Exame Logo

Como fazer a diferença como Ruth Bader Ginsburg e Luiza Trajano

Cabe a todos nós fazermos nossa parte para deixar um mundo melhor do que aquele que recebemos para as gerações futuras

Juíza Ruth Bader Ginsburg 01/06/2017 (Jonathan Ernst/Reuters)
DS

Daniel Salles

Publicado em 25 de setembro de 2020 às 15h56.

Última atualização em 25 de setembro de 2020 às 18h40.

Liderar não é gritar mais alto. Não é ganhar respeito ao impor medo. Liderar é ser exemplo e promover as mudanças, transformações reais, ultrapassar crises. Fazer a diferença. Ruth Bader Ginsburg foi assim, ao defender sempre que as mulheres deveriam estar nos locais onde as decisões são tomadas, e não ser a exceção. Também é dela a frase: “as mulheres terão alcançado a verdadeira igualdade quando os homens compartilharem com elas a responsabilidade de criar a próxima geração”.

E é verdade. Cabe a todos nós fazermos nossa parte para deixar um mundo melhor para as gerações futuras do que aquele que recebemos. Mas isso pode ser mais difícil na prática do que parece. Mudança dificilmente é algo fácil. Há muita resistência, mas devemos seguir em frente.

Para ilustrar isso temos o caso de Luiza Trajano, outra notável líder e exemplo, que essa semana não só propôs um programa de inclusão, com a seleção de candidatos negros para o trainee do Magazine Luiza em 2021, mas o defendeu mesmo diante de injustificáveis críticas. Uma ação com o objetivo de tentar reduzir a desigualdade no nosso país deveria ser celebrada e não criticada. Falar em “racismo reverso” é ignorar a história e os privilégios que tanto prejudicaram nossa sociedade.

Apesar de não ser na velocidade desejada, estamos evoluindo. Hoje no Brasil, as mulheres ocupam 34% dos cargos de liderança (International Business Report/Grant Thornton), acima da média global que é 29%, o que nos deixa na 8ª colocação do ranking composto por 32 países. O relatório também aponta que 22% das empresas que participaram do estudo em todo o mundo ainda não tomam medidas para garantir a diversidade de gênero.

No mundo ideal não precisaríamos ter que criar ações de inclusão, sejam elas para mulheres, mães, idosos, negros ou para a população de menor renda, porque ter essa consciência de que precisamos ter diversidade deveria ser algo inato. Mas não é. Por isso precisamos de mais ações, como essa do Magazine Luiza, para promover a mudança que desejamos. E precisamos de mais Luizas e Ruths, nas mais variadas áreas de atuação, nas empresas, em cargos públicos e na política, para fazer a diferença.

Líderes com empatia, capazes de olhar além para promover um bem coletivo e deixar suas ações como legado. Fortalecer a presença de mulheres na liderança, na tomada de decisões, é sinônimo de economias mais fortes e sociedades mais justas, para todos (ONU).

Veja também

Liderar não é gritar mais alto. Não é ganhar respeito ao impor medo. Liderar é ser exemplo e promover as mudanças, transformações reais, ultrapassar crises. Fazer a diferença. Ruth Bader Ginsburg foi assim, ao defender sempre que as mulheres deveriam estar nos locais onde as decisões são tomadas, e não ser a exceção. Também é dela a frase: “as mulheres terão alcançado a verdadeira igualdade quando os homens compartilharem com elas a responsabilidade de criar a próxima geração”.

E é verdade. Cabe a todos nós fazermos nossa parte para deixar um mundo melhor para as gerações futuras do que aquele que recebemos. Mas isso pode ser mais difícil na prática do que parece. Mudança dificilmente é algo fácil. Há muita resistência, mas devemos seguir em frente.

Para ilustrar isso temos o caso de Luiza Trajano, outra notável líder e exemplo, que essa semana não só propôs um programa de inclusão, com a seleção de candidatos negros para o trainee do Magazine Luiza em 2021, mas o defendeu mesmo diante de injustificáveis críticas. Uma ação com o objetivo de tentar reduzir a desigualdade no nosso país deveria ser celebrada e não criticada. Falar em “racismo reverso” é ignorar a história e os privilégios que tanto prejudicaram nossa sociedade.

Apesar de não ser na velocidade desejada, estamos evoluindo. Hoje no Brasil, as mulheres ocupam 34% dos cargos de liderança (International Business Report/Grant Thornton), acima da média global que é 29%, o que nos deixa na 8ª colocação do ranking composto por 32 países. O relatório também aponta que 22% das empresas que participaram do estudo em todo o mundo ainda não tomam medidas para garantir a diversidade de gênero.

No mundo ideal não precisaríamos ter que criar ações de inclusão, sejam elas para mulheres, mães, idosos, negros ou para a população de menor renda, porque ter essa consciência de que precisamos ter diversidade deveria ser algo inato. Mas não é. Por isso precisamos de mais ações, como essa do Magazine Luiza, para promover a mudança que desejamos. E precisamos de mais Luizas e Ruths, nas mais variadas áreas de atuação, nas empresas, em cargos públicos e na política, para fazer a diferença.

Líderes com empatia, capazes de olhar além para promover um bem coletivo e deixar suas ações como legado. Fortalecer a presença de mulheres na liderança, na tomada de decisões, é sinônimo de economias mais fortes e sociedades mais justas, para todos (ONU).

Acompanhe tudo sobre:FeminismoJustiçaMagazine Luiza

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se