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Os porquês de investir no FIP – Fundo de Investimento em Participações (Private Equity)

Enumeramos as vantagens do FIP para investidores, empresários e empresas investidas

Fundos imobiliários já respondem por 1/3 do AUM da Valora (Divulgação/Shutterstock)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2022 às 17h40.

Por Jair Lemes*

Fundo de Investimento em Participações (FIP) é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em companhias abertas, fechadas (sendo essas mais frequentes) ou sociedades limitadas, em fase de desenvolvimento.  O FIP também pode investir nessas empresas por meio de dívidas conversíveis – aquele tipo de dívida onde o FIP, no papel de investidor, decide se quer receber o dinheiro do “empréstimo” de volta ou converter o montante em participação da empresa, tornando-se sócio.

O FIP é constituído sob a forma de condomínio fechado, em que as cotas (representativas de participação no investidor do FIP) somente são resgatadas ao término de sua duração ou quando é deliberado em assembleia de cotistas a sua liquidação. Esses prazos geralmente ficam entre 7 e 10 anos, podendo ser mais longos.

O FIP tem que participar do processo decisório da companhia investida, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão por meio da:

  1. Detenção de ações que integrem o respectivo bloco de controle;
  2. Pela celebração de acordo de acionistas;
  3. Pela adoção de procedimento que assegure ao fundo efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão.

Busca-se criar valor para a companhia investida, por meio do desenvolvimento de seu negócio, bem como pela implementação de práticas de governança corporativa.

Os FIPs são classificados em categorias diferentes conforme a composição de sua carteira.

Os FIPs devem manter maior parte de seu patrimônio investido em ações, debêntures simples, bônus de subscrição ou outros títulos, além de valores mobiliários conversíveis ou permutáveis, em ações de emissão de companhias abertas ou fechadas. Também em títulos ou valores mobiliários representativos de participação em sociedades limitadas.

O FIP pode investir até 20% (ou mais, dependendo da modalidade do FIP) de seu capital subscrito em ativos no exterior, desde que tenham a mesma natureza econômica dos ativos acima mencionados. Adicionalmente, pode investir em cotas de outros FIP ou em cotas de fundos de ações.

O FIP que obtiver apoio financeiro direto de organismos de fomento está autorizado a contrair empréstimos, diretamente desses organismos de fomento, limitados ao montante correspondente a 30% dos ativos do fundo. Dessa maneira, o FIP é a única modalidade de fundo no Brasil que pode tomar empréstimos e isso, se bem feito, pode ajudar a melhorar a rentabilidade do fundo.

Vantagens dos FIPs para os investidores:

Vantagens para as empresas investidas pelos FIPs:

*Jair Lemes é diretor de gestão e CEO da Brava Capital, além de apresentador do quadro Capital Inteligente e Professor de Finanças na CFA Society Brasil. Lemes é administrador com MBA pela FIA / USP e Mestrado Profissionalizante em Gestão e Economia pela (ESA) IAE Université Pierre Mendès da França. Iniciou sua carreira em seguros na empresa espanhola Mapfre e trabalhou em países como Japão e Reino Unido no setor de telecomunicações e tecnologia. Trabalhou no Citibank nas áreas Operacional e de Produtos enquanto lecionava na universidade.

Por Jair Lemes*

Fundo de Investimento em Participações (FIP) é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em companhias abertas, fechadas (sendo essas mais frequentes) ou sociedades limitadas, em fase de desenvolvimento.  O FIP também pode investir nessas empresas por meio de dívidas conversíveis – aquele tipo de dívida onde o FIP, no papel de investidor, decide se quer receber o dinheiro do “empréstimo” de volta ou converter o montante em participação da empresa, tornando-se sócio.

O FIP é constituído sob a forma de condomínio fechado, em que as cotas (representativas de participação no investidor do FIP) somente são resgatadas ao término de sua duração ou quando é deliberado em assembleia de cotistas a sua liquidação. Esses prazos geralmente ficam entre 7 e 10 anos, podendo ser mais longos.

O FIP tem que participar do processo decisório da companhia investida, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão por meio da:

  1. Detenção de ações que integrem o respectivo bloco de controle;
  2. Pela celebração de acordo de acionistas;
  3. Pela adoção de procedimento que assegure ao fundo efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão.

Busca-se criar valor para a companhia investida, por meio do desenvolvimento de seu negócio, bem como pela implementação de práticas de governança corporativa.

Os FIPs são classificados em categorias diferentes conforme a composição de sua carteira.

Os FIPs devem manter maior parte de seu patrimônio investido em ações, debêntures simples, bônus de subscrição ou outros títulos, além de valores mobiliários conversíveis ou permutáveis, em ações de emissão de companhias abertas ou fechadas. Também em títulos ou valores mobiliários representativos de participação em sociedades limitadas.

O FIP pode investir até 20% (ou mais, dependendo da modalidade do FIP) de seu capital subscrito em ativos no exterior, desde que tenham a mesma natureza econômica dos ativos acima mencionados. Adicionalmente, pode investir em cotas de outros FIP ou em cotas de fundos de ações.

O FIP que obtiver apoio financeiro direto de organismos de fomento está autorizado a contrair empréstimos, diretamente desses organismos de fomento, limitados ao montante correspondente a 30% dos ativos do fundo. Dessa maneira, o FIP é a única modalidade de fundo no Brasil que pode tomar empréstimos e isso, se bem feito, pode ajudar a melhorar a rentabilidade do fundo.

Vantagens dos FIPs para os investidores:

Vantagens para as empresas investidas pelos FIPs:

*Jair Lemes é diretor de gestão e CEO da Brava Capital, além de apresentador do quadro Capital Inteligente e Professor de Finanças na CFA Society Brasil. Lemes é administrador com MBA pela FIA / USP e Mestrado Profissionalizante em Gestão e Economia pela (ESA) IAE Université Pierre Mendès da França. Iniciou sua carreira em seguros na empresa espanhola Mapfre e trabalhou em países como Japão e Reino Unido no setor de telecomunicações e tecnologia. Trabalhou no Citibank nas áreas Operacional e de Produtos enquanto lecionava na universidade.

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