A agonia da OAS está perto do fim?
A construtora está em recuperação judicial desde 2015
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2018 às 08h48.
Em recuperação judicial (RJ) desde 2015, a construtora OAS teve um começo de ano difícil, em que chegou a atrasar por cinco meses o salário de executivos por causa de problemas no recebimento por projetos em andamento. Agora, seus executivos comemoram, discretamente, algumas boas notícias. O ano deverá fechar com receitas próximas de 2017 — 800 milhões de reais, ante 900 milhões no ano passado. Mas os 500 milhões de reais em novos projetos já asseguram faturamento de 1,2 bilhão de reais em 2019. O passo decisivo para sair da RJ deve vir no fim de outubro: a venda de sua participação na concessionária Invepar (gestora de Guarulhos). A OAS vai entregar sua fatia de 24,4% para abater parte dos 3,3 bilhões de reais que ainda tem em dívidas. Se a operação acontecer como esperado, o serviço anual da dívida passará de 200 milhões de reais para 12 milhões. Procurada, a OAS não comenta.
Em recuperação judicial (RJ) desde 2015, a construtora OAS teve um começo de ano difícil, em que chegou a atrasar por cinco meses o salário de executivos por causa de problemas no recebimento por projetos em andamento. Agora, seus executivos comemoram, discretamente, algumas boas notícias. O ano deverá fechar com receitas próximas de 2017 — 800 milhões de reais, ante 900 milhões no ano passado. Mas os 500 milhões de reais em novos projetos já asseguram faturamento de 1,2 bilhão de reais em 2019. O passo decisivo para sair da RJ deve vir no fim de outubro: a venda de sua participação na concessionária Invepar (gestora de Guarulhos). A OAS vai entregar sua fatia de 24,4% para abater parte dos 3,3 bilhões de reais que ainda tem em dívidas. Se a operação acontecer como esperado, o serviço anual da dívida passará de 200 milhões de reais para 12 milhões. Procurada, a OAS não comenta.