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Donos do restaurante Paris 6 dão calote no ex-sócio

Eles teriam até o dia 15 de março para realizar o pagamento de R$ 3,5 milhões pela participação do ex-sócio no negócio, o que não aconteceu

Unidade do restaurante paris 6 (Mario Rodrigues/Exame)
Unidade do restaurante paris 6 (Mario Rodrigues/Exame)
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Primeiro Lugar

Publicado em 29 de março de 2018 às, 05h00.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às, 10h46.

Famoso pelas sobremesas gigantescas e pelos pratos com nome de famosos, o grupo de restaurantes paulistano Paris 6 está sendo cobrado na Justiça. Em outubro, um dos três sócios da empresa, Michel Reis Viganô, decidiu sair do negócio. Ficou acertado que os outros dois, Isaac Azar e José Edgard da Cunha Bueno Filho, teriam até o dia 15 de março para realizar o pagamento de 3,5 milhões de reais pela participação dele no negócio, o que não aconteceu. O Paris 6 tem 12 filiais, uma delas em Miami. A unidade de Porto Alegre, que tinha o treinador de futebol Vanderlei Luxemburgo como sócio, foi fechada recentemente. O Paris 6 diz que não comenta a ação judicial.

Nota do Paris 6 a EXAME: A respeito da nota "Donos do restaurante Paris 6 dão calote no ex-sócio", o Paris 6 afirma que desconhece qualquer ação até porque sequer foi formalmente citado de qualquer demanda judicial. Informamos ainda que quem comprou a participação do ex-sócio foi a sociedade e não os acionistas controladores, Isaac e José, que são apenas garantidores do negócio. Dizer que “José e Isaac deram calote” atenta contra a reputação dos atuais acionistas da sociedade. Além disso, o ex-sócio e a sociedade renegociaram amigavelmente as condições da saída de Michel.