Legião sabia tudo – Eduardo e Mônica, parceria que deu certo.
E mesmo com tudo diferente, a parceria do casal queridinho do Brasil seguiu por muitos e muitos anos.
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 13h58.
Última atualização em 3 de outubro de 2017 às 18h04.
“Eduardo e Mônica eram nada parecidos Ela era de Leão e ele tinha dezesseis Ela fazia Medicina e falava alemão E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela falava coisas sobre o Planalto Central Também magia e meditação E o Eduardo ainda tava no esquema Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente…”
E mesmo com tudo diferente, a parceria do casal queridinho do Brasil seguiu por muitos e muitos anos. Quem sabe ter “tudo diferente” seja exatamente a alquimia que agrega parceiros, não só os amorosos, mas quaisquer parceiros no amplo sentido da palavra.
Sempre que estamos em palestras ou workshops falando sobre as experiências do Walk and Talk – A volta ao mundo em busca da motivação, digo que poderia até ter feito uma viagem parecida, não tão longa seguramente, mas nunca conseguiria ter feito o projeto sem a ajuda do meu companheiro Dan España. Acho que a coisa deu certo justamente porque somos diferentes. Bem diferentes. Enquanto eu voo, ele traz minhas ideias para a “terra” e as ancora, colocando o mundo das ideias em prática. Somos diferentes na personalidade, no jeito, nas ações, no processo… Mas algo valioso temos em comum: o foco nos nossos sonhos e em nosso caminho!
Conversando com executivos, empreendedores e parceiros de todos os gêneros, percebo que muitas vezes as pessoas têm uma busca ávida por seus semelhantes. Muitos sócios em vez de procurarem seus pares complementares, buscam espelhos e é exatamente aí que, muitas vezes, percalços começam. Se buscamos nosso semelhante, buscamos alguém com as mesmas características e os mesmos talentos, o que parece facilitar todo início de relação. Em contrapartida, esse alguém provavelmente terá as mesmas fragilidades e os mesmos limites. A beleza de muitas parcerias e sociedades está justamente no oposto que complementa, no talento que não sobrepõe mas alavanca e na divisão mais harmônica de atividades e áreas de atuação.
Nós, seres humanos, naturalmente temos um apreço maior a tudo que nos é comum. Muitos têm dificuldade para lidar com o novo, seja ele representado por uma nova cultura, um novo pensar, um novo hábito, uma nova cor. Ainda lidamos mal com a diversidade, mas é exatamente nela que reside nosso maior aprendizado. Parceiros não tem que ser siameses, precisam ter cumplicidade e se apropriar de objetivos afins.
Quanto estivemos nos Estados Unidos estudando "Excelência nos Negócios" com o Seeds of Dreams Institute, ouvimos uma história que vale compartilhar. Walt Disney só conseguiu erguer o império que ergueu, transformando cada um de seus mais ousados sonhos em realidade, pois contou com a ajuda de um personagem pouco conhecido pelo público: seu irmão Roy Disney - diretor financeiro da companhia e braço direito de Walt Disney em todos os seus empreendimentos.
Ambos, donos de temperamentos diversos, uniram-se na diversidade e assim criaram uma fortaleza. Enquanto Disney sonhava, criava e produzia elos de empatia com investidores e com o público, Roy, mais introspectivo, planejava, viabilizava e executava com excelência cada traço do irmão. Funcionavam como Yin e Yang, numa balança equilibrada de ações e movimentos. Walt Disney faleceu em 1966, antes de ver as obras da Disney World completas. O parque foi inaugurado no dia 1 de outubro de 1971 e teria apenas o nome de Disney World, mas Roy pediu que fosse alterado para Walt Disney World em homenagem ao seu irmão, pois realmente aquele era o mundo sonhado por Walt.
Essa é a história da verdadeira parceria e do reconhecimento legítimo e meritocrático dos talentos e da luz cada parceiro. Walt e Roy nos inspiram e motivam a buscarmos sempre a comunhão em prol a um projeto ou sonho comum.
Parceiros iguais muitas vezes acabam brigando pelo espaço e por suas fronteiras. Se ambos são criativos, um acaba se destacando. Se ambos são administrativos, fica faltando a venda, o marketing ou recursos humanos…
Enfim, voltando para os amados Eduardo e Mônica:
“Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud E o Eduardo gostava de novela E jogava futebol-de-botão com seu avô… E mesmo com tudo diferente veio mesmo de repente uma vontade de se ver”…
...E estar e ser e complementar. A complementariedade foi uma das grandes chaves que fez o sucesso do casal do Legião, de cada uma das conquistas dos irmãos Disney, do nosso projeto Walk and Talk e de tantos outros parceiros espalhados pelo mundo.
Parceria vai muito além da semelhança, ela está no encontro dos caminhos e no traço comum do horizonte!
Por Luah Galvão
Se você gostou desse post, legal ver também:
-É divertido fazer o impossível - Disney
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.
“Eduardo e Mônica eram nada parecidos Ela era de Leão e ele tinha dezesseis Ela fazia Medicina e falava alemão E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela falava coisas sobre o Planalto Central Também magia e meditação E o Eduardo ainda tava no esquema Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente…”
E mesmo com tudo diferente, a parceria do casal queridinho do Brasil seguiu por muitos e muitos anos. Quem sabe ter “tudo diferente” seja exatamente a alquimia que agrega parceiros, não só os amorosos, mas quaisquer parceiros no amplo sentido da palavra.
Sempre que estamos em palestras ou workshops falando sobre as experiências do Walk and Talk – A volta ao mundo em busca da motivação, digo que poderia até ter feito uma viagem parecida, não tão longa seguramente, mas nunca conseguiria ter feito o projeto sem a ajuda do meu companheiro Dan España. Acho que a coisa deu certo justamente porque somos diferentes. Bem diferentes. Enquanto eu voo, ele traz minhas ideias para a “terra” e as ancora, colocando o mundo das ideias em prática. Somos diferentes na personalidade, no jeito, nas ações, no processo… Mas algo valioso temos em comum: o foco nos nossos sonhos e em nosso caminho!
Conversando com executivos, empreendedores e parceiros de todos os gêneros, percebo que muitas vezes as pessoas têm uma busca ávida por seus semelhantes. Muitos sócios em vez de procurarem seus pares complementares, buscam espelhos e é exatamente aí que, muitas vezes, percalços começam. Se buscamos nosso semelhante, buscamos alguém com as mesmas características e os mesmos talentos, o que parece facilitar todo início de relação. Em contrapartida, esse alguém provavelmente terá as mesmas fragilidades e os mesmos limites. A beleza de muitas parcerias e sociedades está justamente no oposto que complementa, no talento que não sobrepõe mas alavanca e na divisão mais harmônica de atividades e áreas de atuação.
Nós, seres humanos, naturalmente temos um apreço maior a tudo que nos é comum. Muitos têm dificuldade para lidar com o novo, seja ele representado por uma nova cultura, um novo pensar, um novo hábito, uma nova cor. Ainda lidamos mal com a diversidade, mas é exatamente nela que reside nosso maior aprendizado. Parceiros não tem que ser siameses, precisam ter cumplicidade e se apropriar de objetivos afins.
Quanto estivemos nos Estados Unidos estudando "Excelência nos Negócios" com o Seeds of Dreams Institute, ouvimos uma história que vale compartilhar. Walt Disney só conseguiu erguer o império que ergueu, transformando cada um de seus mais ousados sonhos em realidade, pois contou com a ajuda de um personagem pouco conhecido pelo público: seu irmão Roy Disney - diretor financeiro da companhia e braço direito de Walt Disney em todos os seus empreendimentos.
Ambos, donos de temperamentos diversos, uniram-se na diversidade e assim criaram uma fortaleza. Enquanto Disney sonhava, criava e produzia elos de empatia com investidores e com o público, Roy, mais introspectivo, planejava, viabilizava e executava com excelência cada traço do irmão. Funcionavam como Yin e Yang, numa balança equilibrada de ações e movimentos. Walt Disney faleceu em 1966, antes de ver as obras da Disney World completas. O parque foi inaugurado no dia 1 de outubro de 1971 e teria apenas o nome de Disney World, mas Roy pediu que fosse alterado para Walt Disney World em homenagem ao seu irmão, pois realmente aquele era o mundo sonhado por Walt.
Essa é a história da verdadeira parceria e do reconhecimento legítimo e meritocrático dos talentos e da luz cada parceiro. Walt e Roy nos inspiram e motivam a buscarmos sempre a comunhão em prol a um projeto ou sonho comum.
Parceiros iguais muitas vezes acabam brigando pelo espaço e por suas fronteiras. Se ambos são criativos, um acaba se destacando. Se ambos são administrativos, fica faltando a venda, o marketing ou recursos humanos…
Enfim, voltando para os amados Eduardo e Mônica:
“Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud E o Eduardo gostava de novela E jogava futebol-de-botão com seu avô… E mesmo com tudo diferente veio mesmo de repente uma vontade de se ver”…
...E estar e ser e complementar. A complementariedade foi uma das grandes chaves que fez o sucesso do casal do Legião, de cada uma das conquistas dos irmãos Disney, do nosso projeto Walk and Talk e de tantos outros parceiros espalhados pelo mundo.
Parceria vai muito além da semelhança, ela está no encontro dos caminhos e no traço comum do horizonte!
Por Luah Galvão
Se você gostou desse post, legal ver também:
-É divertido fazer o impossível - Disney
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.