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Exportações do Brasil para a Ásia seguem em franco crescimento

Vietnã e Indonésia respondem por mais de 2 bilhões de dólares por ano da aquisição de produtos como algodão, soja e blocos de aço do Brasil

Porto de Santos: novos tratados comerciais devem ampliar as exportações brasileiras (Leandro Fonseca/Exame)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2020 às 05h35.

Última atualização em 12 de março de 2020 às 05h35.

O Mercosul está se preparando para começar no ano que vem negociações de tratados comerciais com o Vietnã e com a Indonésia , que ocupam um lugar importante na pauta de exportações brasileira. Juntos, os dois países asiáticos respondem por mais de 2 bilhões de dólares por ano da aquisição de produtos como algodão, soja e blocos de aço do Brasil. “Sem as barreiras tarifárias, a pauta comercial do Brasil com esses países, que estão em franco crescimento econômico, deverá se diversificar e crescer”, afirma Paula Barboza, coordenadora-geral de negociações comerciais extrarregionais do Itamaraty. “Há espaço de crescimento principalmente para produtos industriais e do agronegócio.”

Outros tratados devem ser fechados em breve. Até o final de 2020, a expectativa é assinar o acordo de livre-comércio com o Canadá, o décimo principal importador de produtos brasileiros.

Os exportadores estão animados com a previsão de maior demanda do país da América do Norte por autopeças, óleos e produtos de higiene baseados na biodiversidade brasileira, além de frutas típicas do Norte e do Nordeste.

As tratativas com a Coreia do Sul também seguem a todo vapor. “Devemos finalizar as negociações até o início de 2021”, afirma Barboza. As novas tratativas deverão se somar ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia, assinado em julho de 2019.

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O Mercosul está se preparando para começar no ano que vem negociações de tratados comerciais com o Vietnã e com a Indonésia , que ocupam um lugar importante na pauta de exportações brasileira. Juntos, os dois países asiáticos respondem por mais de 2 bilhões de dólares por ano da aquisição de produtos como algodão, soja e blocos de aço do Brasil. “Sem as barreiras tarifárias, a pauta comercial do Brasil com esses países, que estão em franco crescimento econômico, deverá se diversificar e crescer”, afirma Paula Barboza, coordenadora-geral de negociações comerciais extrarregionais do Itamaraty. “Há espaço de crescimento principalmente para produtos industriais e do agronegócio.”

Outros tratados devem ser fechados em breve. Até o final de 2020, a expectativa é assinar o acordo de livre-comércio com o Canadá, o décimo principal importador de produtos brasileiros.

Os exportadores estão animados com a previsão de maior demanda do país da América do Norte por autopeças, óleos e produtos de higiene baseados na biodiversidade brasileira, além de frutas típicas do Norte e do Nordeste.

As tratativas com a Coreia do Sul também seguem a todo vapor. “Devemos finalizar as negociações até o início de 2021”, afirma Barboza. As novas tratativas deverão se somar ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia, assinado em julho de 2019.

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