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IGNORAMUS – Um drive da Ciência Moderna

A palavra vem do latim e significa “nós não sabemos”.

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 09h00.

Última atualização em 22 de junho de 2017 às 13h18.

Cada dia tenho mais insights lendo o livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari. Meu último foi sobre o termo “Ignoramus”, um dos principais drives da Ciência Moderna. A palavra vem do latim e significa “nós não sabemos”. Confesso que a princípio me soou contraditória a ideia de ressaltar a ignorância como um fator gerador de novas descobertas, mas ao continuar a leitura, foi ficando claro que precisamos assumir que as certezas de hoje, poderão ser suplantadas por descobertas no amanhã.

O futuro está cada vez mais próximo, a velocidade das inovações em diversas áreas chega a ser chocante e difícil de acompanhar. Para prosseguirmos no nosso processo evolutivo, seja na ciência, na vida pessoal ou até mesmo no trabalho, muitas vezes precisamos assumir nossa própria ignorância e aceitar que muito do que sabemos até hoje provavelmente será modificado.

Mas essa maneira de pensar que a Ciência Moderna vem adotando e consequentemente difundindo, nem sempre foi uma realidade. No passado, quantas perseguições e até execuções não aconteceram? Os alvos eram aqueles que ousavam trazer novas ideias que contestassem o que era tido como verdade absoluta. Na história, não faltam episódios para ilustrar como isso aconteceu.

Voltando para os dias de hoje e fazendo um link com a área do trabalho, parece que quanto maior o nível da escalada profissional, mais aquela síndrome do “sabe tudo” se manifesta. Nesse cenário, muitos passam a não aceitar a ignorância como combustível para o aprimoramento. Boicotam o direito de errar por pressão própria ou pelas supostas exigências do mercado. Na área da liderança a cobrança é ainda maior, por isso líderes mais “humanos”, ou seja, aqueles que não veem o fator “erro” como algo destrutivo mas sim como experiência para futuros acertos, tem mais chances de sobreviver, se adaptar e prosperar.

Assumir que o que sabemos pode ser modificado é uma grande chave para abrirmos as portas para a inovação, novos modelos de negócios e maneiras mais disruptivas de pensar e agir. As novas gerações tem mostrado muitos cases de sucesso nessa jornada. O mundo está se transformando a cada dia, interagir de maneira produtiva e assertiva exige de nós humildade para abraçar também o novo. Inventar e se reiventar sempre será preciso!

O trecho desse livro me mostrou a importância em reconhecer que por mais que a gente evolua, sempre estamos muito longe das verdades absolutas. Continuar abertos, atentos e curiosos é o que define os rumos do nosso futuro. Acho que a gente precisa mesmo manter o espaço aberto para novas possibilidades. Se o primeiro passo para isso é reconhecer nossa ignorância, que tal passar a vê-la mais como um desafio positivo?

Por Danilo España

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Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos, culturas e cores. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil. Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.

Cada dia tenho mais insights lendo o livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari. Meu último foi sobre o termo “Ignoramus”, um dos principais drives da Ciência Moderna. A palavra vem do latim e significa “nós não sabemos”. Confesso que a princípio me soou contraditória a ideia de ressaltar a ignorância como um fator gerador de novas descobertas, mas ao continuar a leitura, foi ficando claro que precisamos assumir que as certezas de hoje, poderão ser suplantadas por descobertas no amanhã.

O futuro está cada vez mais próximo, a velocidade das inovações em diversas áreas chega a ser chocante e difícil de acompanhar. Para prosseguirmos no nosso processo evolutivo, seja na ciência, na vida pessoal ou até mesmo no trabalho, muitas vezes precisamos assumir nossa própria ignorância e aceitar que muito do que sabemos até hoje provavelmente será modificado.

Mas essa maneira de pensar que a Ciência Moderna vem adotando e consequentemente difundindo, nem sempre foi uma realidade. No passado, quantas perseguições e até execuções não aconteceram? Os alvos eram aqueles que ousavam trazer novas ideias que contestassem o que era tido como verdade absoluta. Na história, não faltam episódios para ilustrar como isso aconteceu.

Voltando para os dias de hoje e fazendo um link com a área do trabalho, parece que quanto maior o nível da escalada profissional, mais aquela síndrome do “sabe tudo” se manifesta. Nesse cenário, muitos passam a não aceitar a ignorância como combustível para o aprimoramento. Boicotam o direito de errar por pressão própria ou pelas supostas exigências do mercado. Na área da liderança a cobrança é ainda maior, por isso líderes mais “humanos”, ou seja, aqueles que não veem o fator “erro” como algo destrutivo mas sim como experiência para futuros acertos, tem mais chances de sobreviver, se adaptar e prosperar.

Assumir que o que sabemos pode ser modificado é uma grande chave para abrirmos as portas para a inovação, novos modelos de negócios e maneiras mais disruptivas de pensar e agir. As novas gerações tem mostrado muitos cases de sucesso nessa jornada. O mundo está se transformando a cada dia, interagir de maneira produtiva e assertiva exige de nós humildade para abraçar também o novo. Inventar e se reiventar sempre será preciso!

O trecho desse livro me mostrou a importância em reconhecer que por mais que a gente evolua, sempre estamos muito longe das verdades absolutas. Continuar abertos, atentos e curiosos é o que define os rumos do nosso futuro. Acho que a gente precisa mesmo manter o espaço aberto para novas possibilidades. Se o primeiro passo para isso é reconhecer nossa ignorância, que tal passar a vê-la mais como um desafio positivo?

Por Danilo España

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Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos, culturas e cores. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil. Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.

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