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Educação financeira para crianças e adolescentes: qual o panorama no Brasil?

A educação financeira para crianças é um tema cada vez mais presente na sociedade. Confira o panorama desse cenário e saiba como ajudar a melhorá-lo!

Educação financeira para crianças: confira o panorama desse cenário e saiba como ajudar a melhorá-lo (JGI/Jamie Grill/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 14 de maio de 2024 às 15h33.

Apesar do aumento do número de investidores no Brasil, a educação financeira para crianças e adolescentes ainda é um tema pouco explorado no país. No entanto, o ensino sobre finanças, tanto nas escolas quanto em casa, é um processo que impacta toda a família.

Afinal, jovens que recebem esse tipo de educação tendem a lidar melhor com as finanças familiares. A medida também é importante para que elas tenham um futuro financeiro mais tranquilo e estável.

Nesse sentido, conhecer o panorama da educação financeira para crianças e jovens no Brasil é relevante para definir suas estratégias de atuação como advisor. Continue a leitura e entenda!

Como está a educação financeira de crianças e adolescentes no Brasil?

Em 2017, o Ministério da Educação (MEC) instituiu a educação financeira como tema obrigatório no ensino fundamental. No ano seguinte, a entidade estendeu a regra para os alunos do nível médio.

Contudo, a educação financeira não consta como uma matéria específica nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na prática, ela é um dos temas a serem trabalhados nas aulas de matemática.

Nesse contexto, o ensino sobre finanças tende a não ser tão efetivo quanto seria se a abordagem fosse feita em uma disciplina regular. A razão é que a educação financeira envolve comportamento, além de cálculo.

Então, após concluir o ensino médio, os jovens ainda costumam ter dificuldades para entender e aplicar os conceitos da educação financeira na sua rotina. Apesar do panorama educacional, uma pesquisa realizada pelo Serasa mostrou que 85% dos pais ensinam aos filhos a importância de ter uma vida financeira saudável.

Por outro lado, o estudo também revelou que nem sempre os pais conseguem praticar os ensinamentos sobre finanças que tentam passar aos filhos. Afinal, 66% alegam que já atrasaram o pagamento de contas básicas, por exemplo.

Qual é a importância da educação financeira para crianças e adolescentes?

Os benefícios da educação financeira para crianças e adolescentes são inegáveis. Ao se familiarizar com temas como orçamento, planejamento financeiro e poupança, os jovens compreendem melhor como o dinheiro funciona.

Dessa maneira, eles aprendem a tomar decisões financeiras mais responsáveis. Ademais, crianças e adolescentes que aprendem sobre o custo de vida e a importância do trabalho desenvolvem um maior respeito pelas finanças familiares.

O motivo é que elas começam a valorizar os recursos da família e o dinheiro que recebem em forma de mesada, por exemplo. Esse ponto também é relevante para aumentar a inteligência financeira dos mais jovens.

O conceito está relacionado à capacidade de tomar decisões financeiras de maneira informada. Desse modo, a pessoa consegue elaborar estratégias para utilizar melhor o dinheiro. Essa mentalidade pode fazer com que crianças e adolescentes prosperem no futuro.

Ainda, a educação financeira ajuda a criar disciplina desde cedo. O processo envolve ensinar crianças e adolescentes a estabelecer objetivos, controlar gastos e manter o hábito de poupar e investir.

Quais são as consequências da falta desse conhecimento na vida adulta?

Da mesma forma que a educação financeira infanto-juvenil é benéfica, a falta dela resulta em consequências na vida adulta. Não ter o aprendizado correto pode fazer com que os jovens não consigam tomar boas decisões relacionadas ao dinheiro.

O resultado costuma ser a incapacidade para montar e seguir um orçamento, assim como para fazer escolhas adequadas sobre investimentos e tomada de crédito. Logo, esses adultos tendem a enfrentar dificuldades ao administrar as finanças, o que pode causar problemas graves.

Além disso, sem o entendimento de conceitos financeiros básicos, existe maior risco de endividamento. Ao não ter controle sobre o dinheiro, há a possibilidade de os jovens dependerem de empréstimos para cobrir despesas de rotina ou comprar itens de consumo de curto prazo.

A situação pode causar um ciclo de endividamento difícil de parar. Como consequência, esses adultos podem não alcançar a estabilidade financeira, além de sofrerem impactos negativos no bem-estar emocional.

Inclusive, as sequelas da falta de educação financeira para crianças não surgem apenas na fase adulta. Sem o conhecimento necessário, os filhos podem não entender as escolhas dos pais ligadas a dinheiro. Como exemplo, as decisões relacionadas a priorizar determinadas despesas ou economizar para o futuro.

O problema tem capacidade de gerar conflitos e dificuldades de comunicação entre pais e filhos, prejudicando o relacionamento entre eles. Ademais, a família tende a não conseguir desenvolver uma cultura financeira saudável para as próximas gerações.

Como o advisor influencia a educação financeira de crianças e jovens?

Você entendeu a importância da educação financeira e os riscos da falta dela. Nesse contexto, vale destacar que o advisor pode desenvolver estratégias que ajudem a melhorar o conhecimento e a relação das crianças e adolescentes com as finanças.

Por exemplo, é possível capacitar os pais para que eles tomem decisões financeiras mais conscientes e embasadas. Entre os temas a serem abordados, estão gestão do orçamento, finanças pessoais e investimentos.

Afinal, quando os adultos têm amplo conhecimento financeiro, eles conseguem transmiti-lo com mais eficiência aos filhos, que, dessa forma, podem aprender a ter mais responsabilidade, disciplina e organização em relação ao dinheiro.

No futuro, os mais jovens terão a chance de, até mesmo, fazer a própria administração do patrimônio familiar. Outra maneira de impulsionar o trabalho como advisor e influenciar a educação financeira de crianças e adolescentes é a criação de materiais educativos.

Você pode desenvolver artigos, vídeos de curta duração, infográficos e e-books, entre outros materiais que permitam aos pais melhorarem a educação financeira dos filhos. Os conteúdos conseguem ajudar até mesmo professores a trabalharem temas relevantes nas salas de aula.

Há como fazer a divulgação nas redes sociais, aproveitando as ferramentas que elas oferecem. No YouTube, por exemplo, é permitido criar vídeos mais longos e completos. Já no Instagram, há a possibilidade de trazer um carrossel com informações mais simples.

Além da importância do relacionamento com a próxima geração para auxílio na educação financeira dos seus clientes, essa proximidade pode trazer ainda mais resultados a longo prazo para seu portfólio como advisor.

Agora você sabe que a educação financeira para crianças e adolescentes é um tema que tende a ser mais recorrente na rotina de todos. Seja na escola ou em casa, os mais jovens precisam entrar em contato com o assunto para aproveitar os benefícios desse conhecimento.

Outra pauta de grande relevância para as famílias é referente à sucessão patrimonial. Aproveite para complementar a leitura e entenda como organizá-la!

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Apesar do aumento do número de investidores no Brasil, a educação financeira para crianças e adolescentes ainda é um tema pouco explorado no país. No entanto, o ensino sobre finanças, tanto nas escolas quanto em casa, é um processo que impacta toda a família.

Afinal, jovens que recebem esse tipo de educação tendem a lidar melhor com as finanças familiares. A medida também é importante para que elas tenham um futuro financeiro mais tranquilo e estável.

Nesse sentido, conhecer o panorama da educação financeira para crianças e jovens no Brasil é relevante para definir suas estratégias de atuação como advisor. Continue a leitura e entenda!

Como está a educação financeira de crianças e adolescentes no Brasil?

Em 2017, o Ministério da Educação (MEC) instituiu a educação financeira como tema obrigatório no ensino fundamental. No ano seguinte, a entidade estendeu a regra para os alunos do nível médio.

Contudo, a educação financeira não consta como uma matéria específica nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na prática, ela é um dos temas a serem trabalhados nas aulas de matemática.

Nesse contexto, o ensino sobre finanças tende a não ser tão efetivo quanto seria se a abordagem fosse feita em uma disciplina regular. A razão é que a educação financeira envolve comportamento, além de cálculo.

Então, após concluir o ensino médio, os jovens ainda costumam ter dificuldades para entender e aplicar os conceitos da educação financeira na sua rotina. Apesar do panorama educacional, uma pesquisa realizada pelo Serasa mostrou que 85% dos pais ensinam aos filhos a importância de ter uma vida financeira saudável.

Por outro lado, o estudo também revelou que nem sempre os pais conseguem praticar os ensinamentos sobre finanças que tentam passar aos filhos. Afinal, 66% alegam que já atrasaram o pagamento de contas básicas, por exemplo.

Qual é a importância da educação financeira para crianças e adolescentes?

Os benefícios da educação financeira para crianças e adolescentes são inegáveis. Ao se familiarizar com temas como orçamento, planejamento financeiro e poupança, os jovens compreendem melhor como o dinheiro funciona.

Dessa maneira, eles aprendem a tomar decisões financeiras mais responsáveis. Ademais, crianças e adolescentes que aprendem sobre o custo de vida e a importância do trabalho desenvolvem um maior respeito pelas finanças familiares.

O motivo é que elas começam a valorizar os recursos da família e o dinheiro que recebem em forma de mesada, por exemplo. Esse ponto também é relevante para aumentar a inteligência financeira dos mais jovens.

O conceito está relacionado à capacidade de tomar decisões financeiras de maneira informada. Desse modo, a pessoa consegue elaborar estratégias para utilizar melhor o dinheiro. Essa mentalidade pode fazer com que crianças e adolescentes prosperem no futuro.

Ainda, a educação financeira ajuda a criar disciplina desde cedo. O processo envolve ensinar crianças e adolescentes a estabelecer objetivos, controlar gastos e manter o hábito de poupar e investir.

Quais são as consequências da falta desse conhecimento na vida adulta?

Da mesma forma que a educação financeira infanto-juvenil é benéfica, a falta dela resulta em consequências na vida adulta. Não ter o aprendizado correto pode fazer com que os jovens não consigam tomar boas decisões relacionadas ao dinheiro.

O resultado costuma ser a incapacidade para montar e seguir um orçamento, assim como para fazer escolhas adequadas sobre investimentos e tomada de crédito. Logo, esses adultos tendem a enfrentar dificuldades ao administrar as finanças, o que pode causar problemas graves.

Além disso, sem o entendimento de conceitos financeiros básicos, existe maior risco de endividamento. Ao não ter controle sobre o dinheiro, há a possibilidade de os jovens dependerem de empréstimos para cobrir despesas de rotina ou comprar itens de consumo de curto prazo.

A situação pode causar um ciclo de endividamento difícil de parar. Como consequência, esses adultos podem não alcançar a estabilidade financeira, além de sofrerem impactos negativos no bem-estar emocional.

Inclusive, as sequelas da falta de educação financeira para crianças não surgem apenas na fase adulta. Sem o conhecimento necessário, os filhos podem não entender as escolhas dos pais ligadas a dinheiro. Como exemplo, as decisões relacionadas a priorizar determinadas despesas ou economizar para o futuro.

O problema tem capacidade de gerar conflitos e dificuldades de comunicação entre pais e filhos, prejudicando o relacionamento entre eles. Ademais, a família tende a não conseguir desenvolver uma cultura financeira saudável para as próximas gerações.

Como o advisor influencia a educação financeira de crianças e jovens?

Você entendeu a importância da educação financeira e os riscos da falta dela. Nesse contexto, vale destacar que o advisor pode desenvolver estratégias que ajudem a melhorar o conhecimento e a relação das crianças e adolescentes com as finanças.

Por exemplo, é possível capacitar os pais para que eles tomem decisões financeiras mais conscientes e embasadas. Entre os temas a serem abordados, estão gestão do orçamento, finanças pessoais e investimentos.

Afinal, quando os adultos têm amplo conhecimento financeiro, eles conseguem transmiti-lo com mais eficiência aos filhos, que, dessa forma, podem aprender a ter mais responsabilidade, disciplina e organização em relação ao dinheiro.

No futuro, os mais jovens terão a chance de, até mesmo, fazer a própria administração do patrimônio familiar. Outra maneira de impulsionar o trabalho como advisor e influenciar a educação financeira de crianças e adolescentes é a criação de materiais educativos.

Você pode desenvolver artigos, vídeos de curta duração, infográficos e e-books, entre outros materiais que permitam aos pais melhorarem a educação financeira dos filhos. Os conteúdos conseguem ajudar até mesmo professores a trabalharem temas relevantes nas salas de aula.

Há como fazer a divulgação nas redes sociais, aproveitando as ferramentas que elas oferecem. No YouTube, por exemplo, é permitido criar vídeos mais longos e completos. Já no Instagram, há a possibilidade de trazer um carrossel com informações mais simples.

Além da importância do relacionamento com a próxima geração para auxílio na educação financeira dos seus clientes, essa proximidade pode trazer ainda mais resultados a longo prazo para seu portfólio como advisor.

Agora você sabe que a educação financeira para crianças e adolescentes é um tema que tende a ser mais recorrente na rotina de todos. Seja na escola ou em casa, os mais jovens precisam entrar em contato com o assunto para aproveitar os benefícios desse conhecimento.

Outra pauta de grande relevância para as famílias é referente à sucessão patrimonial. Aproveite para complementar a leitura e entenda como organizá-la!

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