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A BRF, o BTG e a boiada

A fabricante de alimentos BRF e o banco BTG Pactual romperam relações. O motivo? 1 010 cabeças de gado. A história começa em Mato Grosso. Os donos da fazenda em que os animais eram criados deviam 15 milhões de reais ao BTG. Como a dívida não foi paga, o banco assumiu o que considerava ser os bens dos fazendeiros — e a boiada entrou na conta. Mas o rebanho era […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 10h53.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h58.

A fabricante de alimentos BRF e o banco BTG Pactual romperam relações. O motivo? 1 010 cabeças de gado. A história começa em Mato Grosso. Os donos da fazenda em que os animais eram criados deviam 15 milhões de reais ao BTG. Como a dívida não foi paga, o banco assumiu o que considerava ser os bens dos fazendeiros — e a boiada entrou na conta. Mas o rebanho era da BRF e só estava sendo engordado na fazenda. A empresa, dona das marcas Perdigão e Sadia, pediu os animais de volta, mas o BTG bateu o pé e se recusou a devolvê-los. O caso, ou a vaca, foi parar nos tribunais. Em maio, a Justiça de São Paulo concedeu uma liminar favorável à BRF e mandou o BTG devolver os ruminantes. No fim do mês passado, o banco cumpriu a ordem judicial. Mas a BRF não esqueceu: excluiu o BTG de uma operação de emissão e recompra de bônus da companhia em maio. Na BRF, o banco ainda é visto como “parte contrária”. Procurados, BRF e BTG não comentaram a briga.

(Thiago Bronzatto)

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A fabricante de alimentos BRF e o banco BTG Pactual romperam relações. O motivo? 1 010 cabeças de gado. A história começa em Mato Grosso. Os donos da fazenda em que os animais eram criados deviam 15 milhões de reais ao BTG. Como a dívida não foi paga, o banco assumiu o que considerava ser os bens dos fazendeiros — e a boiada entrou na conta. Mas o rebanho era da BRF e só estava sendo engordado na fazenda. A empresa, dona das marcas Perdigão e Sadia, pediu os animais de volta, mas o BTG bateu o pé e se recusou a devolvê-los. O caso, ou a vaca, foi parar nos tribunais. Em maio, a Justiça de São Paulo concedeu uma liminar favorável à BRF e mandou o BTG devolver os ruminantes. No fim do mês passado, o banco cumpriu a ordem judicial. Mas a BRF não esqueceu: excluiu o BTG de uma operação de emissão e recompra de bônus da companhia em maio. Na BRF, o banco ainda é visto como “parte contrária”. Procurados, BRF e BTG não comentaram a briga.

(Thiago Bronzatto)

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