Homens não choram e mulheres não sabem lidar com dinheiro
“Homens não choram e mulheres não sabem lidar com dinheiro” Limitante! Li essa frase faz um dia desses e senti até um frio na espinha...
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2013 às 13h44.
Última atualização em 5 de setembro de 2017 às 21h13.
“Homens não choram e mulheres não sabem lidar com dinheiro”
Limitante! Li essa frase faz um dia desses e senti até um frio na espinha. Salvo por brincadeira, deveria ser riscada dos livros. O ser humano é louco por rotular e limitar, criando fronteiras para tudo e todos. A boa notícia é que as máscaras vem caindo e homens e mulheres passam a revelar sua essência. Já sem tanto medo. E nesse novo movimento todos ganham. O mercado se abriu para nós mulheres e os homens vem dividindo as tarefas do lar e as emoções, numa nova ciranda de relações muito mais saudáveis. O cenário “rosa e azul”, portanto tem sido reestruturado apontando alterações muito interessantes de comportamento e atitude.
As corporações avançam na mesma toada e ano a ano vem abrindo espaço não só para o aumento da presença feminina como intensificando sua participação nos cargos de comando. Dados do governo brasileiro citam que a participação das mulheres nas microempresas chega a 45,1%, e 31,8% nas médias e grandes empresas. Esses índices assim como os “gaps” salariais tão gritantes entre os sexos vem se estreitando, diminuindo a diferença quando confrontados com pesquisas de décadas passadas. Em 2000, as mulheres ganhavam 67% dos salários dos homens com a mesma função. Dez anos depois a diferença diminuiu e passou para pouco mais de 70%, e o duelo dos números continua rumo à diferenças cada vez menores.
Se em algum lugar do passado as mulheres não eram consideradas eficientes na matemática financeira ou no lidar com o dinheiro, essa é mais uma realidade que galgou novos horizontes. Um número cada vez maior de executivas ocupa cargos de gerência financeira nas grandes empresas, assim como as especialistas em economia crescem no mercado de informação e conteúdo. Vide o blog Dinheiro no Divã, escrito pela jornalista Bárbara Ladeia aqui no portal da Exame.
Conversei com Claudia Cipriano, Treasury Senior Specialist da Accenture que dirige uma equipe de 5 funcionários, dos quais 4 são do sexo feminino. Ela conta que as mulheres são excelentes para organização, e ainda melhores quando tem que lidar com muitas informações ao mesmo tempo. Claudia já está na área financeira há anos e vem percebendo nitidamente uma mudança saudável de comportamento no mercado. Hoje a Accenture por exemplo, tem um programa de incentivo à mulher que entre outras ações, promove meetings para troca de experiências entre as executivas. Arremata nosso bate-papo dizendo “…em muitas famílias são as mulheres que fazem o planejamento e o orçamento do lar. Nós somos realmente boas nisso.” – diz sorrindo.
Os homens por sua vez vem participando cada vez mais de projetos colaborativos, da busca pelo propósito e muitos líderes carismáticos e emocionais vem despontando no horizonte – ofuscando o brilho daqueles que lideram apenas pautados pela razão. Basta citar Steve Jobs, Mark Zuckerberg ou Larry Page do Google.
Esse tempero entre o feminino e o masculino tem gerado novas e interessantes realidades. O que motiva ambos os sexos vem experimentando algumas intersecções muito saudáveis. Hoje algumas mulheres são extremamente movidas por seu desenvolvimento profissional, enquanto homens também são movidos por sonhos, família e bem estar.
Acredito que ainda vamos experimentar um tempo em que os anseios do feminino e masculino terão uma base cada vez mais estreita.
Na nossa matéria anterior já falamos sobre “ quem vê cara não vê profissionalismo ”, quebrando com alguns tabus e preconceitos. Dessa vez o assunto se estende para o masculino e o feminino que também vem deixando de ser pressuposto para distinção de cargo, salário, eficiência e profissionalismo. Espero que cada vez mais as diferenças sejam pautadas por aquilo que nos motiva, por nossos talentos e habilidades e não pela “cor rosa ou azul” do nosso RG.
Por Luah Galvão
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.
“Homens não choram e mulheres não sabem lidar com dinheiro”
Limitante! Li essa frase faz um dia desses e senti até um frio na espinha. Salvo por brincadeira, deveria ser riscada dos livros. O ser humano é louco por rotular e limitar, criando fronteiras para tudo e todos. A boa notícia é que as máscaras vem caindo e homens e mulheres passam a revelar sua essência. Já sem tanto medo. E nesse novo movimento todos ganham. O mercado se abriu para nós mulheres e os homens vem dividindo as tarefas do lar e as emoções, numa nova ciranda de relações muito mais saudáveis. O cenário “rosa e azul”, portanto tem sido reestruturado apontando alterações muito interessantes de comportamento e atitude.
As corporações avançam na mesma toada e ano a ano vem abrindo espaço não só para o aumento da presença feminina como intensificando sua participação nos cargos de comando. Dados do governo brasileiro citam que a participação das mulheres nas microempresas chega a 45,1%, e 31,8% nas médias e grandes empresas. Esses índices assim como os “gaps” salariais tão gritantes entre os sexos vem se estreitando, diminuindo a diferença quando confrontados com pesquisas de décadas passadas. Em 2000, as mulheres ganhavam 67% dos salários dos homens com a mesma função. Dez anos depois a diferença diminuiu e passou para pouco mais de 70%, e o duelo dos números continua rumo à diferenças cada vez menores.
Se em algum lugar do passado as mulheres não eram consideradas eficientes na matemática financeira ou no lidar com o dinheiro, essa é mais uma realidade que galgou novos horizontes. Um número cada vez maior de executivas ocupa cargos de gerência financeira nas grandes empresas, assim como as especialistas em economia crescem no mercado de informação e conteúdo. Vide o blog Dinheiro no Divã, escrito pela jornalista Bárbara Ladeia aqui no portal da Exame.
Conversei com Claudia Cipriano, Treasury Senior Specialist da Accenture que dirige uma equipe de 5 funcionários, dos quais 4 são do sexo feminino. Ela conta que as mulheres são excelentes para organização, e ainda melhores quando tem que lidar com muitas informações ao mesmo tempo. Claudia já está na área financeira há anos e vem percebendo nitidamente uma mudança saudável de comportamento no mercado. Hoje a Accenture por exemplo, tem um programa de incentivo à mulher que entre outras ações, promove meetings para troca de experiências entre as executivas. Arremata nosso bate-papo dizendo “…em muitas famílias são as mulheres que fazem o planejamento e o orçamento do lar. Nós somos realmente boas nisso.” – diz sorrindo.
Os homens por sua vez vem participando cada vez mais de projetos colaborativos, da busca pelo propósito e muitos líderes carismáticos e emocionais vem despontando no horizonte – ofuscando o brilho daqueles que lideram apenas pautados pela razão. Basta citar Steve Jobs, Mark Zuckerberg ou Larry Page do Google.
Esse tempero entre o feminino e o masculino tem gerado novas e interessantes realidades. O que motiva ambos os sexos vem experimentando algumas intersecções muito saudáveis. Hoje algumas mulheres são extremamente movidas por seu desenvolvimento profissional, enquanto homens também são movidos por sonhos, família e bem estar.
Acredito que ainda vamos experimentar um tempo em que os anseios do feminino e masculino terão uma base cada vez mais estreita.
Na nossa matéria anterior já falamos sobre “ quem vê cara não vê profissionalismo ”, quebrando com alguns tabus e preconceitos. Dessa vez o assunto se estende para o masculino e o feminino que também vem deixando de ser pressuposto para distinção de cargo, salário, eficiência e profissionalismo. Espero que cada vez mais as diferenças sejam pautadas por aquilo que nos motiva, por nossos talentos e habilidades e não pela “cor rosa ou azul” do nosso RG.
Por Luah Galvão
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.