Motivação social, verdade ou dependência?
O quanto nossa motivação depende de nós e o quanto depende dos outros?
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2011 às 10h09.
Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 12h10.
Caro leitor, estamos no sétimo mês de viagem em nossa volta ao mundo e onde quer que tenhamos passado a pergunta “O que te motiva?” sempre exige uns segundos de reflexão antes de alguma resposta. É preciso mais do que uma simples palavra pra resumir algo tão complexo quanto a motivação humana. Mas uma boa conversa pode ser o começo de um entendimento.
Apesar de ouvirmos as respostas mais diversas, começamos a perceber que a motivação das pessoas que entrevistamos geralmente está atrelada a algum tipo de “contentamento social”, mas como assim?
Entre os fatores de motivação mais mencionados pelos entrevistados estão a família e o reconhecimento pelo trabalho. Nesses casos o impulso que nos leva a ação não partiria de nós mesmos, e sim de uma “aprovação social“.
Colocar em primeiro plano vontades alheias e deixar de lado os nossos talentos cria uma conduta que não vai de encontro com a nossa verdade. Ao fazermos algo para agradar a família ou simplesmente para alcançarmos status podemos estar nos enganando e o preço a pagar pode ser alto demais, como insatisfação, estresse, depressão e até mesmo doenças.
Já ao seguirmos os nossos talentos, seja no trabalho ou na vida pessoal nossa alma se contenta, isso certamente traz resultados de motivação positivos para nós e para os que nos cercam. O coletivo sempre está envolvido em nossas reais motivações, mas deve ser apenas uma consequência pois é uma linha tênue que separa uma conduta Ética e Meritocrática do desencontro de nós mesmos.
Portanto a reflexão que fica é: tomarmos cuidado para não nos deixarmos levar pelas expectativas dos outros e acabar distantes de nós mesmos. O ideal é buscarmos atividades que nos entusiasmem por irem ao encontro dos nossos talentos, assim será a melhor maneira de contribuirmos para o meio em que vivemos, cada um oferencendo o que tem de melhor.
Esse era um fundamento helênico muito importante na formação do Homem Obra de Arte, desenvolver ao máximo seus talentos, não para buscar meramente a motivação, mas para encontrar o sentido de sua existência.
Por Danilo España e Luah Galvão
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.
Caro leitor, estamos no sétimo mês de viagem em nossa volta ao mundo e onde quer que tenhamos passado a pergunta “O que te motiva?” sempre exige uns segundos de reflexão antes de alguma resposta. É preciso mais do que uma simples palavra pra resumir algo tão complexo quanto a motivação humana. Mas uma boa conversa pode ser o começo de um entendimento.
Apesar de ouvirmos as respostas mais diversas, começamos a perceber que a motivação das pessoas que entrevistamos geralmente está atrelada a algum tipo de “contentamento social”, mas como assim?
Entre os fatores de motivação mais mencionados pelos entrevistados estão a família e o reconhecimento pelo trabalho. Nesses casos o impulso que nos leva a ação não partiria de nós mesmos, e sim de uma “aprovação social“.
Colocar em primeiro plano vontades alheias e deixar de lado os nossos talentos cria uma conduta que não vai de encontro com a nossa verdade. Ao fazermos algo para agradar a família ou simplesmente para alcançarmos status podemos estar nos enganando e o preço a pagar pode ser alto demais, como insatisfação, estresse, depressão e até mesmo doenças.
Já ao seguirmos os nossos talentos, seja no trabalho ou na vida pessoal nossa alma se contenta, isso certamente traz resultados de motivação positivos para nós e para os que nos cercam. O coletivo sempre está envolvido em nossas reais motivações, mas deve ser apenas uma consequência pois é uma linha tênue que separa uma conduta Ética e Meritocrática do desencontro de nós mesmos.
Portanto a reflexão que fica é: tomarmos cuidado para não nos deixarmos levar pelas expectativas dos outros e acabar distantes de nós mesmos. O ideal é buscarmos atividades que nos entusiasmem por irem ao encontro dos nossos talentos, assim será a melhor maneira de contribuirmos para o meio em que vivemos, cada um oferencendo o que tem de melhor.
Esse era um fundamento helênico muito importante na formação do Homem Obra de Arte, desenvolver ao máximo seus talentos, não para buscar meramente a motivação, mas para encontrar o sentido de sua existência.
Por Danilo España e Luah Galvão
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.