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Governo terá de responder a 3 processos contra intervenção no Rio

Três advogados e as 249 unidades da AGU pelo Brasil estão de plantão para identificar os processos contra o decreto de intervenção e agir rapidamente

Intervenção no Rio: A AGU se movimenta para defender o decreto (Mario Tama/Getty Images)
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Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 19h03.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às 19h04.

São Paulo - Três processos ainda correm na justiça brasileira questionando o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro . A Advocacia-Geral da União montou uma força-tarefa para defender a União nessas ações.

Há uma ação popular movida na justiça do Rio de Janeiro e dois processos no Supremo Tribunal Federal,  distribuídos aos ministros Celso de Mello e Dias Toffoli. Os ministros já negaram pedidos de liminar que derrubariam o decreto, no entanto os processos ainda seguem para ser julgados.

Uma ação no STF foi movida pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-RS) contra o presidente da República, para que se abstenha de revogar ou suspender o decreto em sua vigência.  A outra, movida pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), defende que a mensagem encaminhada ao Congresso Nacional para apreciar o decreto ofenderia o processo legislativo.

Ainda no STF, a ministra Rosa Weber já havia julgado improcedentes dois pedidos de liminar movidos por advogados para cancelar o decreto.

A AGU se movimenta para defender o decreto. Além dos três advogados que acompanham os interventores para consultas jurídicas, as 249 unidades da AGU pelo Brasil estão de plantão. O objetivo é identificar os processos contra o decreto de intervenção e agir rapidamente.

“Logo que o decreto foi gerado, nos organizamos num regime de plantão como o que fazemos diante de concessões e leilões públicos, para monitoramento e acompanhamento dessas ações que possam vir a surgir em todo o território nacional”, diz a ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União, em entrevista a EXAME. “Por enquanto, temos obtido êxito, com nenhum afastamento do decreto de intervenção.”

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Uma ação no STF foi movida pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-RS) contra o presidente da República, para que se abstenha de revogar ou suspender o decreto em sua vigência.  A outra, movida pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), defende que a mensagem encaminhada ao Congresso Nacional para apreciar o decreto ofenderia o processo legislativo.

Ainda no STF, a ministra Rosa Weber já havia julgado improcedentes dois pedidos de liminar movidos por advogados para cancelar o decreto.

A AGU se movimenta para defender o decreto. Além dos três advogados que acompanham os interventores para consultas jurídicas, as 249 unidades da AGU pelo Brasil estão de plantão. O objetivo é identificar os processos contra o decreto de intervenção e agir rapidamente.

“Logo que o decreto foi gerado, nos organizamos num regime de plantão como o que fazemos diante de concessões e leilões públicos, para monitoramento e acompanhamento dessas ações que possam vir a surgir em todo o território nacional”, diz a ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União, em entrevista a EXAME. “Por enquanto, temos obtido êxito, com nenhum afastamento do decreto de intervenção.”

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