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1. "Pais e Filhos", de Ivan Turguêniev
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1/15 Companhia das Letras / 344 p. / R$ 59,90 - O clássico de 1862 do autor russo Ivan Turguêniev (1818-1883) volta às livrarias brasileiras depois da edição esgotada da Cosac Naify, que fechou as portas em 2015. Com tradução direta do russo por Rubens Figueiredo e com posfácio de Henry James, o romance apresenta um confronto de gerações com a história do jovem estudante Arkádi Nikolaitch, que retorna para casa com seu amigo niilista Bazárov e provoca desgosto em seu pai e seu tio. (Companhia das Letras/Divulgação)
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2. "Esboço", de Rachel Cusk
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2/15 Todavia / 192 p. / R$ 59,90 - Publicado originalmente em 2014, o romance da autora canadense Rachel Cusk (1967) é o primeiro livro de uma trilogia e conta a história de uma escritora que vai a Atenas, durante o verão, ministrar um curso de criação literária. Entre aulas, passeios e restaurantes, os personagens debatem questões como relacionamentos, casamentos frustrados e os dilemas da maternidade. Tradução de Fernanda Abreu. (Todavia/Divulgação)
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3. "O Último Dia da Inocência", de Edney Silvestre
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3/15 Record / 196 p. / R$ 39,90 - O novo romance do escritor e jornalista brasileiro Edney Silvestre (1950), ganhador do Prêmio Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura, tem como pano de fundo o Rio de Janeiro tensionado pelo comício de João Goulart em 13 de março de 1964. Toda a história se passa nesse único dia. Um jovem jornalista acaba testemunhando um assassinato e, logo, se torna o principal suspeito do caso. (Record/Divulgação)
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4. "Controle", de Natalia Borges Polesso
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4/15 Companhia das Letras / 176 p. / R$ 44,90 - O romance de estreia de Natalia Borges Polesso (1981), ganhadora do prêmio Jabuti na categoria Conto, traz uma narrativa sobre relações homoafetivas entre mulheres e a questão da necessidade de escolhas. Nanda, a protagonista, é epilética desde a infância e cresceu cercada por uma proteção exagerada da família. (Companhia das Letras/Divulgação)
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5. "Nós, os de Makulusu", de Luandino Vieira
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5/15 Kapulana / 160 p. / R$ 44,90 - O romance de Luandino Vieira (1935), um dos maiores autores angolanos da atualidade, esteve fora de catálogo no Brasil por anos. Na nova edição da Kapulana, que foca na publicação de autores negros, Luandino apresenta Mais-Velho e seus amigos, que vivem em Makulusu, bairro pobre de Luanda. A história se passa durante os conflitos pela independência do país. (Kapulana/Divulgação)
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6. "Coração das Trevas", de Joseph Conrad
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6/15 Ubu / 224 p. / R$ 79,90 - Obra máxima do escritor britânico Joseph Conrad (1857-1924), esta edição de "Coração das Trevas", traduzida por Paulo Schiller, traz posfácio de Bernardo Carvalho, textos de Virginia Woolf, Walnice Nogueira Galvão e Paulo Mendes Campos, e ilustrações da artista plástica Rosângela Rennó. A Ubu também lançou uma edição especial, de somente 200 exemplares, assinada por Rennó e disponível no site da editora. A história do capitão Kurtz, mundialmente famosa, inspirou "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola. (Ubu/Divulgação)
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7. "Max Havelaar", de Multatuli
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7/15 Âyiné / 590 p. / R$ 84,90 - Multatuli, pseudônimo do holandês Eduard Douwes Dekker (1820-1887), escreveu "Max Havelaar" em 1860 e causou grande tumulto político e literário na Holanda marcada pelos crimes do imperialismo ocidental. Considerado um dos maiores clássicos da literatura holandesa, já foi definido como "o livro que matou o colonialismo". Com o personagem Batavus Droogstoppel, Multatuli denuncia os crimes do governo nas Índias Holandesas, atual Indonésia. Tradução direta do holandês por Daniel Dago. (Âyiné/Divulgação)
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8. "Mil Sóis", de Primo Levi
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8/15 Todavia / 160 p. / R$ 54,90 - Em antologia inédita, preparada por Maurício Santana Dias (que também traduziu do italiano), finalmente o leitor brasileiro conhecerá o lado poeta do escritor italiano Primo Levi (1919-1987), que narrou a perseguição aos judeus os horrores dos campos de concentração nazistas em relatos pessoais como "É Isto Um Homem?" e "Assim Foi Auschwitz" e em romances como "If Not Now, When?". Levi foi um poeta esparso, tendo publicado pouca poesia em vida. Nos versos, temas como a sobrevivência em meio às catástrofes e a desumanização. (Todavia/Divulgação)
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9. "Gold", de Sebastião Salgado
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9/15 Taschen / 208 p. / R$ 274 - Com textos em espanhol, português e italiano, o novo livro do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado (1944), um dos maiores fotojornalistas do século 20 e o maior nome em atividade, chega depois do sucesso de "Gênesis", que originou o documentário indicado ao Oscar "O Sal da Terra". Aqui, Salgado recolhe as suas famosas fotografias da Serra Pelada, tiradas durante o ano de 1986 na Amazônia Paraense. Hoje, só restam memórias do que foi uma corrida do ouro que chegou a atrair 50 mil trabalhadores. (Taschen/Divulgação)
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10. "Forças Armadas e Política no Brasil", de José Murilo de Carvalho
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10/15 Todavia / 320 p. / R$ 50 - Publicada originalmente em 2005 e esgotado há anos, esta reunião de ensaios do historiador José Murilo de Carvalho (1939) chega em momento oportuno, quando o protagonismo militar ressurge na política brasileira. Com texto inédito, onde o professor emérito da UFRJ debate as transformações das forças militares nas últimas três décadas, o livro analisa o exército do Império à Ditadura Militar, passando pela Primeira República e pelo Estado Novo. (Todavia/Divulgação)
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11. "Desbravadores da Matemática", de Ian Stewart
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11/15 Zahar / 328 p. / R$ 71 - Em "Desbravadores da Matemática: Da alavanca de Arquimedes aos fractais de Mandelbrot", um dos mais famosos matemáticos contemporâneos e professor emérito da Universidade de Warwick, Inglaterra, Ian Stewart apresenta a vida e obra de 25 grandes matemáticos, homens e mulheres, pioneiros em seus campos de estudo. Suas descobertas pavimentaram, ao longo dos séculos, o caminho da ciência. Isaac Newton, Henri Poincaré, Ada Lovelace e Alan Turing são alguns dos gênios tratados no livro. Tradução de George Schlesinger. (Zahar/Divulgação)
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12. "A Democracia da Abolição", de Angela Davis
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12/15 Difel / 128 p. / R$ 28 - Depois de publicar "Estarão as Prisões Obsoletas?" em 2018, a Difel traz mais um ensaio da pensadora e ativista americana Angela Davis (1944). Em "A Democracia da Abolição: Para Além do Império, das Prisões e da Tortura", à luz dos escândalos de tortura no presídio de Abu Ghraib, Davis fala sobre tortura, encarceramento em massa e direitos humanos. Ela mostra como sistemas de opressão como escravidão e linchamento ainda afetam a democracia no século 21. A “democracia da abolição” seria um sistema democrático ainda por vir, ideal. Tradução de Artur Neves Teixeira. (Difel/Divulgação)
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13. "A Terra Inabitável: Uma História do Futuro", de David Wallace-Wells
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13/15 Companhia das Letras / 384 p. / R$ 43 - Best-seller no The New York Times, o livro do jornalista americano David Wallace-Wells, que trabalhou na revista New York e The Paris Review, traça um cenário assustador para o futuro da Terra no século 21. O autor joga luz nos problemas climáticos e mostra como desastres naturais, queda da qualidade do ar e mortes por fome, calor e falta de água são apenas amostras do que está por vir. Tradução de Cássio de Arantes Leite. (Companhia das Letras/Divulgação)
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14. "A Eleição Disruptiva: Por que Bolsonaro venceu", de Maurício Moura e Juliano Corbellin
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14/15 Record / 168 p. / R$ 28 - Quase todo mundo errou a previsão sobre as eleições presidenciais de 2018. Para uns, Jair Bolsonaro ganhar foi uma surpresa. Para outros (bem poucos), já era o esperado. Com dados, estatísticas e foco nos meandros do marketing político, os autores analisam os principais anseios dos eleitores e como esses eleitores estavam se informando para entender o paradoxo da eleição do candidato do PSL. (Record/Divulgação)
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15. "A Metade que Nunca Foi Contada", de Edward E. Baptist
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15/15 Paz & Terra / 552 p. / R$ 80 - Em "A Metade que Nunca Foi Contada: a Escravidão e a Construção do Capitalismo Norte-americano", o professor de História na Cornell University, nos EUA, oferece uma nova visão da história do país: como a prosperidade e a modernização dos Estados Unidos resultaram da expansão da escravidão de homens, mulheres e crianças negros, nas oito décadas seguintes à independência norte-americana. Tradução de Fernanda Miguens. (Paz & Terra/Divulgação)