Harvard Business Review e o futuro pós-covid
Em vez de tentar prever o futuro, a revista estudou crises do passado em busca de aprendizados
carlos domingos
Publicado em 23 de julho de 2020 às 16h12.
Em meio à pandemia, tornou-se comum especialistas e veículos de mídia praticarem futurismo e dispararem afirmações catastróficas e assustadoras como “nada será como antes”, “esqueça o mundo como você conheceu” etc. Muitas vezes de forma precipitada, sem analisar em perspectiva. Em vez de história, histeria.
Aliás, se tem uma coisa que a história mostra claramente é que o pavor só aumenta as demissões e atrasa a recuperação da economia.
É claro que, em conjunto, esta crise não tem precedentes. Porém, por mais grave que pareça, continua contendo os mesmos ingredientes de tormentas passadas: queda de consumo, desemprego, quebradeira e incerteza. Então, é prudente estudar o passado.
Foi o que fez a revista americana Harvard Business Review. Em vez de tentar prever o futuro, a publicação vasculhou seus arquivos em busca de aprendizados de crises passadas. A edição “How to lead in a time of Crisis”, publicada em plena pandemia, analisa algumas das maiores e mais recentes turbulências da história: a bolha imobiliária de 2008, os ataques do 11 de setembro, o furacão Sandy e outros.
A HBR afirma em seu editorial: “embora essa crise pareça diferente das que já enfrentamos, não é a primeira vez que os líderes enfrentam um desastre em larga escala, uma economia em dificuldades ou o desconhecido.”
A publicação revela ainda estratégias comprovadas para lidar com uma pane geral no mercado, funcionários traumatizados e pessimismo sem fim. Ou seja: informações valiosas para líderes se basearem para tomar decisões com mais firmeza, evitando o pior: demissões e falências. Melhor que apontar futuros distópicos é apontar possíveis saídas.
Recentemente li o livro “Mitologia Primitiva” de Joseph Campbell. E posso afirmar, baseado em 600 mil anos de história: o novo normal não será muito diferente do que sempre foi. Pessoas tentando suprir suas necessidades.
Em meio à pandemia, tornou-se comum especialistas e veículos de mídia praticarem futurismo e dispararem afirmações catastróficas e assustadoras como “nada será como antes”, “esqueça o mundo como você conheceu” etc. Muitas vezes de forma precipitada, sem analisar em perspectiva. Em vez de história, histeria.
Aliás, se tem uma coisa que a história mostra claramente é que o pavor só aumenta as demissões e atrasa a recuperação da economia.
É claro que, em conjunto, esta crise não tem precedentes. Porém, por mais grave que pareça, continua contendo os mesmos ingredientes de tormentas passadas: queda de consumo, desemprego, quebradeira e incerteza. Então, é prudente estudar o passado.
Foi o que fez a revista americana Harvard Business Review. Em vez de tentar prever o futuro, a publicação vasculhou seus arquivos em busca de aprendizados de crises passadas. A edição “How to lead in a time of Crisis”, publicada em plena pandemia, analisa algumas das maiores e mais recentes turbulências da história: a bolha imobiliária de 2008, os ataques do 11 de setembro, o furacão Sandy e outros.
A HBR afirma em seu editorial: “embora essa crise pareça diferente das que já enfrentamos, não é a primeira vez que os líderes enfrentam um desastre em larga escala, uma economia em dificuldades ou o desconhecido.”
A publicação revela ainda estratégias comprovadas para lidar com uma pane geral no mercado, funcionários traumatizados e pessimismo sem fim. Ou seja: informações valiosas para líderes se basearem para tomar decisões com mais firmeza, evitando o pior: demissões e falências. Melhor que apontar futuros distópicos é apontar possíveis saídas.
Recentemente li o livro “Mitologia Primitiva” de Joseph Campbell. E posso afirmar, baseado em 600 mil anos de história: o novo normal não será muito diferente do que sempre foi. Pessoas tentando suprir suas necessidades.