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Incêndio na fábrica pode promover uma marca?

Em 1981, um fogo de dimensões bíblicas destruiu praticamente toda a fábrica da Vitra, grife mundial de móveis de design, no interior da Alemanha. Felizmente, a companhia estava no seguro. Apesar disso, o proprietário teve apenas 6 meses de fôlego para recolocar a empresa para funcionar. Se você estivesse no lugar dele, o que faria: reconstruiria o mais rápido e gastando o mínimo possível; ou aproveitaria a oportunidade disfarçada para […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 18h57.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h00.

Em 1981, um fogo de dimensões bíblicas destruiu praticamente toda a fábrica da Vitra, grife mundial de móveis de design, no interior da Alemanha.

Felizmente, a companhia estava no seguro. Apesar disso, o proprietário teve apenas 6 meses de fôlego para recolocar a empresa para funcionar.

Se você estivesse no lugar dele, o que faria: reconstruiria o mais rápido e gastando o mínimo possível; ou aproveitaria a oportunidade disfarçada para criar algo totalmente novo, capaz até de redefinir o negócio?

O presidente Rolf Fehlbaum optou pelo segundo caminho. Ele pensou: “se o DNA da marca é o design, por que não levá-lo também à arquitetura”?

De forma ousada, Rolf convidou alguns dos arquitetos mais promissores do mundo para projetar os novos edifícios: o canadense Frank Gehry, a iraquiana Zaha Hadid, o japonês Tadao Ando, o britânico Nicholas Grimshaw e vários outros.

Nos anos seguintes, o inovador parque arquitetônico passou a atrair a atenção dos amantes do design e arquitetura ao redor do mundo.

Atualmente, as 16 construções do Vitra Campus, como é conhecido o espaço, recebe cerca de 330 mil visitantes por ano. Para efeito de comparação, o número é maior do que o Masp recebeu em 2014.

Não é surpreendente? Um espaço corporativo, claramente patrocinado por uma marca, numa microcidade de apenas 30 mil habitantes, receber mais visitantes do que o principal museu brasileiro?

Pense na poderosa publicidade gratuita (na verdade, remunerada: o passeio custa 18 euros) e sem dispersão (é um público que valoriza design e arquitetura) que a marca tem continuamente.

E pensar que a faísca criativa desse visionário projeto brotou em um incêndio…

Curiosidade: em “homenagem” ao fogo de 1981, o complexo possui um Corpo de Bombeiros próprio. Projetado pela consagrada arquiteta Zaha Hadid, é seguramente o espaço de bombeiros mais bonito do mundo.

Fontes: site da Vitra

http://www.vitra.com/en-ch/campus/architecture

Pesquisa SPTuris, 07/04/2015

http://viagem.uol.com.br/noticias/2015/04/07/mis-e-o-museu-mais-visitado-de-sao-paulo-diz-pesquisa.htm

Em 1981, um fogo de dimensões bíblicas destruiu praticamente toda a fábrica da Vitra, grife mundial de móveis de design, no interior da Alemanha.

Felizmente, a companhia estava no seguro. Apesar disso, o proprietário teve apenas 6 meses de fôlego para recolocar a empresa para funcionar.

Se você estivesse no lugar dele, o que faria: reconstruiria o mais rápido e gastando o mínimo possível; ou aproveitaria a oportunidade disfarçada para criar algo totalmente novo, capaz até de redefinir o negócio?

O presidente Rolf Fehlbaum optou pelo segundo caminho. Ele pensou: “se o DNA da marca é o design, por que não levá-lo também à arquitetura”?

De forma ousada, Rolf convidou alguns dos arquitetos mais promissores do mundo para projetar os novos edifícios: o canadense Frank Gehry, a iraquiana Zaha Hadid, o japonês Tadao Ando, o britânico Nicholas Grimshaw e vários outros.

Nos anos seguintes, o inovador parque arquitetônico passou a atrair a atenção dos amantes do design e arquitetura ao redor do mundo.

Atualmente, as 16 construções do Vitra Campus, como é conhecido o espaço, recebe cerca de 330 mil visitantes por ano. Para efeito de comparação, o número é maior do que o Masp recebeu em 2014.

Não é surpreendente? Um espaço corporativo, claramente patrocinado por uma marca, numa microcidade de apenas 30 mil habitantes, receber mais visitantes do que o principal museu brasileiro?

Pense na poderosa publicidade gratuita (na verdade, remunerada: o passeio custa 18 euros) e sem dispersão (é um público que valoriza design e arquitetura) que a marca tem continuamente.

E pensar que a faísca criativa desse visionário projeto brotou em um incêndio…

Curiosidade: em “homenagem” ao fogo de 1981, o complexo possui um Corpo de Bombeiros próprio. Projetado pela consagrada arquiteta Zaha Hadid, é seguramente o espaço de bombeiros mais bonito do mundo.

Fontes: site da Vitra

http://www.vitra.com/en-ch/campus/architecture

Pesquisa SPTuris, 07/04/2015

http://viagem.uol.com.br/noticias/2015/04/07/mis-e-o-museu-mais-visitado-de-sao-paulo-diz-pesquisa.htm

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