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A cerveja mais sustentável do mundo é brasileira.

O professor André teve a ideia enquanto analisava teses do doutorado.

cd

carlos domingos

Publicado em 27 de outubro de 2020 às 14h23.

Você abriria uma nova cervejaria hoje, com tanta concorrência e marcas surgindo no mercado? Só se tivesse um grande diferencial, certo?

Foi este diferencial que o professor André Valle, da Universidade Federal Fluminense, descobriu por acaso. Enquanto analisava teses de doutorado, ele se deparou com um estudo sobre as 70 cervejarias mais sustentáveis do mundo.

Acontece que o próprio André planejava lançar uma cerveja. Então pensou: “Se eu reunir estas iniciativas em um só lugar, certamente terei a cervejaria mais sustentável do mundo.”

Baseado nisso, o professor incluiu no projeto da fábrica: painéis solares para gerar toda a energia elétrica consumida; câmera de neutralização para tratar os resíduos químicos; alumínio 100% reciclável ou retornável para a produção de latas e barris; coleta de água da chuva para a limpeza das instalações; transformação das sobras de malte em barras de cereal, cookies e brownies; e assim por diante.

Nascia assim a Masterpiece, a autointitulada (e já confirmada por outras fontes) “cervejaria mais sustentável do mundo.” Pela atualidade do tema, a marca obteve grande divulgação na midia e desfruta de crescente aprovação do público.

Pesquisa recente realizada em Bloomington, Estados Unidos, apontou que as pessoas estão dispostas a pagar mais por uma cerveja sustentável. Não deve ser muito diferente no Brasil: se tiverem opção, consumidores conscientes certamente escolherão marcas engajadas em vez daquelas que só pensam em lucro e não estão nem aí para o meio ambiente.

Em tempo: para ter sucesso, não basta um produto ser sustentável. Ele precisa ser bom: a Masterpiece foi premiada em qualidade e sabor no Festival Brasileiro de Cerveja, em Blumenau.

Você abriria uma nova cervejaria hoje, com tanta concorrência e marcas surgindo no mercado? Só se tivesse um grande diferencial, certo?

Foi este diferencial que o professor André Valle, da Universidade Federal Fluminense, descobriu por acaso. Enquanto analisava teses de doutorado, ele se deparou com um estudo sobre as 70 cervejarias mais sustentáveis do mundo.

Acontece que o próprio André planejava lançar uma cerveja. Então pensou: “Se eu reunir estas iniciativas em um só lugar, certamente terei a cervejaria mais sustentável do mundo.”

Baseado nisso, o professor incluiu no projeto da fábrica: painéis solares para gerar toda a energia elétrica consumida; câmera de neutralização para tratar os resíduos químicos; alumínio 100% reciclável ou retornável para a produção de latas e barris; coleta de água da chuva para a limpeza das instalações; transformação das sobras de malte em barras de cereal, cookies e brownies; e assim por diante.

Nascia assim a Masterpiece, a autointitulada (e já confirmada por outras fontes) “cervejaria mais sustentável do mundo.” Pela atualidade do tema, a marca obteve grande divulgação na midia e desfruta de crescente aprovação do público.

Pesquisa recente realizada em Bloomington, Estados Unidos, apontou que as pessoas estão dispostas a pagar mais por uma cerveja sustentável. Não deve ser muito diferente no Brasil: se tiverem opção, consumidores conscientes certamente escolherão marcas engajadas em vez daquelas que só pensam em lucro e não estão nem aí para o meio ambiente.

Em tempo: para ter sucesso, não basta um produto ser sustentável. Ele precisa ser bom: a Masterpiece foi premiada em qualidade e sabor no Festival Brasileiro de Cerveja, em Blumenau.

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