A revista Placar nasceu no Maracanazo.
A derrota da seleção brasileira em pleno Maracanã, em 1950, foi traumática para nosso País. Que o digam os 200 mil torcedores presentes no estádio naquela fatídica tarde. Segundo relatos, após o apito final, o público emudeceu como que catatônico. Houve um silêncio tão profundo e insuportável que jamais será esquecido. Quem se impressionou com esse cenário desolador foi um jornalista de 43 anos, também presente nas arquibancadas. Seu nome: […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2015 às 17h51.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h03.
A derrota da seleção brasileira em pleno Maracanã, em 1950, foi traumática para nosso País. Que o digam os 200 mil torcedores presentes no estádio naquela fatídica tarde.
Segundo relatos, após o apito final, o público emudeceu como que catatônico. Houve um silêncio tão profundo e insuportável que jamais será esquecido.
Quem se impressionou com esse cenário desolador foi um jornalista de 43 anos, também presente nas arquibancadas. Seu nome: Victor Civita, que acabara de abrir sua própria editora, a pequena Abril, e olhando a torcida teve um insight:
“Naquele instante, ficou confirmado o que todos nós já sabíamos: para o Brasil o futebol é mais que um esporte, menos do que uma Guerra – um meio-termo explosivo, colorido, sensacional. Resolvemos que uma das publicações de nosso plano editorial deveria ser, mais cedo ou mais tarde, uma revista esportiva”.
E assim, anos depois, foi lançada a Placar, que se tornaria a principal revista do esporte do Brasil. O trecho acima foi retirado do editorial assinado por Civita publicado no exemplar número 1.
Achei interessante iniciar este blog na Exame.com com uma história envolvendo a própria Editora Abril. O caso da Placar é um excelente exemplo de Oportunidade Disfarçada no fracasso: no momento de maior revés de nosso futebol nascia a revista esportiva de maior sucesso do País.
A derrota da seleção brasileira em pleno Maracanã, em 1950, foi traumática para nosso País. Que o digam os 200 mil torcedores presentes no estádio naquela fatídica tarde.
Segundo relatos, após o apito final, o público emudeceu como que catatônico. Houve um silêncio tão profundo e insuportável que jamais será esquecido.
Quem se impressionou com esse cenário desolador foi um jornalista de 43 anos, também presente nas arquibancadas. Seu nome: Victor Civita, que acabara de abrir sua própria editora, a pequena Abril, e olhando a torcida teve um insight:
“Naquele instante, ficou confirmado o que todos nós já sabíamos: para o Brasil o futebol é mais que um esporte, menos do que uma Guerra – um meio-termo explosivo, colorido, sensacional. Resolvemos que uma das publicações de nosso plano editorial deveria ser, mais cedo ou mais tarde, uma revista esportiva”.
E assim, anos depois, foi lançada a Placar, que se tornaria a principal revista do esporte do Brasil. O trecho acima foi retirado do editorial assinado por Civita publicado no exemplar número 1.
Achei interessante iniciar este blog na Exame.com com uma história envolvendo a própria Editora Abril. O caso da Placar é um excelente exemplo de Oportunidade Disfarçada no fracasso: no momento de maior revés de nosso futebol nascia a revista esportiva de maior sucesso do País.