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O dia em que Jim Collins errou fragorosamente

Jim Collins tornou-se uma personalidade respeitada no mundo corporativo após lançar dois best-sellers mundiais, “Empresas feitas para vencer” e “Feitas para durar”. Nas obras, após extensa pesquisa, o autor destaca empresas centenárias e enumera razões para o longevo sucesso. Mas, então, ocorreu o imprevisível: veio a crise de 2008 e quase 20% das corporações avaliadas por Collins como “imbatíveis” quebraram ou foram adquiridas pelos concorrentes. Evidente que aquilo poderia abalar […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 17h21.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h01.

Jim Collins tornou-se uma personalidade respeitada no mundo corporativo após lançar dois best-sellers mundiais, “Empresas feitas para vencer” e “Feitas para durar”. Nas obras, após extensa pesquisa, o autor destaca empresas centenárias e enumera razões para o longevo sucesso.

Mas, então, ocorreu o imprevisível: veio a crise de 2008 e quase 20% das corporações avaliadas por Collins como “imbatíveis” quebraram ou foram adquiridas pelos concorrentes.

Evidente que aquilo poderia abalar sua credibilidade. Como empresas apontadas por um guru como “feitas para vencer e durar” não venceram nem duraram?

Aqui, entram duas maneiras diferentes de lidar com o erro. A mais comum, especialmente no mundo ocidental, é negar o deslize, escondê-lo e esquecer o mais rápido possível. Outra visão, mais moderna e inteligente, é olhá-lo de frente e estudá-lo em detalhes. É sabido que aprendemos mais com as falhas do que com as vitórias.

Collins escolheu a segunda opção. Pegou justamente 11 das empresas apontadas por ele como “excepcionais” e que foram falência, em 2008, e pôs-se a estudar suas quedas. No final, transformou a pesquisa num livro que recebeu o adequado nome de “Como as gigantes caem”.

Lançada em 2009, apenas um ano após o início da crise, a obra transformou-se em novo best-seller. Traduzida para 35 idiomas, contribuiu para transformar o autor no “mais influente pensador de negócios da atualidade”, segundo a Time Magazine. Atualmente, Collins é consultor de algumas das maiores empresas do mundo, incluindo a brasileira ABInBev, de Jorge Paulo Lemann.

Qual é a sua atitude perante um erro, seu ou da equipe? Esconde, pune, demite, varre para debaixo do tapete? Ou o valoriza e analisa com uma lupa? Dica: com uma lupa é mais fácil encontrar uma oportunidade disfarçada.

…..

Em 2012, tive o privilégio de participar de um Workshop Day com Jim Collins. Fiquei encantado com sua visão original e aberta sobre como lidar com as crises, tema bastante atual para nós. Veja frase retirada de “Como as gigantes caem”:

“Se você está fazendo tudo certo, fique de joelhos e reze por uma turbulência severa (no mercado). Porque isso vai te colocar ainda mais à frente daqueles que não têm a sua intensidade”.

Fontes: The Economist, 7 de julho de 2009

http://www.economist.com/node/13980976

HSM Educação Executiva

http://migre.me/qkl8O

Jim Collins tornou-se uma personalidade respeitada no mundo corporativo após lançar dois best-sellers mundiais, “Empresas feitas para vencer” e “Feitas para durar”. Nas obras, após extensa pesquisa, o autor destaca empresas centenárias e enumera razões para o longevo sucesso.

Mas, então, ocorreu o imprevisível: veio a crise de 2008 e quase 20% das corporações avaliadas por Collins como “imbatíveis” quebraram ou foram adquiridas pelos concorrentes.

Evidente que aquilo poderia abalar sua credibilidade. Como empresas apontadas por um guru como “feitas para vencer e durar” não venceram nem duraram?

Aqui, entram duas maneiras diferentes de lidar com o erro. A mais comum, especialmente no mundo ocidental, é negar o deslize, escondê-lo e esquecer o mais rápido possível. Outra visão, mais moderna e inteligente, é olhá-lo de frente e estudá-lo em detalhes. É sabido que aprendemos mais com as falhas do que com as vitórias.

Collins escolheu a segunda opção. Pegou justamente 11 das empresas apontadas por ele como “excepcionais” e que foram falência, em 2008, e pôs-se a estudar suas quedas. No final, transformou a pesquisa num livro que recebeu o adequado nome de “Como as gigantes caem”.

Lançada em 2009, apenas um ano após o início da crise, a obra transformou-se em novo best-seller. Traduzida para 35 idiomas, contribuiu para transformar o autor no “mais influente pensador de negócios da atualidade”, segundo a Time Magazine. Atualmente, Collins é consultor de algumas das maiores empresas do mundo, incluindo a brasileira ABInBev, de Jorge Paulo Lemann.

Qual é a sua atitude perante um erro, seu ou da equipe? Esconde, pune, demite, varre para debaixo do tapete? Ou o valoriza e analisa com uma lupa? Dica: com uma lupa é mais fácil encontrar uma oportunidade disfarçada.

…..

Em 2012, tive o privilégio de participar de um Workshop Day com Jim Collins. Fiquei encantado com sua visão original e aberta sobre como lidar com as crises, tema bastante atual para nós. Veja frase retirada de “Como as gigantes caem”:

“Se você está fazendo tudo certo, fique de joelhos e reze por uma turbulência severa (no mercado). Porque isso vai te colocar ainda mais à frente daqueles que não têm a sua intensidade”.

Fontes: The Economist, 7 de julho de 2009

http://www.economist.com/node/13980976

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