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Denúncias de assédio superam as de corrupção nas empresas

Grandes empresas lançam canal para denúncias de corrupção, mas reclamações de assédio moral, sexual e preconceito são as mais comuns, diz pesquisa

Comunicação: denúncias de assédio e preconceitos tomaram conta dos canais destinados a identificar corrupção (foto/Thinkstock)
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denysegodoy

Publicado em 1 de agosto de 2019 às 05h40.

Última atualização em 1 de agosto de 2019 às 11h10.

Nos últimos anos, a Operação Lava-Jato tem estimulado empresas de todos os portes a implementar um canal de denúncia anônima para identificar riscos de envolvimento em crimes como corrupção, fraudes e desvios de recursos.

Mas o maior número de relatos recebidos por esse meio diz respeito a assédio moral , sexual e preconceito, segundo levantamento da filial brasileira da consultoria americana de ética e compliance ICTS Protiviti, que administra no país canais de denúncia para 322 empresas.

As reclamações ligadas a problemas de relacionamento entre funcionários subiram 5,6 pontos percentuais em 2018 em comparação com 2017, atingindo 50,4% de um total de 75.000. Os homens fizeram 61% das reclamações, mas foram as mulheres as responsáveis pela maioria das denúncias sobre relacionamentos.

“Desde que surgiu o movimento contra o assédio MeToo, nos Estados Unidos, percebemos que a sociedade mudou e está mais atenta ao tema dos abusos”, diz Cassiano Machado, sócio da ICTS Protiviti.

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Nos últimos anos, a Operação Lava-Jato tem estimulado empresas de todos os portes a implementar um canal de denúncia anônima para identificar riscos de envolvimento em crimes como corrupção, fraudes e desvios de recursos.

Mas o maior número de relatos recebidos por esse meio diz respeito a assédio moral , sexual e preconceito, segundo levantamento da filial brasileira da consultoria americana de ética e compliance ICTS Protiviti, que administra no país canais de denúncia para 322 empresas.

As reclamações ligadas a problemas de relacionamento entre funcionários subiram 5,6 pontos percentuais em 2018 em comparação com 2017, atingindo 50,4% de um total de 75.000. Os homens fizeram 61% das reclamações, mas foram as mulheres as responsáveis pela maioria das denúncias sobre relacionamentos.

“Desde que surgiu o movimento contra o assédio MeToo, nos Estados Unidos, percebemos que a sociedade mudou e está mais atenta ao tema dos abusos”, diz Cassiano Machado, sócio da ICTS Protiviti.

Acompanhe tudo sobre:Assédio moralAssédio sexualComplianceOperação Lava JatoPreconceitos

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