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Ser excelente antes de tudo é um ato altruísta!

Faz um tempo escrevemos uma matéria sobre os remendos do nosso país, não só o Brasil como instituição soberana mas o Brasil que cada um de nós...

(Brodie Vissers/Site Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 21h50.

Última atualização em 18 de novembro de 2017 às 19h08.

Faz um tempo escrevemos uma matéria sobre os remendos do nosso país, não só o Brasil como instituição soberana mas o Brasil que cada um de nós ajuda a construir, muitas vezes com tijolos firmes e outras com alguns remendos. Remendamos pois temos uma certa preguiça de mirar mais adiante e porque estamos sempre resolvendo demandas pra “ontem”. Com a banalização da urgência, acabamos tendo que resolver a maioria de nossas demandas da maneira que nos é “possível” e nem sempre como deveríamos ou gostaríamos. Culturalmente fomos acostumados a tapar buracos; muito bem aliás. Em compensação não estamos habituados a olhar pra causa e encontrar processos que façam com que os mesmos não voltem a abrir novamente.

Faz uns meses no meio da nossa viagem meu computador começou a apresentar um problema com a câmera, vários traços multicoloridos apareciam toda vez que eu fazia qualquer conferência ou chamada com vídeo e nada de imagem. Aproveitei nossa passagem pelos Estados Unidos e fui até uma loja da marca pra ver o que eles podiam fazer por mim. Feliz hora para ter algum dano no computador, pois se existe uma coisa que os americanos fazem bem é resolver problemas de seus clientes. Ricardo, um simpático e motivado atendente já começou a nossa relação com a frase “Pode deixar, farei o meu melhor para ajudá-la”, já abri um primeiro sorriso. Que maravilha não ter que ouvir aquele protocolar e corriqueiro “Vou ver se posso fazer algo”. Pra resumir, comentei que ficaria por pouco tempo na cidade e que precisava muito do meu computador para seguir com o projeto, isso foi o suficiente para mover meu amigo atendente em direção a gerente geral da loja. Conversaram, ele foi averiguar a minha máquina, voltou, perguntou se eu podia esperar 15 minutos, foi ao estoque … e em um tempo menor do que o previsto eu tinha um computador novinho nas mãos com todo o conteúdo do meu HD transferido para a nova unidade. Ah, sem esquecer do pedido de desculpas pelo transtorno e pela falha do aparelho. Isso tudo com a loja lotada. Abri mais um sorriso enorme. Um processo normal levaria uma semana entre diagnóstico + orçamento + reparo e pode ser que a máquina mais pra frente voltasse a apresentar problemas. Sem paliativos, enrolações ou papinhos, os caras se prontificaram e resolveram. O atendente deu um super atendimento e eu uma super avaliação, minha percepção positiva em relação à marca só aumentou.

Esse foi apenas um exemplo entre milhares de situações que passamos nas mais diversas áreas. Se fosse no Brasil o mesmo cenário poderia ter sido bem diferente …

Quando o produto ou o serviço não estão a contento o que fazemos é dar um descontinho, um presentinho, um tapinha nas costas, … esquecemos que “enfeitinhos” não resolvem e não motivam ninguém, só queimam o filme. A verdade é que nos acostumamos ao “jeitinho brasileiro” e levamos muitas situações em banho maria ou na “conversa” nos convencendo que estamos resolvendo. Remendos geram apenas meias felicidades, pois tem vida curta. Mais vale buscar o quase impossível para resolver de vez o que tem que ser feito do que tapar buracos.

Se deixarmos de fazer apenas o que “podemos” para fazer nosso melhor e mirarmos na causa e não no efeito, imediatamente damos um enorme salto de qualidade em direção à excelência. Da conduta individual podemos impulsionar uma mudança positiva de comportamento em toda equipe, afinal, bons exemplos inspiram e motivam. Não é preciso esperar que a mudança venha de cima ou seja imposta. Ser excelente antes de tudo é um ato altruísta, um ato que com o tempo vai substituir o orgulho do nosso “jeitinho brasileiro” por um verdadeiro orgulho; que é sólido e  não quebra com o passar do tempo.

Por Luah Galvão

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Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.

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Faz um tempo escrevemos uma matéria sobre os remendos do nosso país, não só o Brasil como instituição soberana mas o Brasil que cada um de nós ajuda a construir, muitas vezes com tijolos firmes e outras com alguns remendos. Remendamos pois temos uma certa preguiça de mirar mais adiante e porque estamos sempre resolvendo demandas pra “ontem”. Com a banalização da urgência, acabamos tendo que resolver a maioria de nossas demandas da maneira que nos é “possível” e nem sempre como deveríamos ou gostaríamos. Culturalmente fomos acostumados a tapar buracos; muito bem aliás. Em compensação não estamos habituados a olhar pra causa e encontrar processos que façam com que os mesmos não voltem a abrir novamente.

Faz uns meses no meio da nossa viagem meu computador começou a apresentar um problema com a câmera, vários traços multicoloridos apareciam toda vez que eu fazia qualquer conferência ou chamada com vídeo e nada de imagem. Aproveitei nossa passagem pelos Estados Unidos e fui até uma loja da marca pra ver o que eles podiam fazer por mim. Feliz hora para ter algum dano no computador, pois se existe uma coisa que os americanos fazem bem é resolver problemas de seus clientes. Ricardo, um simpático e motivado atendente já começou a nossa relação com a frase “Pode deixar, farei o meu melhor para ajudá-la”, já abri um primeiro sorriso. Que maravilha não ter que ouvir aquele protocolar e corriqueiro “Vou ver se posso fazer algo”. Pra resumir, comentei que ficaria por pouco tempo na cidade e que precisava muito do meu computador para seguir com o projeto, isso foi o suficiente para mover meu amigo atendente em direção a gerente geral da loja. Conversaram, ele foi averiguar a minha máquina, voltou, perguntou se eu podia esperar 15 minutos, foi ao estoque … e em um tempo menor do que o previsto eu tinha um computador novinho nas mãos com todo o conteúdo do meu HD transferido para a nova unidade. Ah, sem esquecer do pedido de desculpas pelo transtorno e pela falha do aparelho. Isso tudo com a loja lotada. Abri mais um sorriso enorme. Um processo normal levaria uma semana entre diagnóstico + orçamento + reparo e pode ser que a máquina mais pra frente voltasse a apresentar problemas. Sem paliativos, enrolações ou papinhos, os caras se prontificaram e resolveram. O atendente deu um super atendimento e eu uma super avaliação, minha percepção positiva em relação à marca só aumentou.

Esse foi apenas um exemplo entre milhares de situações que passamos nas mais diversas áreas. Se fosse no Brasil o mesmo cenário poderia ter sido bem diferente …

Quando o produto ou o serviço não estão a contento o que fazemos é dar um descontinho, um presentinho, um tapinha nas costas, … esquecemos que “enfeitinhos” não resolvem e não motivam ninguém, só queimam o filme. A verdade é que nos acostumamos ao “jeitinho brasileiro” e levamos muitas situações em banho maria ou na “conversa” nos convencendo que estamos resolvendo. Remendos geram apenas meias felicidades, pois tem vida curta. Mais vale buscar o quase impossível para resolver de vez o que tem que ser feito do que tapar buracos.

Se deixarmos de fazer apenas o que “podemos” para fazer nosso melhor e mirarmos na causa e não no efeito, imediatamente damos um enorme salto de qualidade em direção à excelência. Da conduta individual podemos impulsionar uma mudança positiva de comportamento em toda equipe, afinal, bons exemplos inspiram e motivam. Não é preciso esperar que a mudança venha de cima ou seja imposta. Ser excelente antes de tudo é um ato altruísta, um ato que com o tempo vai substituir o orgulho do nosso “jeitinho brasileiro” por um verdadeiro orgulho; que é sólido e  não quebra com o passar do tempo.

Por Luah Galvão

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Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.

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