Sim, dinheiro dá em árvore
Ao ver uma árvore sendo cortada num parque, você sente tristeza, pena ou indignação? Acredite: tem gente que sente inspiração. É o que acontece com o designer Hugo França. Há mais de 30 anos, ele transforma árvores caídas em esculturas mobiliárias. De posse dos troncos (que quase sempre recebe como doação), Hugo retira as cascas, imperfeições, buracos, marcas de queimada e cria bancos, móveis, apoios de parede e obras de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 17h54.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h49.
Ao ver uma árvore sendo cortada num parque, você sente tristeza, pena ou indignação? Acredite: tem gente que sente inspiração.
É o que acontece com o designer Hugo França. Há mais de 30 anos, ele transforma árvores caídas em esculturas mobiliárias. De posse dos troncos (que quase sempre recebe como doação), Hugo retira as cascas, imperfeições, buracos, marcas de queimada e cria bancos, móveis, apoios de parede e obras de arte.
As peças únicas e irreproduzíveis chegam a custar 350 mil reais. Você pode conferir o trabalho do artista em Inhotim, que possui nada menos que 100 bancos com a sua assinatura. E também no Parque Burle Marx, Largo do Arouche, Parque do Ibirapuera. Até em Nova York, no jardim da casa do prefeito, há uma escultura do brasileiro.
O insight para utilizar árvores descartadas surgiu quando Hugo morava em Trancoso, no início da década de 1980, e percebeu o alto grau de desperdício na extração da madeira.
Este é um ótimo caso de Oportunidade Disfarçada na sobra de materiais. E, como apenas neste ano em São Paulo, a previsão é de que 30 mil árvores sejam cortadas ou derrubadas, com certeza não faltar material para o designer produzir.
Fontes:
Folha de S.Paulo, 4 de março de 2015 – “Hugo França quer fazer parceria para transformar árvores caídas em arte”
Revista Private Brockers, nº 39 – “A vida depois da motosserra”.
Ao ver uma árvore sendo cortada num parque, você sente tristeza, pena ou indignação? Acredite: tem gente que sente inspiração.
É o que acontece com o designer Hugo França. Há mais de 30 anos, ele transforma árvores caídas em esculturas mobiliárias. De posse dos troncos (que quase sempre recebe como doação), Hugo retira as cascas, imperfeições, buracos, marcas de queimada e cria bancos, móveis, apoios de parede e obras de arte.
As peças únicas e irreproduzíveis chegam a custar 350 mil reais. Você pode conferir o trabalho do artista em Inhotim, que possui nada menos que 100 bancos com a sua assinatura. E também no Parque Burle Marx, Largo do Arouche, Parque do Ibirapuera. Até em Nova York, no jardim da casa do prefeito, há uma escultura do brasileiro.
O insight para utilizar árvores descartadas surgiu quando Hugo morava em Trancoso, no início da década de 1980, e percebeu o alto grau de desperdício na extração da madeira.
Este é um ótimo caso de Oportunidade Disfarçada na sobra de materiais. E, como apenas neste ano em São Paulo, a previsão é de que 30 mil árvores sejam cortadas ou derrubadas, com certeza não faltar material para o designer produzir.
Fontes:
Folha de S.Paulo, 4 de março de 2015 – “Hugo França quer fazer parceria para transformar árvores caídas em arte”
Revista Private Brockers, nº 39 – “A vida depois da motosserra”.