Por que 2019 poderá ser o melhor ano da história da humanidade?
Pesquisas mostram que temos mais motivo para otimismo do que para pessimismo sobre as condições de vida do ser humano no planeta.
Luah Galvão e Danilo España
Publicado em 15 de janeiro de 2019 às 15h34.
Última atualização em 16 de janeiro de 2019 às 17h24.
O início de cada ano nos inunda com uma aura de otimismo, não é mesmo? Acreditar que tudo vai dar certo nos dá ânimo e coragem para seguir adiante. Afinal, quem não deseja ver um mundo mais justo, onde seja possível realizar sonhos, alcançar metas, ter uma vida mais próspera, digna e saudável?
Mas ao longo do ano o bombardeio de notícias ruins vai enfraquecendo esse otimismo, chegando ao ponto de muitas pessoas perderem o ânimo e até a esperança na humanidade. Mas será que a humanidade não tem jeito mesmo? Estamos retrocedendo?
Para acender uma luz sobre esse paradigma tão arraigado em nossas mentes, o jornalista Nicholas Kristof do New York Times, através da compilação de dados de pesquisas, publicou o artigo Why 2018 Was the Best Year in Human History! ( Porque 2018 foi o melhor ano na história da humanidade! ). O trabalho do autor foi elencar números que sustentam um otimismo legítimo e mostram como estamos evoluindo globalmente em questões essenciais.
Compartilho aqui alguns desses números, para entendermos como foi possível essa afirmação tão positiva:
-Segundo Max Roser da Oxford University, durante 2018, a cada dia do ano, em média, 295.000 pessoas tiveram acesso à eletricidade pela primeira vez em suas vidas;
-Por dia, outras 305.000 pessoas desfrutam de água tratada e 602.000 pessoas acessaram a internet pela primeira vez;
-Nunca antes tantas pessoas foram alfabetizadas e alcançaram tamanha longevidade;
-Em 2018, menos de 10% da população mundial viveu em situação de extrema pobreza, em comparação com a década de 80, quando 44% viviam nessa triste situação.
Confesso que me entusiasmei ao ler o artigo. Em seguida, ao ampliar minhas pesquisas sobre o assunto, encontrei o trabalho brilhante do psicólogo Steven Pinker - nomeado em 2004 como uma das pessoas mais influentes pela Revista Time.
Pinker compartilha da mesma visão de Nicholas, o que fica claro ao assistir ao TED gravado por Pinker em abril de 2018, onde ele traz uma quantidade impressionante de dados que comprovam o nosso progresso como humanidade em vários quesitos. A mensagem fica clara: podemos sim desconstruir uma visão pessimista de mundo. Isso não significa perder noção da realidade ou fechar os olhos para problemas, pelo contrário, valorizar essas conquistas nos dá mais inspiração para melhorar! Muitos outros passos ainda precisam ser dados globalmente nas mais variadas áreas, mas saber dessas informações nos reabastece de otimismo.
"Não há limite para os aperfeiçoamentos que podemos alcançar se continuarmos aplicando conhecimento para melhorar o florescimento humano.” (Steven Pinker)
Me pergunto se houvesse uma pesquisa sobre qual a percepção das pessoas sobre a situação global. Talvez tivéssemos números muito mais desanimadores do que os reais, apresentados por Nicholas e Pinker. Não acha próprio celebrarmos esse degrau que subimos em direção à mais civilidade? Principalmente por ser resultado de esforços individuais e de um grande esforço coletivo, afinal cocriamos dia a dia nossa própria realidade.
Justiça, equidade, civilidade, tolerância e fraternidade são alguns exemplos de valores que estão por trás dos avanços apresentados nas pesquisas citadas, mas que ainda precisam seraperfeiçoados para contemplarmos cada vez mais nossas necessidades, respeitarmos as diferenças e celebrarmos o nos une: nosso senso de humanidade. Filosofia à parte, tangibilizar esses conceitos melhora na prática a vida dos seres humanos em qualquer canto desse mundo. Se você concorda que manifestar o desejo de preservação de valores essenciais e manter o otimismo em alta colaboram para termos mais dignidade em nossas vidas, compartilhe esse texto!
Meu desejo esse ano é que a gente consiga manter o otimismo vivo, para realizar ainda mais sonhos individuais e coletivos, permanecendo atentos à realidade e não ao sensacionalismo. Assim será mais fácil fazermos nossa parte e contribuirmos para que 2019 seja o melhor ano da história da humanidade!
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España deram uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos e visitaram 28 países para entender o que Motiva pessoas. Em seguida fizeram o Caminho de Compostela entrevistando peregrinos sobre Superação. Fecharam a tríade de viagens pesquisando “Resiliência” no projeto que batizaram de “Expedição Perú” Compartilham suas descobertas através de palestras e workshops por todo o Brasil.
O início de cada ano nos inunda com uma aura de otimismo, não é mesmo? Acreditar que tudo vai dar certo nos dá ânimo e coragem para seguir adiante. Afinal, quem não deseja ver um mundo mais justo, onde seja possível realizar sonhos, alcançar metas, ter uma vida mais próspera, digna e saudável?
Mas ao longo do ano o bombardeio de notícias ruins vai enfraquecendo esse otimismo, chegando ao ponto de muitas pessoas perderem o ânimo e até a esperança na humanidade. Mas será que a humanidade não tem jeito mesmo? Estamos retrocedendo?
Para acender uma luz sobre esse paradigma tão arraigado em nossas mentes, o jornalista Nicholas Kristof do New York Times, através da compilação de dados de pesquisas, publicou o artigo Why 2018 Was the Best Year in Human History! ( Porque 2018 foi o melhor ano na história da humanidade! ). O trabalho do autor foi elencar números que sustentam um otimismo legítimo e mostram como estamos evoluindo globalmente em questões essenciais.
Compartilho aqui alguns desses números, para entendermos como foi possível essa afirmação tão positiva:
-Segundo Max Roser da Oxford University, durante 2018, a cada dia do ano, em média, 295.000 pessoas tiveram acesso à eletricidade pela primeira vez em suas vidas;
-Por dia, outras 305.000 pessoas desfrutam de água tratada e 602.000 pessoas acessaram a internet pela primeira vez;
-Nunca antes tantas pessoas foram alfabetizadas e alcançaram tamanha longevidade;
-Em 2018, menos de 10% da população mundial viveu em situação de extrema pobreza, em comparação com a década de 80, quando 44% viviam nessa triste situação.
Confesso que me entusiasmei ao ler o artigo. Em seguida, ao ampliar minhas pesquisas sobre o assunto, encontrei o trabalho brilhante do psicólogo Steven Pinker - nomeado em 2004 como uma das pessoas mais influentes pela Revista Time.
Pinker compartilha da mesma visão de Nicholas, o que fica claro ao assistir ao TED gravado por Pinker em abril de 2018, onde ele traz uma quantidade impressionante de dados que comprovam o nosso progresso como humanidade em vários quesitos. A mensagem fica clara: podemos sim desconstruir uma visão pessimista de mundo. Isso não significa perder noção da realidade ou fechar os olhos para problemas, pelo contrário, valorizar essas conquistas nos dá mais inspiração para melhorar! Muitos outros passos ainda precisam ser dados globalmente nas mais variadas áreas, mas saber dessas informações nos reabastece de otimismo.
"Não há limite para os aperfeiçoamentos que podemos alcançar se continuarmos aplicando conhecimento para melhorar o florescimento humano.” (Steven Pinker)
Me pergunto se houvesse uma pesquisa sobre qual a percepção das pessoas sobre a situação global. Talvez tivéssemos números muito mais desanimadores do que os reais, apresentados por Nicholas e Pinker. Não acha próprio celebrarmos esse degrau que subimos em direção à mais civilidade? Principalmente por ser resultado de esforços individuais e de um grande esforço coletivo, afinal cocriamos dia a dia nossa própria realidade.
Justiça, equidade, civilidade, tolerância e fraternidade são alguns exemplos de valores que estão por trás dos avanços apresentados nas pesquisas citadas, mas que ainda precisam seraperfeiçoados para contemplarmos cada vez mais nossas necessidades, respeitarmos as diferenças e celebrarmos o nos une: nosso senso de humanidade. Filosofia à parte, tangibilizar esses conceitos melhora na prática a vida dos seres humanos em qualquer canto desse mundo. Se você concorda que manifestar o desejo de preservação de valores essenciais e manter o otimismo em alta colaboram para termos mais dignidade em nossas vidas, compartilhe esse texto!
Meu desejo esse ano é que a gente consiga manter o otimismo vivo, para realizar ainda mais sonhos individuais e coletivos, permanecendo atentos à realidade e não ao sensacionalismo. Assim será mais fácil fazermos nossa parte e contribuirmos para que 2019 seja o melhor ano da história da humanidade!
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España deram uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos e visitaram 28 países para entender o que Motiva pessoas. Em seguida fizeram o Caminho de Compostela entrevistando peregrinos sobre Superação. Fecharam a tríade de viagens pesquisando “Resiliência” no projeto que batizaram de “Expedição Perú” Compartilham suas descobertas através de palestras e workshops por todo o Brasil.