Estádios da Copa no Brasil ainda passam por arbitragem
Em geral, litígios variam de 15 milhões a 50 milhões de reais e envolvem desentendimentos sobre quem deve arcar com multas e estouro do orçamento
Naiara Bertão
Publicado em 5 de julho de 2018 às 05h52.
Última atualização em 5 de julho de 2018 às 15h38.
Quatro anos se passaram desde a Copa do Mundo no Brasil e ainda há processos de arbitragem envolvendo estádios do torneio. Entre eles estão Arena da Amazônia (Manaus), Arena Corinthians (São Paulo), Arena Pernambuco (Grande Recife) e Maracanã (Rio de Janeiro). Em geral, esses litígios variam de 15 milhões a 50 milhões de reais e envolvem desentendimentos sobre quem deve arcar com multas e estouro do orçamento das obras.
Na Arena Corinthians, a Odebrecht , responsável pela construção do estádio, tem dois processos, um com a fornecedora de máquinas Locar e outro que envolve a empresa de bebidas Ambev , que financiou as arquibancadas provisórias necessárias para a abertura da Copa. Nesse processo, a Fast Engenharia, contratada da Ambev, alega não ter recebido todo o valor devido (o Corinthians também é parte). Na Arena da Amazônia, a arbitragem é entre a empreiteira Andrade Gutierrez e a fabricante de estruturas metálicas Martifer, que fez a cobertura do estádio. No Maracanã, também obra da Odebrecht, a discussão não é diretamente sobre o estádio. A questão é a desistência, do governo fluminense, de fazer no entorno do Maracanã um complexo de entretenimento, levado em conta no estudo de viabilidade do projeto. Na Arena Pernambuco, a briga é entre a Odebrecht e o governo estadual. Procuradas, as empresas não comentam.
Quatro anos se passaram desde a Copa do Mundo no Brasil e ainda há processos de arbitragem envolvendo estádios do torneio. Entre eles estão Arena da Amazônia (Manaus), Arena Corinthians (São Paulo), Arena Pernambuco (Grande Recife) e Maracanã (Rio de Janeiro). Em geral, esses litígios variam de 15 milhões a 50 milhões de reais e envolvem desentendimentos sobre quem deve arcar com multas e estouro do orçamento das obras.
Na Arena Corinthians, a Odebrecht , responsável pela construção do estádio, tem dois processos, um com a fornecedora de máquinas Locar e outro que envolve a empresa de bebidas Ambev , que financiou as arquibancadas provisórias necessárias para a abertura da Copa. Nesse processo, a Fast Engenharia, contratada da Ambev, alega não ter recebido todo o valor devido (o Corinthians também é parte). Na Arena da Amazônia, a arbitragem é entre a empreiteira Andrade Gutierrez e a fabricante de estruturas metálicas Martifer, que fez a cobertura do estádio. No Maracanã, também obra da Odebrecht, a discussão não é diretamente sobre o estádio. A questão é a desistência, do governo fluminense, de fazer no entorno do Maracanã um complexo de entretenimento, levado em conta no estudo de viabilidade do projeto. Na Arena Pernambuco, a briga é entre a Odebrecht e o governo estadual. Procuradas, as empresas não comentam.