Não seja como Warren Buffet
Antecipe-se aos institucionais e aumente a performance do seu portfólio com este ativo
Panorama Econômico
Publicado em 24 de julho de 2023 às 14h49.
No portfólio de Warren Buffet, as ações da Apple destacam-se como a maior posição, representando 47.8% da carteira investida em ações da Berkshire Hathaway.
O que muitos não sabem é que a primeira compra de ações da Apple foi apenas em 2016. O lendário investidor admitiu ter se arrependido de não ter comprado as ações da empresa na década de 1990 por desconhecer o modelo de negócios e ter dificuldade em analisar empresas de tecnologia.
Albert Einstein disse “Aquele que se fecha para as possibilidades, perde a oportunidade de expandir sua compreensão do mundo”. Minha percepção é que ouviremos muitas declarações futuras de arrependimento de investidores que se negaram a ampliar seus horizontes, estudar e entender uma nova tecnologia e classe de ativo: o Bitcoin.
É verdade que se trata de um ativo volátil, jovem e ainda pouco conhecido. Mas, negar sua inovação e novas possibilidades, é se fechar para o novo.
Um estudo realizado considerando três janelas de tempo diferentes – 2020 a 2023, 2017 a 2022 e 2012 a 2022 – revelou que o Bitcoin foi o ativo com a melhor performance ajustada ao risco (afinal, olhar rentabilidade sem considerar o risco seria um erro), superando as commodities, ouro, ações e todos os demais índices.
Uma ótima métrica para avaliar fundos e ativos é o Sortino Ratio; um indicador que ajusta o retorno pela volatidade, mas considera apenas a volatilidade negativa (quedas). Perceba como em diferentes janelas, o Bitcoin se sobressai aos demais.
Estamos vivendo uma das poucas oportunidades onde o investidor pessoa física é capaz de antecipar-se ao que os grandes institucionais farão num futuro breve.
Em fevereiro deste ano, o Fed divulgou um paper sobre o Bitcoin, comparando-o com os metais preciosos e afirmou que a criptomoeda possui as mesmas características do ouro. Ainda mais recente, o CEO da BlackRock, Larry Fink, disse que o Bitcoin é uma alternativa ao ouro como reserva de valor. Além disso, ele destacou a natureza internacional do Bitcoin.
O aumento do interesse dos grandes players é claro. O Deustche Bank fez um pedido para realizar custódia de criptomoedas, o banco europeu Santander publicou artigo sobre a Lightning, as gestoras Fidelity e Blackrock entraram com pedido de aprovação de um ETF Spot do Bitcoin.
Esqueça as promessas de retorno mirabolante. A riqueza é resultado de trabalho associado a um portfolio diversificado que respeita os ciclos de mercado. Mas, dentro deste portfólio, minha sugestão é que o desconhecimento e o preconceito não te impeçam de considerar esse ativo que promete ser tão revolucionário.
Autor: Renan Zanella é administrador pela USP, certificado como analista pelo CFA Institute e consultor CFP® pela Planejar. Trabalhou no segmento Private em banco, corretora, casa de research e atualmente é estrategista na Zanella Wealth.
No portfólio de Warren Buffet, as ações da Apple destacam-se como a maior posição, representando 47.8% da carteira investida em ações da Berkshire Hathaway.
O que muitos não sabem é que a primeira compra de ações da Apple foi apenas em 2016. O lendário investidor admitiu ter se arrependido de não ter comprado as ações da empresa na década de 1990 por desconhecer o modelo de negócios e ter dificuldade em analisar empresas de tecnologia.
Albert Einstein disse “Aquele que se fecha para as possibilidades, perde a oportunidade de expandir sua compreensão do mundo”. Minha percepção é que ouviremos muitas declarações futuras de arrependimento de investidores que se negaram a ampliar seus horizontes, estudar e entender uma nova tecnologia e classe de ativo: o Bitcoin.
É verdade que se trata de um ativo volátil, jovem e ainda pouco conhecido. Mas, negar sua inovação e novas possibilidades, é se fechar para o novo.
Um estudo realizado considerando três janelas de tempo diferentes – 2020 a 2023, 2017 a 2022 e 2012 a 2022 – revelou que o Bitcoin foi o ativo com a melhor performance ajustada ao risco (afinal, olhar rentabilidade sem considerar o risco seria um erro), superando as commodities, ouro, ações e todos os demais índices.
Uma ótima métrica para avaliar fundos e ativos é o Sortino Ratio; um indicador que ajusta o retorno pela volatidade, mas considera apenas a volatilidade negativa (quedas). Perceba como em diferentes janelas, o Bitcoin se sobressai aos demais.
Estamos vivendo uma das poucas oportunidades onde o investidor pessoa física é capaz de antecipar-se ao que os grandes institucionais farão num futuro breve.
Em fevereiro deste ano, o Fed divulgou um paper sobre o Bitcoin, comparando-o com os metais preciosos e afirmou que a criptomoeda possui as mesmas características do ouro. Ainda mais recente, o CEO da BlackRock, Larry Fink, disse que o Bitcoin é uma alternativa ao ouro como reserva de valor. Além disso, ele destacou a natureza internacional do Bitcoin.
O aumento do interesse dos grandes players é claro. O Deustche Bank fez um pedido para realizar custódia de criptomoedas, o banco europeu Santander publicou artigo sobre a Lightning, as gestoras Fidelity e Blackrock entraram com pedido de aprovação de um ETF Spot do Bitcoin.
Esqueça as promessas de retorno mirabolante. A riqueza é resultado de trabalho associado a um portfolio diversificado que respeita os ciclos de mercado. Mas, dentro deste portfólio, minha sugestão é que o desconhecimento e o preconceito não te impeçam de considerar esse ativo que promete ser tão revolucionário.
Autor: Renan Zanella é administrador pela USP, certificado como analista pelo CFA Institute e consultor CFP® pela Planejar. Trabalhou no segmento Private em banco, corretora, casa de research e atualmente é estrategista na Zanella Wealth.