Diversificação na classe da renda fixa
O ditado “não coloque todos os ovos na mesma cesta” já alerta: sem diversificação é mais difícil obter segurança
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2022 às 17h25.
Última atualização em 26 de outubro de 2022 às 17h27.
Com certeza você já ouviu alguém falando para não colocar todos os ovos em uma mesma cesta ou não depositar todas as suas expectativas em um único lugar. Se contamos com apenas uma opção, e algo dá errado, perdemos tudo o que poupamos até agora.
Apesar do conceito de diversificação ser quase intuitivo, quando estamos falando de carteiras de investimentos, variar apenas entre diferentes tipos de ativos pode não ser o suficiente.
Para definir a combinação ideal de ativos que considera o controle dos riscos, produtos variados, potencial de rendimento e o tempo de cada investimento é preciso muito conhecimento sobre o mercado e os produtos financeiros.
Classe de ativos
Entre os diferentes tipos de ativos que podem compor a carteira de investimento - como renda fixa, ações, dólar e fundos multimercados - ainda é preciso estar atento as movimentações da taxa de juros. A forma como este componente se movimenta determina a rentabilidade de diversos ativos financeiros, inclusive quando observamos ativos distintos de uma mesma classe; como os investimentos em renda fixa.
Ao escolher um título entre as infinitas opções oferecidas no mercado de capitais é necessário ter clareza sobre como os indexadores de cada ativo funcionam para projetar a rentabilidade esperada naquele investimento.
Por mais que o mercado forma uma expectativa para a inflação e para a taxa de juros, sempre existe a possibilidade de mudanças que impactem nessas expectativas. Alguma vezes, mudanças avassaladoras acontecem sem muito sinais prévios - como a pandemia mundial do Covid-19 e a guerra entre a Rússia e Ucrânia. Entretanto, com uma boa estratégia de diversificação é possível equilibrar os diferentes possíveis resultados de forma que os malefícios sejam reduzidos.
Sendo assim, é primordial haver uma diversificação desses indexadores dentro da renda fixa, ou seja, escolher ativos pós-fixados, que acompanham os juros, pré-fixados, uma vez que eles podem baixar e aqueles atrelados à inflação, de forma a se proteger das altas de preços no país. Essa combinação vai possibilitar um maior controle de risco de mercado no tocante às oscilações dessas taxas
Agora a combinação e a proporção dentro da carteira de investimentos vão depender do perfil e dos objetivos de cada investidor. Contar uma consultoria especializada nesse sentido pode fazer total diferença no longo prazo.
Augusto Mergulhão, CFP®, sócio proprietário da Andaluz Investimentos.
Com certeza você já ouviu alguém falando para não colocar todos os ovos em uma mesma cesta ou não depositar todas as suas expectativas em um único lugar. Se contamos com apenas uma opção, e algo dá errado, perdemos tudo o que poupamos até agora.
Apesar do conceito de diversificação ser quase intuitivo, quando estamos falando de carteiras de investimentos, variar apenas entre diferentes tipos de ativos pode não ser o suficiente.
Para definir a combinação ideal de ativos que considera o controle dos riscos, produtos variados, potencial de rendimento e o tempo de cada investimento é preciso muito conhecimento sobre o mercado e os produtos financeiros.
Classe de ativos
Entre os diferentes tipos de ativos que podem compor a carteira de investimento - como renda fixa, ações, dólar e fundos multimercados - ainda é preciso estar atento as movimentações da taxa de juros. A forma como este componente se movimenta determina a rentabilidade de diversos ativos financeiros, inclusive quando observamos ativos distintos de uma mesma classe; como os investimentos em renda fixa.
Ao escolher um título entre as infinitas opções oferecidas no mercado de capitais é necessário ter clareza sobre como os indexadores de cada ativo funcionam para projetar a rentabilidade esperada naquele investimento.
Por mais que o mercado forma uma expectativa para a inflação e para a taxa de juros, sempre existe a possibilidade de mudanças que impactem nessas expectativas. Alguma vezes, mudanças avassaladoras acontecem sem muito sinais prévios - como a pandemia mundial do Covid-19 e a guerra entre a Rússia e Ucrânia. Entretanto, com uma boa estratégia de diversificação é possível equilibrar os diferentes possíveis resultados de forma que os malefícios sejam reduzidos.
Sendo assim, é primordial haver uma diversificação desses indexadores dentro da renda fixa, ou seja, escolher ativos pós-fixados, que acompanham os juros, pré-fixados, uma vez que eles podem baixar e aqueles atrelados à inflação, de forma a se proteger das altas de preços no país. Essa combinação vai possibilitar um maior controle de risco de mercado no tocante às oscilações dessas taxas
Agora a combinação e a proporção dentro da carteira de investimentos vão depender do perfil e dos objetivos de cada investidor. Contar uma consultoria especializada nesse sentido pode fazer total diferença no longo prazo.
Augusto Mergulhão, CFP®, sócio proprietário da Andaluz Investimentos.