Como atrelar liquidez e rentabilidade no planejamento sucessório?
O planejamento sucessório engloba tanto o cliente que ainda está na fase de acumulação de capital quanto aquele que já reúne um bom patrimônio
Colunista
Publicado em 16 de junho de 2023 às 13h26.
Quem busca fazer um bom planejamento sucessório costuma priorizar a segurança. Afinal, é importante proteger o capital construído para assegurar um conforto financeiro para os sucessores. Porém, isso não significa que liquidez e rentabilidade não possam ser observadas.
Na verdade, existem diferentes formas de construir o planejamento sucessório de uma pessoa dando ênfase a essas questões. Assim, o patrimônio dela terá mais chances de crescer ao mesmo tempo que o acesso ao capital guardado será facilitado.
Quem deve fazer um planejamento sucessório?
Isso engloba tanto o cliente que ainda está na fase de acumulação de capital quanto aquele que já reúne um bom patrimônio. Afinal, considerar dar início ao planejamento sucessório desde cedo contribui para o aumento da segurança patrimonial do seu grupo familiar.
Apesar de a morte ser um evento certo, não é possível prever quando, de fato, acontecerá. Portanto, o planejamento sucessório deve ser pensado e construído com cautela e antecedência, de modo a proteger o patrimônio e os herdeiros que ficam.
Avaliar questões como idade, perfil, objetivo e a fase do ciclo de vida financeira do investidor pode ser determinante para a montagem de um planejamento específico para as suas necessidades.
Por que buscar por rentabilidade e liquidez no planejamento sucessório?
Quem atua no mercado financeiro sabe que a rentabilidade é uma variável que mede o quanto um investimento gerou ou pode gerar de retorno financeiro. Já a liquidez corresponde à velocidade com que se pode converter um investimento em dinheiro disponível.
Quando o assunto é a construção do planejamento sucessório, essas características são bastante relevantes. Ainda, quanto maior for a rentabilidade sobre o patrimônio do cliente, mais rápido o seu capital tende a crescer.
Por outro lado, uma alta liquidez facilitará o acesso dos herdeiros e sucessores a esses recursos. Porém, as escolhas acerca do planejamento sucessório do cliente deverão ser precedidas da análise do seu perfil e objetivos, a fim de encontrar as melhores soluções para ele.
Nesse contexto, ao atender o cliente, você pode fazer perguntas como:
- Qual é a estratégia de liquidez desejada (curto, médio ou longo prazo)?
- Quais são os seus principais objetivos?
- Qual é o seu legado ou o montante de patrimônio construído?
- Como pretende melhorar a vida daqueles que você mais ama?
- O que você pretende deixar para as próximas gerações?
Esse tipo de questionamento o ajudará a identificar as alternativas que são viáveis considerando a situação atual do cliente. Ademais, é essencial revisitar esse planejamento periodicamente para verificar se é preciso fazer ajustes na estratégia definida.
Como construir um planejamento sucessório líquido e rentável?
Sabendo as razões para construir um planejamento sucessório para o cliente contemplando fatores como rentabilidade e liquidez, vale verificar como construí-lo.
Mapeie o patrimônio envolvido
O primeiro passo será mapear o patrimônio do cliente. Isso envolve conferir todos os bens e direitos que ele possui, como imóveis, empresas, investimentos, saldos em contas bancárias etc. Ter esse conhecimento é necessário para identificar o patrimônio que deve compor o planejamento.
Defina os beneficiários do patrimônio
Na sequência, será o momento de definir os beneficiários que herdarão o patrimônio. Segundo os termos legais, 50% do capital construído deve ser transmitido para os herdeiros legais (cônjuge, filhos ou demais familiares). Já o restante poderá ser disposto pelo cliente como ele desejar.
Verifique quais ferramentas serão utilizadas
Embora não seja efetivamente necessário que o interessado utilize todas elas para que o planejamento sucessório funcione, é possível mesclar uma ou mais alternativas. Por exemplo:
- Testamento
- Doação em vida
- Holding familiar
- Seguro de vida
- Previdência Privada
- Outras
Avalie quais delas oferecem maior rentabilidade e liquidez
Quando a realização de investimentos também compuser o planejamento sucessório, essa será a oportunidade de buscar por aqueles que ofereçam maior rentabilidade e liquidez. Montar uma carteira diversificada pode contribuir para aumentar esses fatores.
Essa estratégia consiste em distribuir o capital disponível em mais de uma alternativa. Porém, isso não significa pulverizar o portfólio do cliente, mas decidir por opções que possam entregar resultados diferentes diante dos mesmos cenários — o que também reduz os riscos.
No limite, existem dois riscos que devem ser levados em consideração: volatilidade de preços (muito atrelado `a liquidez) e preservação de poder compra `a longo prazo (que tem grande correlação com juros reais, acima da inflação). Quando construirmos o planejamento sucessório ou a alocação de capital de um cliente/família o correto balanceamento entre esses dois objetivos (boa liquidez e baixo risco de oscilação de preco versus títulos mais longos e mais rentáveis que preservem uma determinada quantidade de juros reais por prazos mais longos, mas que sejam mais sensíveis `as oscilações de mercados – exemplo: mudanças de taxas de juros) deveria ser uma importante discussão para o bom Financial Advisor.
Quem busca fazer um bom planejamento sucessório costuma priorizar a segurança. Afinal, é importante proteger o capital construído para assegurar um conforto financeiro para os sucessores. Porém, isso não significa que liquidez e rentabilidade não possam ser observadas.
Na verdade, existem diferentes formas de construir o planejamento sucessório de uma pessoa dando ênfase a essas questões. Assim, o patrimônio dela terá mais chances de crescer ao mesmo tempo que o acesso ao capital guardado será facilitado.
Quem deve fazer um planejamento sucessório?
Isso engloba tanto o cliente que ainda está na fase de acumulação de capital quanto aquele que já reúne um bom patrimônio. Afinal, considerar dar início ao planejamento sucessório desde cedo contribui para o aumento da segurança patrimonial do seu grupo familiar.
Apesar de a morte ser um evento certo, não é possível prever quando, de fato, acontecerá. Portanto, o planejamento sucessório deve ser pensado e construído com cautela e antecedência, de modo a proteger o patrimônio e os herdeiros que ficam.
Avaliar questões como idade, perfil, objetivo e a fase do ciclo de vida financeira do investidor pode ser determinante para a montagem de um planejamento específico para as suas necessidades.
Por que buscar por rentabilidade e liquidez no planejamento sucessório?
Quem atua no mercado financeiro sabe que a rentabilidade é uma variável que mede o quanto um investimento gerou ou pode gerar de retorno financeiro. Já a liquidez corresponde à velocidade com que se pode converter um investimento em dinheiro disponível.
Quando o assunto é a construção do planejamento sucessório, essas características são bastante relevantes. Ainda, quanto maior for a rentabilidade sobre o patrimônio do cliente, mais rápido o seu capital tende a crescer.
Por outro lado, uma alta liquidez facilitará o acesso dos herdeiros e sucessores a esses recursos. Porém, as escolhas acerca do planejamento sucessório do cliente deverão ser precedidas da análise do seu perfil e objetivos, a fim de encontrar as melhores soluções para ele.
Nesse contexto, ao atender o cliente, você pode fazer perguntas como:
- Qual é a estratégia de liquidez desejada (curto, médio ou longo prazo)?
- Quais são os seus principais objetivos?
- Qual é o seu legado ou o montante de patrimônio construído?
- Como pretende melhorar a vida daqueles que você mais ama?
- O que você pretende deixar para as próximas gerações?
Esse tipo de questionamento o ajudará a identificar as alternativas que são viáveis considerando a situação atual do cliente. Ademais, é essencial revisitar esse planejamento periodicamente para verificar se é preciso fazer ajustes na estratégia definida.
Como construir um planejamento sucessório líquido e rentável?
Sabendo as razões para construir um planejamento sucessório para o cliente contemplando fatores como rentabilidade e liquidez, vale verificar como construí-lo.
Mapeie o patrimônio envolvido
O primeiro passo será mapear o patrimônio do cliente. Isso envolve conferir todos os bens e direitos que ele possui, como imóveis, empresas, investimentos, saldos em contas bancárias etc. Ter esse conhecimento é necessário para identificar o patrimônio que deve compor o planejamento.
Defina os beneficiários do patrimônio
Na sequência, será o momento de definir os beneficiários que herdarão o patrimônio. Segundo os termos legais, 50% do capital construído deve ser transmitido para os herdeiros legais (cônjuge, filhos ou demais familiares). Já o restante poderá ser disposto pelo cliente como ele desejar.
Verifique quais ferramentas serão utilizadas
Embora não seja efetivamente necessário que o interessado utilize todas elas para que o planejamento sucessório funcione, é possível mesclar uma ou mais alternativas. Por exemplo:
- Testamento
- Doação em vida
- Holding familiar
- Seguro de vida
- Previdência Privada
- Outras
Avalie quais delas oferecem maior rentabilidade e liquidez
Quando a realização de investimentos também compuser o planejamento sucessório, essa será a oportunidade de buscar por aqueles que ofereçam maior rentabilidade e liquidez. Montar uma carteira diversificada pode contribuir para aumentar esses fatores.
Essa estratégia consiste em distribuir o capital disponível em mais de uma alternativa. Porém, isso não significa pulverizar o portfólio do cliente, mas decidir por opções que possam entregar resultados diferentes diante dos mesmos cenários — o que também reduz os riscos.
No limite, existem dois riscos que devem ser levados em consideração: volatilidade de preços (muito atrelado `a liquidez) e preservação de poder compra `a longo prazo (que tem grande correlação com juros reais, acima da inflação). Quando construirmos o planejamento sucessório ou a alocação de capital de um cliente/família o correto balanceamento entre esses dois objetivos (boa liquidez e baixo risco de oscilação de preco versus títulos mais longos e mais rentáveis que preservem uma determinada quantidade de juros reais por prazos mais longos, mas que sejam mais sensíveis `as oscilações de mercados – exemplo: mudanças de taxas de juros) deveria ser uma importante discussão para o bom Financial Advisor.