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Selic alta por mais tempo e foco nos bancos centrais

Confira as principais informações que impactaram o mercado neste início de fevereiro

(Marcello Casal jr/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2023 às 20h20.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2023 às 20h36.

Por Scarlet Yasmin*

EM FEVEREIRO: BANCOS CENTRAIS

Logo na primeira semana do mês tivemos dois anúncios relevantes para o mercado: foram divulgadas as decisões a respeito das taxas básicas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, realizadas no mesmo dia.

No Brasil, o COPOM decidiu manter a taxa Selic em 13,75% a.a (ao ano), mantendo a sua postura firmada no controle da inflação, ocasionando a redução da demanda, aumento no nível de desemprego e queda da atividade econômica. O Fomc (Equivalente ao COPOM no Brasil) decidiu por elevar a sua taxa básica de juros em 0,25%, mantendo uma postura mais rígida frente ao cenário econômico atual.

Há sinais de melhora na inflação norte-americana, contudo ainda em patamares elevados, entre 4,5% e 4,75%. Entre manutenções e elevações das taxas básica de juros, os investimentos em Renda Fixa atrelada a juros permanecem em seu melhor momento, panorama que pode se estender até o 4° trimestre de 2023.

VISÃO GERAL

As chances de uma recessão econômica global tornar-se uma realidade próxima diminuíram consideravelmente com as economias Europeia e Chinesa mostrando sinais de recuperação gradual.

A China vem freando suas duras políticas contra a COVID-19, retomando a mobilidade social e atividades de lazer - em especial a celebração do seu recente Ano Novo Lunar.

Já a Europa vem apresentando melhora nos seus indicadores de expectativas e confiança, em conjunto com um cenário mais positivo de oferta e preços de energia, assim como uma política expansionista nesse momento de retomada.

Os Estados Unidos mostram cenários de queda acentuada no consumo, em especial do setor de bens, tendo como consequência uma expectativa de crescimento menor e enfraquecendo o dólar no mundo. Além de alternar o fluxo de capital para as economias em destaque ao redor do globo.

Falando em Brasil, a situação segue com expectativas amparadas no retorno das atividades no Congresso. Espera-se que a casa coloque pautas relevantes para o cenário econômico. Mantendo os olhares nas discussões sobre arcabouço fiscal e política monetária.

*Scarlet Yasmin é Especialista em Investimentos pela Anbima e Bacharel em Administração de empresas. Atualmente é Diretora de Valores mobiliários na Flip investimentos e produtora de conteúdo de educação financeira.

Por Scarlet Yasmin*

EM FEVEREIRO: BANCOS CENTRAIS

Logo na primeira semana do mês tivemos dois anúncios relevantes para o mercado: foram divulgadas as decisões a respeito das taxas básicas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, realizadas no mesmo dia.

No Brasil, o COPOM decidiu manter a taxa Selic em 13,75% a.a (ao ano), mantendo a sua postura firmada no controle da inflação, ocasionando a redução da demanda, aumento no nível de desemprego e queda da atividade econômica. O Fomc (Equivalente ao COPOM no Brasil) decidiu por elevar a sua taxa básica de juros em 0,25%, mantendo uma postura mais rígida frente ao cenário econômico atual.

Há sinais de melhora na inflação norte-americana, contudo ainda em patamares elevados, entre 4,5% e 4,75%. Entre manutenções e elevações das taxas básica de juros, os investimentos em Renda Fixa atrelada a juros permanecem em seu melhor momento, panorama que pode se estender até o 4° trimestre de 2023.

VISÃO GERAL

As chances de uma recessão econômica global tornar-se uma realidade próxima diminuíram consideravelmente com as economias Europeia e Chinesa mostrando sinais de recuperação gradual.

A China vem freando suas duras políticas contra a COVID-19, retomando a mobilidade social e atividades de lazer - em especial a celebração do seu recente Ano Novo Lunar.

Já a Europa vem apresentando melhora nos seus indicadores de expectativas e confiança, em conjunto com um cenário mais positivo de oferta e preços de energia, assim como uma política expansionista nesse momento de retomada.

Os Estados Unidos mostram cenários de queda acentuada no consumo, em especial do setor de bens, tendo como consequência uma expectativa de crescimento menor e enfraquecendo o dólar no mundo. Além de alternar o fluxo de capital para as economias em destaque ao redor do globo.

Falando em Brasil, a situação segue com expectativas amparadas no retorno das atividades no Congresso. Espera-se que a casa coloque pautas relevantes para o cenário econômico. Mantendo os olhares nas discussões sobre arcabouço fiscal e política monetária.

*Scarlet Yasmin é Especialista em Investimentos pela Anbima e Bacharel em Administração de empresas. Atualmente é Diretora de Valores mobiliários na Flip investimentos e produtora de conteúdo de educação financeira.

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