O massacre de Orlando
O trágico ataque que ocorreu em Orlando, nos Estados Unidos, na madrugada do último domingo (12) — quando um homem armado abriu fogo contra o público de uma boate frequentada pela comunidade LGBT matando ao menos 50 pessoas —, me deixou horrorizado com tamanha barbárie. O atirador foi morto em seguida pela polícia norte-americana, que […]
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2016 às 11h19.
Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h27.
O trágico ataque que ocorreu em Orlando, nos Estados Unidos, na madrugada do último domingo (12) — quando um homem armado abriu fogo contra o público de uma boate frequentada pela comunidade LGBT matando ao menos 50 pessoas —, me deixou horrorizado com tamanha barbárie. O atirador foi morto em seguida pela polícia norte-americana, que prossegue com as investigações para apurar as motivações do pior atentado a tiros da história dos Estados Unidos. Tão grave quanto esse fato foi a sequência de comentários homofóbicos que inundou a internet. Em pleno século 21 ainda encontramos uma parcela infelizmente significativa da população que classifica quanto um ser humano é melhor ou pior de acordo com a sua identidade. Seja identidade religiosa, étnica ou, no caso atual, identidade sexual. Nada diferente do racismo, do preconceito de gênero ou da homofobia.
Esse preconceito, muitas vezes naturalizado pela população brasileira, acaba “esfumaçando” as oportunidades de negócio. Neste ano, apenas a comunidade LGBT brasileira (que já se define dessa forma nas pesquisas do IBGE) deverá consumir mais de 8,65 bilhões de reais. É difícil, mas eu me esforço para imaginar e refletir como, ainda nos dias atuais, existem seres humanos com comportamento tão intolerante. É triste. A arrogância em não saber respeitar crenças e opiniões diferentes me causa perplexidade e pode também significar uma enorme miopia no mundo dos negócios. Mas hoje o artigo é sobre intolerância mesmo.
No Brasil, os episódios de preconceito contra gays, infelizmente, se repetem ano a ano. Em 2015, mais de 300 homossexuais foram mortos no país. A violência atinge todas as classes, cores, idades, profissões e opiniões. Temos assistido a esses inúmeros crimes quase que diariamente, mas não podemos deixar, de forma alguma, que isso passe despercebido. As políticas públicas precisam ser mais intensas e o combate deve começar desde cedo. Precisamos debater o que diz respeito à intolerância. Discutir é a única forma de ensinar que podemos, sim, acelerar a rota da sociedade rumo à civilização. Qual a sua contribuição para isso?
O trágico ataque que ocorreu em Orlando, nos Estados Unidos, na madrugada do último domingo (12) — quando um homem armado abriu fogo contra o público de uma boate frequentada pela comunidade LGBT matando ao menos 50 pessoas —, me deixou horrorizado com tamanha barbárie. O atirador foi morto em seguida pela polícia norte-americana, que prossegue com as investigações para apurar as motivações do pior atentado a tiros da história dos Estados Unidos. Tão grave quanto esse fato foi a sequência de comentários homofóbicos que inundou a internet. Em pleno século 21 ainda encontramos uma parcela infelizmente significativa da população que classifica quanto um ser humano é melhor ou pior de acordo com a sua identidade. Seja identidade religiosa, étnica ou, no caso atual, identidade sexual. Nada diferente do racismo, do preconceito de gênero ou da homofobia.
Esse preconceito, muitas vezes naturalizado pela população brasileira, acaba “esfumaçando” as oportunidades de negócio. Neste ano, apenas a comunidade LGBT brasileira (que já se define dessa forma nas pesquisas do IBGE) deverá consumir mais de 8,65 bilhões de reais. É difícil, mas eu me esforço para imaginar e refletir como, ainda nos dias atuais, existem seres humanos com comportamento tão intolerante. É triste. A arrogância em não saber respeitar crenças e opiniões diferentes me causa perplexidade e pode também significar uma enorme miopia no mundo dos negócios. Mas hoje o artigo é sobre intolerância mesmo.
No Brasil, os episódios de preconceito contra gays, infelizmente, se repetem ano a ano. Em 2015, mais de 300 homossexuais foram mortos no país. A violência atinge todas as classes, cores, idades, profissões e opiniões. Temos assistido a esses inúmeros crimes quase que diariamente, mas não podemos deixar, de forma alguma, que isso passe despercebido. As políticas públicas precisam ser mais intensas e o combate deve começar desde cedo. Precisamos debater o que diz respeito à intolerância. Discutir é a única forma de ensinar que podemos, sim, acelerar a rota da sociedade rumo à civilização. Qual a sua contribuição para isso?