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Onde investir nos próximos 10 anos

O que falamos para o investidor brasileiro é que o tempo passa rápido e é incerto. Com isso, precisamos adaptar a cultura de investimento em passos práticos

BDRs (Jesada Wongsa / EyeEm/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2021 às 18h37.

Última atualização em 24 de maio de 2021 às 18h45.

Por: Bernardo Goldsztajn

Prezado leitor, poderíamos fazer um exercício?

Se fôssemos voltar no tempo, onde você estava há 10 anos? Se você fosse um investidor, quais seriam suas alocações?

Vamos ilustrar como era a situação econômica do Brasil e do exterior à época.

O Brasil, no final de 2011, a paridade cambial do dólar americano perante o real era de R$ 1.85. A taxa básica de juros Selic havia finalizado o ano em 11%.

Bolsa, e o índice Ibovespa em 56.754 pontos, equivalente à (-18.1%).

Já nos EUA, o ano era estável, taxa de juros praticamente zero e o plano era de estímulo para recuperação da atividade econômica causada há poucos anos, devido à crise de 2008.

À época, as opções de investimentos domésticos eram muito mais limitadas que hoje, e, apesar de uma paridade cambial baixa, poucos brasileiros remetiam suas divisas para o exterior com o objetivo de diversificação de investimentos. Não existiam fundos de ETF’s, criptomoedas; entre outras estratégias triviais ou quase obrigatórias em uma montagem de portfólio que busca ativos descorrelacionados

Viajando no tempo, agora, nós vamos para o futuro. Quais são os próximos passos, para daqui a 10 anos?

O que podemos falar do investidor brasileiro é que o tempo passa rápido e é incerto, com isso, necessitamos adaptar a cultura de investimentos em alguns passos práticos: o passado é incerto, o longo prazo pode ser daqui apenas um ano e o nosso futuro? Sim, podemos estar mortos!

Contudo, a grande regra do investidor de longo prazo é, justamente, manter o mantra da disciplina, racionalidade e da perpetuidade dos juros compostos para poder, finalmente, obter seus objetivos. Sim, tudo isso é possível!

Hoje, nós temos fundos temáticos atrelados às commodities, até mesmo a cannabis. Em 2011, por exemplo, isso seria um assunto inexistente. Hoje, cada vez mais os investimentos alternativos estão sendo popularizados, segmentos novos sendo conhecidos, como; Venture Capital, PE’s Private Equities, Recuperação Judicial (Distressed Assets), Precatórios, entre outras estratégias. Sem falar nos investimentos tradicionais e atemporais como imóveis, renda fixa, renda variável, ou qualquer outra classe de ativo que você julgue como tradicional.

Hoje, conhecendo o mercado, eu considero os próximos 10 anos um prazo de investimentos a médio prazo. Levando em questão que nos próximos 20 anos pode-se conquistar excelentes objetivos reais.

A principal estratégia para você ser feliz com seus investimentos é traçar planos adequados ao seu perfil de risco. A jornada fantástica do investidor é tomar riscos com estratégia e resiliência.

Eu desejo que, a partir de um plano bem traçado de investimento, você entenda todas essas considerações sobre o tempo e suas surpresas boas e ruins sobre sua carteira de alocações. Invista nos próximos 10 anos, e depois você descobrirá se é um investimento de médio prazo ou longo.

Vamos conversar em um futuro próximo?

*Bernardo Goldsztajn é Head de Wealth Management na Constância Investimentos. Com mais de 20 anos atuando no mercado financeiro, consultor de valores mobiliários pela CVM e formação com MBA pelo IBMEC. A área de Gestão de Patrimônio da Constância Investimentos é independente, com gestão de ativos domésticos e gestão internacional.

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Por: Bernardo Goldsztajn

Prezado leitor, poderíamos fazer um exercício?

Se fôssemos voltar no tempo, onde você estava há 10 anos? Se você fosse um investidor, quais seriam suas alocações?

Vamos ilustrar como era a situação econômica do Brasil e do exterior à época.

O Brasil, no final de 2011, a paridade cambial do dólar americano perante o real era de R$ 1.85. A taxa básica de juros Selic havia finalizado o ano em 11%.

Bolsa, e o índice Ibovespa em 56.754 pontos, equivalente à (-18.1%).

Já nos EUA, o ano era estável, taxa de juros praticamente zero e o plano era de estímulo para recuperação da atividade econômica causada há poucos anos, devido à crise de 2008.

À época, as opções de investimentos domésticos eram muito mais limitadas que hoje, e, apesar de uma paridade cambial baixa, poucos brasileiros remetiam suas divisas para o exterior com o objetivo de diversificação de investimentos. Não existiam fundos de ETF’s, criptomoedas; entre outras estratégias triviais ou quase obrigatórias em uma montagem de portfólio que busca ativos descorrelacionados

Viajando no tempo, agora, nós vamos para o futuro. Quais são os próximos passos, para daqui a 10 anos?

O que podemos falar do investidor brasileiro é que o tempo passa rápido e é incerto, com isso, necessitamos adaptar a cultura de investimentos em alguns passos práticos: o passado é incerto, o longo prazo pode ser daqui apenas um ano e o nosso futuro? Sim, podemos estar mortos!

Contudo, a grande regra do investidor de longo prazo é, justamente, manter o mantra da disciplina, racionalidade e da perpetuidade dos juros compostos para poder, finalmente, obter seus objetivos. Sim, tudo isso é possível!

Hoje, nós temos fundos temáticos atrelados às commodities, até mesmo a cannabis. Em 2011, por exemplo, isso seria um assunto inexistente. Hoje, cada vez mais os investimentos alternativos estão sendo popularizados, segmentos novos sendo conhecidos, como; Venture Capital, PE’s Private Equities, Recuperação Judicial (Distressed Assets), Precatórios, entre outras estratégias. Sem falar nos investimentos tradicionais e atemporais como imóveis, renda fixa, renda variável, ou qualquer outra classe de ativo que você julgue como tradicional.

Hoje, conhecendo o mercado, eu considero os próximos 10 anos um prazo de investimentos a médio prazo. Levando em questão que nos próximos 20 anos pode-se conquistar excelentes objetivos reais.

A principal estratégia para você ser feliz com seus investimentos é traçar planos adequados ao seu perfil de risco. A jornada fantástica do investidor é tomar riscos com estratégia e resiliência.

Eu desejo que, a partir de um plano bem traçado de investimento, você entenda todas essas considerações sobre o tempo e suas surpresas boas e ruins sobre sua carteira de alocações. Invista nos próximos 10 anos, e depois você descobrirá se é um investimento de médio prazo ou longo.

Vamos conversar em um futuro próximo?

*Bernardo Goldsztajn é Head de Wealth Management na Constância Investimentos. Com mais de 20 anos atuando no mercado financeiro, consultor de valores mobiliários pela CVM e formação com MBA pelo IBMEC. A área de Gestão de Patrimônio da Constância Investimentos é independente, com gestão de ativos domésticos e gestão internacional.

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