O que as marcas têm a aprender com Trump e Brexit
Apesar de Hillary contar com o dobro da verba do adversário, o apoio do establishment e a torcida de todo o mundo, perdeu a eleição. Apesar de a campanha do Remain ter o aval do governo inglês, dos grandes grupos de midia, do empresariado, da Comunidade Europeia e até do Obama, também perdeu. O que isso significa? Que talvez as pessoas estejam cansadas do discurso politicamente correto, homogêneo, pasteurizado – […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2016 às 17h46.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h24.
Apesar de Hillary contar com o dobro da verba do adversário, o apoio do establishment e a torcida de todo o mundo, perdeu a eleição.
Apesar de a campanha do Remain ter o aval do governo inglês, dos grandes grupos de midia, do empresariado, da Comunidade Europeia e até do Obama, também perdeu.
O que isso significa? Que talvez as pessoas estejam cansadas do discurso politicamente correto, homogêneo, pasteurizado – em outras palavras: chato – que assola a mídia atualmente. Quer algo mais água com açúcar do que “ stronger together “? Já devem ter identificado que por trás de todo esse “bom mocismo” existe muita falsidade.
Se isso puder ser transposto para o mundo dos negócios, então é oportunidade para marcas menores, com menos verba e mais coragem, com posicionamento menos unânime e mais autêntico, cativarem os corações e os bolsos dos consumidores.
Marcas que não tentam ser tão perfeitas, ou esconder todos os seus defeitos e, por isso mesmo, vistas como mais verdadeiras e humanas.
Sabe por que as pesquisas erraram nas duas eleições? As sondagens foram feitas pelo telefone e, descobriu-se depois, os entrevistados tinham vergonha de admitir que votariam no Brexit ou no Trump.
Quer algo mais humano do que isso?
Fontes:
The Sunday Times, 13.11.2016 – “You don’t have to be the best to win – just smart”, Luke Johnson
http://pt.euronews.com/2016/09/21/hillary-vs-trump-o-dinheiro-que-separa-as-duas-campanhas
Apesar de Hillary contar com o dobro da verba do adversário, o apoio do establishment e a torcida de todo o mundo, perdeu a eleição.
Apesar de a campanha do Remain ter o aval do governo inglês, dos grandes grupos de midia, do empresariado, da Comunidade Europeia e até do Obama, também perdeu.
O que isso significa? Que talvez as pessoas estejam cansadas do discurso politicamente correto, homogêneo, pasteurizado – em outras palavras: chato – que assola a mídia atualmente. Quer algo mais água com açúcar do que “ stronger together “? Já devem ter identificado que por trás de todo esse “bom mocismo” existe muita falsidade.
Se isso puder ser transposto para o mundo dos negócios, então é oportunidade para marcas menores, com menos verba e mais coragem, com posicionamento menos unânime e mais autêntico, cativarem os corações e os bolsos dos consumidores.
Marcas que não tentam ser tão perfeitas, ou esconder todos os seus defeitos e, por isso mesmo, vistas como mais verdadeiras e humanas.
Sabe por que as pesquisas erraram nas duas eleições? As sondagens foram feitas pelo telefone e, descobriu-se depois, os entrevistados tinham vergonha de admitir que votariam no Brexit ou no Trump.
Quer algo mais humano do que isso?
Fontes:
The Sunday Times, 13.11.2016 – “You don’t have to be the best to win – just smart”, Luke Johnson
http://pt.euronews.com/2016/09/21/hillary-vs-trump-o-dinheiro-que-separa-as-duas-campanhas