de reais. Com foco no plantio de soja e milho, o grupo atua há mais de 25 anos na região.
A situação do grupo se agravou nos últimos três anos, período em que sua dívida quase dobrou de tamanho. O grupo faturou 200 milhões em 2017, mas a receita vem caindo 20% ao ano.
“Dentre os fatores que levaram ao pedido de RJ estão a inadimplência de clientes e o aumento dos custos, uma vez que grande parte dos insumos usados na produção, como fertilizantes e agrotóxicos, são importados e subiram de preço com o dólar”, diz Douglas Duek, CEO da Quist Investimentos, que, junto com a DASA Advogados, assessora a empresa no processo.
“Os produtores rurais ainda não têm conhecimento de que podem pedir recuperação judicial e têm perdido suas fazendas”, diz Carlos Deneszczuk, sócio da DASA. Segundo ele, o setor tem um ciclo mais longo e conseguiu rolar suas dívidas no auge da crise, mas agora vive um momento mais difícil. No início do mês, a Agrorecional, que também atua na região, entrou em recuperação judicial por motivos semelhantes, com dívida de 36 milhões de reais.
Com mais de dez fazendas no Maranhão e no Tocantins, o grupo agrícola Zaltron entrou em recuperação judicial na semana passada, após acumular uma dívida de 150 milhões de reais. Com foco no plantio de soja e milho, o grupo atua há mais de 25 anos na região.
A situação do grupo se agravou nos últimos três anos, período em que sua dívida quase dobrou de tamanho. O grupo faturou 200 milhões em 2017, mas a receita vem caindo 20% ao ano.
“Dentre os fatores que levaram ao pedido de RJ estão a inadimplência de clientes e o aumento dos custos, uma vez que grande parte dos insumos usados na produção, como fertilizantes e agrotóxicos, são importados e subiram de preço com o dólar”, diz Douglas Duek, CEO da Quist Investimentos, que, junto com a DASA Advogados, assessora a empresa no processo.
“Os produtores rurais ainda não têm conhecimento de que podem pedir recuperação judicial e têm perdido suas fazendas”, diz Carlos Deneszczuk, sócio da DASA. Segundo ele, o setor tem um ciclo mais longo e conseguiu rolar suas dívidas no auge da crise, mas agora vive um momento mais difícil. No início do mês, a Agrorecional, que também atua na região, entrou em recuperação judicial por motivos semelhantes, com dívida de 36 milhões de reais.