Caos econômico deixa prédios vazios no Rio
São mais de 800 000 metros quadrados de escritórios de alto padrão desocupados na cidade — incluindo 12 prédios inteiros
marialuizafilgueiras
Publicado em 2 de novembro de 2017 às 06h23.
Última atualização em 5 de novembro de 2017 às 20h41.
O Rio de Janeiro já teve o metro quadrado mais disputado do país, dada a limitação geográfica para expansão do mercado imobiliário na cidade. Com prédios ocupados e pouca oferta nova, era difícil barganhar preço e espaço. Mas o caos econômico que tomou conta do estado fez essa realidade mudar. São mais de 800 000 metros quadrados de escritórios de alto padrão desocupados na cidade — incluindo 12 prédios inteiros, como o Edifício Serrador, o Eco Sapucaí e o Humaitá Corporate. Outros conseguiram apenas recentemente parte da ocupação, caso do Torre Almirante, que teve seis de seus 33 andares alugados. Um levantamento da consultoria Newmark Grubb mostra que, desde o ano passado, há mais devolução do que locação no segmento.
O Rio de Janeiro já teve o metro quadrado mais disputado do país, dada a limitação geográfica para expansão do mercado imobiliário na cidade. Com prédios ocupados e pouca oferta nova, era difícil barganhar preço e espaço. Mas o caos econômico que tomou conta do estado fez essa realidade mudar. São mais de 800 000 metros quadrados de escritórios de alto padrão desocupados na cidade — incluindo 12 prédios inteiros, como o Edifício Serrador, o Eco Sapucaí e o Humaitá Corporate. Outros conseguiram apenas recentemente parte da ocupação, caso do Torre Almirante, que teve seis de seus 33 andares alugados. Um levantamento da consultoria Newmark Grubb mostra que, desde o ano passado, há mais devolução do que locação no segmento.