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Embraer confirma saída da China

Conforme Primeiro Lugar antecipou em 24 de junho, a Embraer anunciou que fechará sua fábrica na China. A empresa, que produziu por lá o modelo de 50 lugars ERJ 145, já fora de linha no Brasil, queria inicar a fabricação dos jatos de 70 lugares EMB 190. O governo chinês, que prepara o lançamento de um jato desenvolvido por uma estatal do país, sequer respondeu os pedidos da companhia brasileira. […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 17h29.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h05.

Conforme Primeiro Lugar antecipou em 24 de junho, a Embraer anunciou que fechará sua fábrica na China. A empresa, que produziu por lá o modelo de 50 lugars ERJ 145, já fora de linha no Brasil, queria inicar a fabricação dos jatos de 70 lugares EMB 190. O governo chinês, que prepara o lançamento de um jato desenvolvido por uma estatal do país, sequer respondeu os pedidos da companhia brasileira. Hoje, a Embraer anunciou que se retira da China.

Abaixo, a nota publicada em junho.

Embraer arruma as malas na China

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e uma das maiores exportadoras brasileiras, está prestes a encerrar uma relação de dez anos que tem com a China. A companhia instalou um escritório comercial em Pequim no ano 2000 e, três anos depois, fechou uma sociedade com a estatal chinesa Avic 2 para a instalação de uma fábrica em Harbin, no nordeste do país, para produzir a família de jatos de até 50 lugares ERJ 145. Na época, a Embraer foi a primeira empresa estrangeira a ter uma posição majoritária em uma sociedade com uma companhia chinesa. A relação com o governo chinês, no entanto, esfriou. Os jatos ERJ 145 perderam espaço no mercado. O último produzido na China será entregue no início de 2011. Há meses, a Embraer pediu autorização ao governo chinês para produzir sua família EMB 170/190, maior e mais moderna, mas não obteve resposta. Diante do pouco-caso dos chineses e das perspectivas pouco animadoras para os negócios na região, a direção da Embraer considera o fechamento da fábrica de Harbin. Oficialmente, a companhia não se pronuncia.

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Conforme Primeiro Lugar antecipou em 24 de junho, a Embraer anunciou que fechará sua fábrica na China. A empresa, que produziu por lá o modelo de 50 lugars ERJ 145, já fora de linha no Brasil, queria inicar a fabricação dos jatos de 70 lugares EMB 190. O governo chinês, que prepara o lançamento de um jato desenvolvido por uma estatal do país, sequer respondeu os pedidos da companhia brasileira. Hoje, a Embraer anunciou que se retira da China.

Abaixo, a nota publicada em junho.

Embraer arruma as malas na China

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e uma das maiores exportadoras brasileiras, está prestes a encerrar uma relação de dez anos que tem com a China. A companhia instalou um escritório comercial em Pequim no ano 2000 e, três anos depois, fechou uma sociedade com a estatal chinesa Avic 2 para a instalação de uma fábrica em Harbin, no nordeste do país, para produzir a família de jatos de até 50 lugares ERJ 145. Na época, a Embraer foi a primeira empresa estrangeira a ter uma posição majoritária em uma sociedade com uma companhia chinesa. A relação com o governo chinês, no entanto, esfriou. Os jatos ERJ 145 perderam espaço no mercado. O último produzido na China será entregue no início de 2011. Há meses, a Embraer pediu autorização ao governo chinês para produzir sua família EMB 170/190, maior e mais moderna, mas não obteve resposta. Diante do pouco-caso dos chineses e das perspectivas pouco animadoras para os negócios na região, a direção da Embraer considera o fechamento da fábrica de Harbin. Oficialmente, a companhia não se pronuncia.

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