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Protagonismo de vida não é uma escolha

Protagonista é mais do que aquele que mais aparece ou o que mais tempo fica em cena...

(Saksham Gangwar via Unsplash/Site Exame)
LGeD

Luah Galvão e Danilo España

Publicado em 3 de julho de 2018 às 08h18.

Última atualização em 9 de julho de 2018 às 09h36.

Hoje, muito se fala sobre a necessidade de nos envolvermos com projetos e trabalhos que façam sentido, que é preciso sair da zona de conforto para alcançarmos nossos sonhos e sermos os protagonistas das nossas próprias vidas.Protagonismo é um valor do "Novo Mundo", em que a tecnologia avança a passos largos, colocando cada vez mais as máquinas para desempenhar funções mecânicas, nos deixando mais livres para ocuparmos nosso papel enquanto humanos.

Estamos habituados a relacionar a palavra protagonismo ao universo do teatro, TV ou cinema. Mas além de significar aquele que mais aparece ou o que mais tempo fica em cena, também significa “aquele que combate na linha de frente”.O prefixo da palavra confirma o sentido; proto quer dizer o que vem antes. Um exemplo é “protótipo”, que significa primeiro tipo, dando a entender que é algo que vem antes da versão oficial. Outra palavra é "protoplaneta", que significa matéria cósmica que pode vir a formar um planeta.

Quando falamos de vida, assumir o protagonismo não é uma escolha. É uma grande pegadinha não perceber que essa é a única opção que nos cabe. Sempre fomos, somos e seremos os protagonistas das nossas próprias vidas, ninguém pode transferir ao outro essa responsabilidade. A grande chave está na diferença entre os que compreendem e assumem esse papel e os que não. Não assumir nos coloca automaticamente em desvantagem, pois baixamos nosso grau de atenção e isso diminui nossa capacidade de reação diante dos fatos da vida.Cada ação que tomamos, cada posicionamento, gera um reflexo no mundo, pelo qual somos absolutamente responsáveis, é isso que constrói nosso caminho e quem somos.

Quando tratamos de protagonismo usando como pano de fundo o “combate”, fica fácil perceber o nível de atenção e cuidado que precisamos ter com todas as nossas ações no dia a dia.

Se pensarmos que a nossa vida depende disso, aumentaremos o senso de responsabilidade pela própria vida, fortalecendo nossa autonomia e criando melhores estratégias para atender às nossas necessidades.Assim, vivemos mais despertos sobre a realidade e deixamos de lado a ilusão de que somos meros coadjuvantes.

Qual combatente tem mais chances de sobreviver? Não é aquele que tem seus olhos sempre bem abertos? Aquele que conhece o território onde está, possui planos de ataque e defesa, se previne e avança para conquistar seus objetivos?

Uma vez que não há opção entre ser protagonista ou não, bacana entendermos bem que tipo de protagonista queremos ser e tomar cuidado para não focar em querer ser apenas o que mais aparece.

Por Danilo España

Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España deram uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos e visitaram 28 países para entender o que Motiva pessoas. Em seguida fizeram o Caminho de Compostela entrevistando peregrinos sobre Superação. Recentemente voltaram da Expedição Perú, onde focaram seu olhar para resiliência. Compartilham suas descobertas através de palestras e workshops por todo o Brasil.

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Hoje, muito se fala sobre a necessidade de nos envolvermos com projetos e trabalhos que façam sentido, que é preciso sair da zona de conforto para alcançarmos nossos sonhos e sermos os protagonistas das nossas próprias vidas.Protagonismo é um valor do "Novo Mundo", em que a tecnologia avança a passos largos, colocando cada vez mais as máquinas para desempenhar funções mecânicas, nos deixando mais livres para ocuparmos nosso papel enquanto humanos.

Estamos habituados a relacionar a palavra protagonismo ao universo do teatro, TV ou cinema. Mas além de significar aquele que mais aparece ou o que mais tempo fica em cena, também significa “aquele que combate na linha de frente”.O prefixo da palavra confirma o sentido; proto quer dizer o que vem antes. Um exemplo é “protótipo”, que significa primeiro tipo, dando a entender que é algo que vem antes da versão oficial. Outra palavra é "protoplaneta", que significa matéria cósmica que pode vir a formar um planeta.

Quando falamos de vida, assumir o protagonismo não é uma escolha. É uma grande pegadinha não perceber que essa é a única opção que nos cabe. Sempre fomos, somos e seremos os protagonistas das nossas próprias vidas, ninguém pode transferir ao outro essa responsabilidade. A grande chave está na diferença entre os que compreendem e assumem esse papel e os que não. Não assumir nos coloca automaticamente em desvantagem, pois baixamos nosso grau de atenção e isso diminui nossa capacidade de reação diante dos fatos da vida.Cada ação que tomamos, cada posicionamento, gera um reflexo no mundo, pelo qual somos absolutamente responsáveis, é isso que constrói nosso caminho e quem somos.

Quando tratamos de protagonismo usando como pano de fundo o “combate”, fica fácil perceber o nível de atenção e cuidado que precisamos ter com todas as nossas ações no dia a dia.

Se pensarmos que a nossa vida depende disso, aumentaremos o senso de responsabilidade pela própria vida, fortalecendo nossa autonomia e criando melhores estratégias para atender às nossas necessidades.Assim, vivemos mais despertos sobre a realidade e deixamos de lado a ilusão de que somos meros coadjuvantes.

Qual combatente tem mais chances de sobreviver? Não é aquele que tem seus olhos sempre bem abertos? Aquele que conhece o território onde está, possui planos de ataque e defesa, se previne e avança para conquistar seus objetivos?

Uma vez que não há opção entre ser protagonista ou não, bacana entendermos bem que tipo de protagonista queremos ser e tomar cuidado para não focar em querer ser apenas o que mais aparece.

Por Danilo España

Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España deram uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos e visitaram 28 países para entender o que Motiva pessoas. Em seguida fizeram o Caminho de Compostela entrevistando peregrinos sobre Superação. Recentemente voltaram da Expedição Perú, onde focaram seu olhar para resiliência. Compartilham suas descobertas através de palestras e workshops por todo o Brasil.

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