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Crônicas de mercado: Erro de planejamento?

“As pessoas não planejam errar, erram por não se planejar”

Dinheiro: ainda vemos como o termo “planejamento financeiro” parece de outro mundo. (Getty Images/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 3 de maio de 2023 às 14h26.

Por Rita de Cassia Roggieri*

“As pessoas não planejam errar, erram por não se planejar”, com certeza já devemos ter ouvido essa frase dezenas de vezes, hoje ela é muito disseminada e ainda assim vemos como o termo “planejamento financeiro” parece de outro mundo.

Desde muito cedo somos expostos a comerciais e propagandas que nos bombardeiam a sensação do “ter”, nosso cérebro é induzido a pensar que quanto mais coisas temos no momento mais felizes seremos. Caso o caro leitor e leitora queira fazer um teste, mostre um chocolate ou uma bala a uma criança, e pergunte se ela quer esse único doce no momento, ou se estaria disposta a esperar dois dias para ganhar dois.

O grande erro que pode ser observado é a falta de perspectiva, você não vai ficar mais pobre porque tomou uma cerveja no final de semana ou uma comida diferente, mas a repetição exagerada de comportamentos ruins com certeza vai corroer o seu dinheiro. Se perguntarmos às pessoas, quantas tem reserva de emergência, algumas talvez não saibam o que é e outras como começar, estamos sempre vivendo o aqui e agora.

O planejar é muito mais do que ter uma planilha ou um caderninho com as contas, mas pode- se dizer que quem tem já está um passo à frente. Estar planejado tem a ver com estabelecer e perseguir metas e objetivos, começar pelos básicos e ir caminhando.

Vejamos isso um pouco na prática, acima falamos de reserva de emergência, o conceito é simples: uma reserva de dinheiro, que usualmente representa entre 3 e 12 meses de contas mensais pagas, que deve ser guardada para quando uma situação emergencial, como por exemplo perder o emprego, ou um conserto na casa ou carro que sejam realmente necessários. Esse tipo de dinheiro precisa estar investido em algo que seja totalmente sem risco e com razoável facilidade de retirada, afinal pensando num caso de desemprego, as contas não vão esperar um mês a mais para serem pagas.

Aí vem o segundo problema, quando falamos em facilidade de retirada e sem riscos, normalmente o primeiro pensamento que vem a mente é “poupança”.  Não entenda mal, se alguém tem dinheiro guardado na poupança já está fazendo progresso, mas com as opções que o mercado oferece é possível obter retornos melhores e com risco baixíssimo investindo no tesouro direto ou em fundos de renda fixa. Esses produtos muitas vezes permitem que o investidor vá investindo de acordo com suas economias, não precisando juntar grandes valores para um começo.

A reserva de emergência é o primeiro passo a ser construído, pois sem ela, em caso de emergência, o investidor pode ter que para de construir todo o resto, mas obviamente ela não é o único passo.

Após planejar o que chamamos de curtíssimo prazo, vamos planejar o “longuíssimo prazo”, em outras palavras, a aposentadoria. Algo que muitas vezes não gostamos de pensar pois parece uma coisa distante, algo que “não seria aproveitado”.

Mas voltando ao começo do texto, não planejar o futuro é mais uma chance de errar, pois numa época em que não temos mais as mesmas forças é interessante chegar em um bom estado e sem precisar renunciar ao padrão de vida. Existem algumas formas de trabalhar esse dinheiro de longuíssimo prazo, o mais comum e mais usado são os fundos de previdência, que costumam ser uma forma relativamente fácil de investir pensando no futuro, com incentivo de imposto de renda (para investidores que realmente pretendem utilizar esses fundos para longevidade) e podendo programar mensalmente as contribuições.

Outra forma para investidores mais arrojados, e com tempo para esse investimento, é a composição de uma carteira de ações e fundos imobiliários que paguem bons dividendos, que são reinvestidos, aumentando assim o número de dividendos recebidos.

Claro que nem tudo são obrigações com curtíssimo e longuíssimo prazo, no processo, há espaço e opções de mercado, para pensar em objetivos de médio prazo, como exemplo uma viagem, a compra de um imóvel ou automóvel.

Mas aí você poderia dizer: “ok, você nos disse o que pode ser feito e onde poderia estar investido pensando em cada objetivo, mas como decidir diante das inúmeras opções que o mercado apresenta qual a melhor escolha para mim?” É onde entra nosso trabalho na Ecta Invest, venha tomar um café com a gente, nos conte seus objetivos, e vamos investir nos lugares corretos juntos.

*Rita de Cassia Roggieritrabalha no mercado financeiro a mais de 40 anos, dos quais 26 anos no Republic National Bank of New York, 14 anos para o Banque Privéte Edmond de Rothschild,  dos quais 7 anos no Uruguai. Passagem de 5 anos na Taler Gestão de Patrimônio, para finalmente se dedicar ao negócio que acredita, como consultora de Investimentos sendo CEO da Ecta Invest, uma consultoria voltada unicamente para o cliente(a). Sua experiência sempre foi em Private Banking mercado internacional, e nos últimos 8 anos no mercado local.

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Por Rita de Cassia Roggieri*

“As pessoas não planejam errar, erram por não se planejar”, com certeza já devemos ter ouvido essa frase dezenas de vezes, hoje ela é muito disseminada e ainda assim vemos como o termo “planejamento financeiro” parece de outro mundo.

Desde muito cedo somos expostos a comerciais e propagandas que nos bombardeiam a sensação do “ter”, nosso cérebro é induzido a pensar que quanto mais coisas temos no momento mais felizes seremos. Caso o caro leitor e leitora queira fazer um teste, mostre um chocolate ou uma bala a uma criança, e pergunte se ela quer esse único doce no momento, ou se estaria disposta a esperar dois dias para ganhar dois.

O grande erro que pode ser observado é a falta de perspectiva, você não vai ficar mais pobre porque tomou uma cerveja no final de semana ou uma comida diferente, mas a repetição exagerada de comportamentos ruins com certeza vai corroer o seu dinheiro. Se perguntarmos às pessoas, quantas tem reserva de emergência, algumas talvez não saibam o que é e outras como começar, estamos sempre vivendo o aqui e agora.

O planejar é muito mais do que ter uma planilha ou um caderninho com as contas, mas pode- se dizer que quem tem já está um passo à frente. Estar planejado tem a ver com estabelecer e perseguir metas e objetivos, começar pelos básicos e ir caminhando.

Vejamos isso um pouco na prática, acima falamos de reserva de emergência, o conceito é simples: uma reserva de dinheiro, que usualmente representa entre 3 e 12 meses de contas mensais pagas, que deve ser guardada para quando uma situação emergencial, como por exemplo perder o emprego, ou um conserto na casa ou carro que sejam realmente necessários. Esse tipo de dinheiro precisa estar investido em algo que seja totalmente sem risco e com razoável facilidade de retirada, afinal pensando num caso de desemprego, as contas não vão esperar um mês a mais para serem pagas.

Aí vem o segundo problema, quando falamos em facilidade de retirada e sem riscos, normalmente o primeiro pensamento que vem a mente é “poupança”.  Não entenda mal, se alguém tem dinheiro guardado na poupança já está fazendo progresso, mas com as opções que o mercado oferece é possível obter retornos melhores e com risco baixíssimo investindo no tesouro direto ou em fundos de renda fixa. Esses produtos muitas vezes permitem que o investidor vá investindo de acordo com suas economias, não precisando juntar grandes valores para um começo.

A reserva de emergência é o primeiro passo a ser construído, pois sem ela, em caso de emergência, o investidor pode ter que para de construir todo o resto, mas obviamente ela não é o único passo.

Após planejar o que chamamos de curtíssimo prazo, vamos planejar o “longuíssimo prazo”, em outras palavras, a aposentadoria. Algo que muitas vezes não gostamos de pensar pois parece uma coisa distante, algo que “não seria aproveitado”.

Mas voltando ao começo do texto, não planejar o futuro é mais uma chance de errar, pois numa época em que não temos mais as mesmas forças é interessante chegar em um bom estado e sem precisar renunciar ao padrão de vida. Existem algumas formas de trabalhar esse dinheiro de longuíssimo prazo, o mais comum e mais usado são os fundos de previdência, que costumam ser uma forma relativamente fácil de investir pensando no futuro, com incentivo de imposto de renda (para investidores que realmente pretendem utilizar esses fundos para longevidade) e podendo programar mensalmente as contribuições.

Outra forma para investidores mais arrojados, e com tempo para esse investimento, é a composição de uma carteira de ações e fundos imobiliários que paguem bons dividendos, que são reinvestidos, aumentando assim o número de dividendos recebidos.

Claro que nem tudo são obrigações com curtíssimo e longuíssimo prazo, no processo, há espaço e opções de mercado, para pensar em objetivos de médio prazo, como exemplo uma viagem, a compra de um imóvel ou automóvel.

Mas aí você poderia dizer: “ok, você nos disse o que pode ser feito e onde poderia estar investido pensando em cada objetivo, mas como decidir diante das inúmeras opções que o mercado apresenta qual a melhor escolha para mim?” É onde entra nosso trabalho na Ecta Invest, venha tomar um café com a gente, nos conte seus objetivos, e vamos investir nos lugares corretos juntos.

*Rita de Cassia Roggieritrabalha no mercado financeiro a mais de 40 anos, dos quais 26 anos no Republic National Bank of New York, 14 anos para o Banque Privéte Edmond de Rothschild,  dos quais 7 anos no Uruguai. Passagem de 5 anos na Taler Gestão de Patrimônio, para finalmente se dedicar ao negócio que acredita, como consultora de Investimentos sendo CEO da Ecta Invest, uma consultoria voltada unicamente para o cliente(a). Sua experiência sempre foi em Private Banking mercado internacional, e nos últimos 8 anos no mercado local.

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