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Como gerar valor além da alocação de recursos tradicional?

Em determinados cenários, os chamados “investimentos tradicionais” nem sempre são suficientes para atender as necessidades dos investidores

Investimentos: "Os chamados “investimentos tradicionais” (ações e renda fixa) nem sempre são suficientes para atender as necessidades e demandas dos investidores" (Germano Lüders/Exame)
Investimentos: "Os chamados “investimentos tradicionais” (ações e renda fixa) nem sempre são suficientes para atender as necessidades e demandas dos investidores" (Germano Lüders/Exame)
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Panorama Econômico

Publicado em 26 de outubro de 2020 às, 14h28.

Um dos grandes desafios históricos que se apresenta aos gestores de recursos é a tradução de cenários e previsões econômicos em decisões de investimento adequadas ao planejamento traçado. Neste contexto, os chamados “investimentos tradicionais” (ações e renda fixa), nem sempre são suficientes para atender as necessidades e demandas dos investidores.

Desde a fundação da Mogno, buscamos ter um olhar muito atento para ativos que complementam a alocação tradicional de recursos, os chamados “investimentos alternativos”: imobiliário, private equity, venture capital, investimentos internacionais, entre outros.

Em 2015 esse estava longe de ser um trabalho fácil, afinal, tínhamos um competidor de peso: o CDI – que na época rodava na casa de 15% ao ano.

Naquele momento uma pergunta aparecia com frequência: “Qual o nível de retorno exigido por um investidor para decidir alocar seu capital em um projeto sem liquidez, volátil e com risco de crédito?”. Certamente os retornos exigidos seriam altos, bem altos, reduzindo a atratividade de boa parte deles. Apesar do enorme desafio, nos mantivemos firmes nessa missão de promover e conscientizar nossos clientes da importância dessas classes de ativos em um horizonte de longo prazo.

Passados poucos anos, entramos em um momento de mercado completamente diferente daquele de 2015: taxas de juros mundiais nos menores níveis já vistos e abundância de liquidez mostram, de maneira quase óbvia, o valor e a necessidade de encontrar alternativas à segurança e o conforto da renda fixa.

De maneira natural, esse movimento foi progressivamente sendo adotado por toda indústria bancária, incentivado tanto pela redução da taxa de juros quanto pela concorrência e enorme disponibilidade de produtos oferecidos via plataformas digitais. É incontestável que a democratização do acesso aos mais diversos mercados, produtos e gestores caminha a passos largos, mas ainda estamos no começo de uma longa caminhada.

À primeira vista, esse novo cenário poderia gerar algum desânimo ao acharmos que nosso diferencial competitivo foi reduzido, mas isso não é bem verdade. Com o aumento brusco na quantidade e na complexidade das possibilidades de investimento, o desafio da vez é saber separar as boas oportunidades das não tão boas. Neste desafio, o trabalho de aconselhamento profissional e a longa experiência da Mogno em investimentos alternativos tornaram-se ainda mais relevantes.

Além de termos visto o mercado chancelar muitas de nossas teses históricas, todos os anos de suor, trabalho, estudo e criação de relacionamentos com gestoras alternativas ao redor do mundo nos permitiram adquirir uma vasta experiência neste mercado antes mesmo dele existir no Brasil.

O emprego cotidiano dessa experiência é refletido por meio da análise e recomendação de diversas oportunidades diferenciadas de investimento nos últimos anos, que complementam e agregam diversificação e rentabilidade nos nossos mandatos de gestão patrimonial.

Desta forma, conseguimos inverter a lógica e transformar o desafio de conectar as mais diversas necessidades e demandas de alocação no mais claro diferencial competitivo de geração de valor na grande e complexa oferta de oportunidades de investimento alternativos globais.

Marcelo Lichtenstein, CFP® é sócio e responsável pelo relacionamento com os clientes da Mogno Capital. Possui mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro lidando diretamente com famílias de alto patrimônio. É formado em administração de empresas pela EAESP/FGV.

Thiago Picanço. CGA, CAIA, CFA® é sócio e responsável pela alocação de recursos da Mogno Capital. Possui vasta experiência e conhecimento nas mais diversas classes de ativos nacionais e internacionais. É formado em Engenharia Civil pela USP.

Criada em 2015, a Mogno Capital é uma gestora independente, sem vínculos com instituições financeiras, com atuação em gestão patrimonial e de fundos, e com cerca de 3 bilhões de reais sob gestão.