Revolva-se por inteiro... e se encontre
Assim como fazem as águas dos oceanos na ressurgência, remexer a nossa essência e trazer o que tem de melhor por lá
Colunista
Publicado em 19 de outubro de 2023 às 14h08.
Última atualização em 27 de outubro de 2023 às 18h27.
Com tantas mudanças exponenciais aumentando diariamente a velocidade do mundo, muitos de nós, de repente, experimentamos o ritmo oposto. É como se a vida estivesse parada, em suspensão.
É aquele típico momento quando sentimos que nossas “águas” ficam represadas, em uma espécie de calmaria que ao invés de benigna, só gera angústia, incerteza e nos intoxica de cortisol. Nesse contexto, nossa mente dispara, e entra em atividade frenética. É aí onde os questionamentos começam!
E de repente,a vontade é de revirar tudo, remexer, não deixar “ficar pedra sobre pedra”. Buscar nas profundezas, respostas ainda ocultas. Se você sentiu alguma familiaridade nessas linhas iniciais, bacana dizer que é disso que se trata esse texto.
A expressão popular “Não ficar pedra sobre pedra” significa: ‘ser completamente demolido; operar-se uma revolução completa.’
Isso pode valer para muitas situações do nosso cotidiano e também se aplicar em questões mais íntimas do nosso próprio ser.
Quando em nossa jornada de vida, nossas ações e/ou relações travam por completo, essa pode ser uma difícil, mas belíssima oportunidade para encontrar novamente o fio da meada, o sentido da caminhada – sentido aqui, tanto como propósito quanto direção.
Esses dias, assistindo um vídeo muito interessante da Dra. Ana Beatriz Barbosa – psiquiatra e escritora, ouvi uma passagem que me gerou bastante curiosidade. Ana Beatriz, em seu vídeo intitulado de “O melhor método para ter saúde mental em 2023”, cita em determinado momento o fenômeno da RESSURGÊNCIA. E a pesquisadora traça uma relação entre ressurgência e a capacidade humana de revirar suas profundezas em busca do seu melhor.
– Ressurgência? O que é isso, Luah? Também me perguntei...
Fiquei com uma pulga atrás da orelha e fui buscar o significado da expressão. Encontrei na oceanografia a resposta que buscava:
“A ressurgência (ou afloramento) é uma corrente vertical que vem do fundo para superfície do mar... o grande benefício da ressurgência é a riqueza de nutrientes que traz à superfície, favorecendo o desenvolvimento abundante da vida marinha” (site Master Dive).
Quando essas correntes marinhas mais profundas e de temperatura fria ascendem para a superfície dos oceanos, elas trazem alimentação para os peixes. Isso porque as camadas mais frias das águas carregam mais oxigênio, possibilitando a taxa mais favorável a reprodução do fito e zooplâncton, propiciando significativa elevação na quantidade de peixes e outros organismos marinhos.
No mundo existem algumas áreas onde o fenômeno é comum: nas costas do Peru, Califórnia e Japão, em uma área costeira que vai do Marrocos ao Senegal, na costa leste da Nova Zelândia, etc... Já no Brasil, a área de ressurgência mais conhecida e estudada é da região de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro.
Então, quer dizer que nas áreas do globo onde este fenômeno ocorre, a produtividade de pescados é significativamente distinta das demais regiões do planeta, sendo muito mais abundante? É isso aí!
Agora, voltando para a visão da Dra. Ana Beatriz...
No vídeo ela comenta: “A ressurgência humana seria quando a gente passa pelas etapas do autoconhecimento, conhecimento, coragem, resiliência, e aí a gente remexe na nossa essência e traz o que tem de melhor por lá”.
E aqui vou um passinho além que me ocorreu diante de toda essa metáfora: quando deixamos as camadas mais profundas da nossa essência emergirem, é aí onde o nosso “nutriente” está. Aquilo que vai nos alimentar, refrescar, oxigenar.
E aqui vou um passinho além que me ocorreu diante de toda essa metáfora: quando deixamos as camadas mais profundas da nossa essência emergirem, é aí onde o nosso “nutriente” está. Aquilo que vai nos alimentar, refrescar, oxigenar.
É no fundo do mar que muitas vezes são encontrados também tesouros perdidos, então, quando reviramos nossas profundezas, “tesouros” podem ser encontrados e são trazidos à tona em forma de ideias, planos futuros, projetos, novas ações e novas direções.
Quando nossas águas estão paradas não nos permitem o movimento. Estancamos e, muitas vezes, não somos capazes de seguir à diante, principalmente no sentido do nosso aprimoramento.
E como fênix que renasce, ou, ressurge das cinzas , podemos fazer o mesmo movimento aflorando o que temos de melhor.
Permitir-se revolver. Permitir-se descobrir. Permitir-se ressurgir... isso faz de nós caçadores de nossos tesouros perdidos. E essa é uma excepcional capacidade de nos autoconhecermos e tocarmos nossa essência primordial em busca daquilo que realmente somos, e do que viemos fazer nessa experiência chamada vida.
Com tantas mudanças exponenciais aumentando diariamente a velocidade do mundo, muitos de nós, de repente, experimentamos o ritmo oposto. É como se a vida estivesse parada, em suspensão.
É aquele típico momento quando sentimos que nossas “águas” ficam represadas, em uma espécie de calmaria que ao invés de benigna, só gera angústia, incerteza e nos intoxica de cortisol. Nesse contexto, nossa mente dispara, e entra em atividade frenética. É aí onde os questionamentos começam!
E de repente,a vontade é de revirar tudo, remexer, não deixar “ficar pedra sobre pedra”. Buscar nas profundezas, respostas ainda ocultas. Se você sentiu alguma familiaridade nessas linhas iniciais, bacana dizer que é disso que se trata esse texto.
A expressão popular “Não ficar pedra sobre pedra” significa: ‘ser completamente demolido; operar-se uma revolução completa.’
Isso pode valer para muitas situações do nosso cotidiano e também se aplicar em questões mais íntimas do nosso próprio ser.
Quando em nossa jornada de vida, nossas ações e/ou relações travam por completo, essa pode ser uma difícil, mas belíssima oportunidade para encontrar novamente o fio da meada, o sentido da caminhada – sentido aqui, tanto como propósito quanto direção.
Esses dias, assistindo um vídeo muito interessante da Dra. Ana Beatriz Barbosa – psiquiatra e escritora, ouvi uma passagem que me gerou bastante curiosidade. Ana Beatriz, em seu vídeo intitulado de “O melhor método para ter saúde mental em 2023”, cita em determinado momento o fenômeno da RESSURGÊNCIA. E a pesquisadora traça uma relação entre ressurgência e a capacidade humana de revirar suas profundezas em busca do seu melhor.
– Ressurgência? O que é isso, Luah? Também me perguntei...
Fiquei com uma pulga atrás da orelha e fui buscar o significado da expressão. Encontrei na oceanografia a resposta que buscava:
“A ressurgência (ou afloramento) é uma corrente vertical que vem do fundo para superfície do mar... o grande benefício da ressurgência é a riqueza de nutrientes que traz à superfície, favorecendo o desenvolvimento abundante da vida marinha” (site Master Dive).
Quando essas correntes marinhas mais profundas e de temperatura fria ascendem para a superfície dos oceanos, elas trazem alimentação para os peixes. Isso porque as camadas mais frias das águas carregam mais oxigênio, possibilitando a taxa mais favorável a reprodução do fito e zooplâncton, propiciando significativa elevação na quantidade de peixes e outros organismos marinhos.
No mundo existem algumas áreas onde o fenômeno é comum: nas costas do Peru, Califórnia e Japão, em uma área costeira que vai do Marrocos ao Senegal, na costa leste da Nova Zelândia, etc... Já no Brasil, a área de ressurgência mais conhecida e estudada é da região de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro.
Então, quer dizer que nas áreas do globo onde este fenômeno ocorre, a produtividade de pescados é significativamente distinta das demais regiões do planeta, sendo muito mais abundante? É isso aí!
Agora, voltando para a visão da Dra. Ana Beatriz...
No vídeo ela comenta: “A ressurgência humana seria quando a gente passa pelas etapas do autoconhecimento, conhecimento, coragem, resiliência, e aí a gente remexe na nossa essência e traz o que tem de melhor por lá”.
E aqui vou um passinho além que me ocorreu diante de toda essa metáfora: quando deixamos as camadas mais profundas da nossa essência emergirem, é aí onde o nosso “nutriente” está. Aquilo que vai nos alimentar, refrescar, oxigenar.
E aqui vou um passinho além que me ocorreu diante de toda essa metáfora: quando deixamos as camadas mais profundas da nossa essência emergirem, é aí onde o nosso “nutriente” está. Aquilo que vai nos alimentar, refrescar, oxigenar.
É no fundo do mar que muitas vezes são encontrados também tesouros perdidos, então, quando reviramos nossas profundezas, “tesouros” podem ser encontrados e são trazidos à tona em forma de ideias, planos futuros, projetos, novas ações e novas direções.
Quando nossas águas estão paradas não nos permitem o movimento. Estancamos e, muitas vezes, não somos capazes de seguir à diante, principalmente no sentido do nosso aprimoramento.
E como fênix que renasce, ou, ressurge das cinzas , podemos fazer o mesmo movimento aflorando o que temos de melhor.
Permitir-se revolver. Permitir-se descobrir. Permitir-se ressurgir... isso faz de nós caçadores de nossos tesouros perdidos. E essa é uma excepcional capacidade de nos autoconhecermos e tocarmos nossa essência primordial em busca daquilo que realmente somos, e do que viemos fazer nessa experiência chamada vida.