- 1. "Utopia", de Thomas More
1 /15Autêntica / 256 p. / R$ 64 - O humanista Thomas More (1478-1535), Lord Chancellor do Rei Henrique VIII da Inglaterra, cunhou nesse clássico o termo "utopia", palavra que entraria para o vocabulário mundial nos séculos seguintes. No século 21, todos sabem definir o que é uma utopia, ou usam a palavra de modo figurado, para falar que algo improvável é "utópico". Publicado em 1516, o livro é um misto de literatura e filosofia e dá voz ao navegante português Rafael Hitlodeu. Crítico dos ingleses, ele descreve a ilha de Utopia - sociedade que cria uma comunidade próxima do ideal. Edição bilíngue em português e latim. Tradução de Márcio Meirelles Gouvêa Júnior.(Autêntica/Divulgação)
- 2. "A mercadoria mais preciosa: Uma fábula", de Jean-Claude Grumberg
2 /15Todavia / 80 p. / R$ 39 - O conto do dramaturgo e escritor francês Jean-Claude Grumberg (1939), que já trabalhou como roteirista ao lado de François Truffaut e Constantin Costa-Gravas, narra a história de um casal de lenhadores que vê, diariamente, comboios passarem lotados de pessoas. O casal não sabe para onde essas pessoas vão, até que uma delas joga algo pela janela. A fábula revela o cenário sinistro da deportação e assassinato de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Tradução de Rosa Aguiar.(Todavia/Divulgação)
- 3. "UBIK", de Philip K. Dick
3 /15Editora Aleph / 248 p. / R$ 48 - O mestre da ficção científica Philip K. Dick (1928-1982), famoso por "O Homem do Castelo Alto" e por clássicos que geraram filmes de sucesso como "Minority Report" e "Blade Runner", escreveu "UBIK" em 1969. Nesse livro, que se passa na Nova York futurista de 1992, a humanidade evoluiu e desenvolveu poderes psíquicos e previsões do futuro. Nessa realidade, a privacidade é incerta e há serviços pagos que bloqueiam o poder desses humanos superdotados. A Time considerou, em 2005, um dos 100 melhores romances em língua inglesa de todos os tempos.(Editora Aleph/Divulgação)
- 4. "Lake Success", de Gary Shteyngart
4 /15Todavia / 448 p. / R$ 70 - Gary Shteyngart (1972), escritor americano nascido na União Soviética, escreve sobre Barry Cohen, um homem rico que decide fugir das responsabilidades após seu filho recém-nascido ser diagnosticado com autismo. Ele pega um ônibus Greyhound rumo aos confins dos Estados Unidos atrás de seu grande amor de juventude. A jornada mostrará um país hilário, essa nova América fraturada e atrás de sua nova identidade. Tradução de André Czarnobai.(Todavia/Divulgação)
- 5. "Todos os Santos", de Adriana Lisboa
5 /15Alfaguara / 152 p. / R$ 48 - Para falar de perda e perdão, a autora brasileira (1970) conta, entre passado e presente, a história dos amigos Vanessa e André, eternamente ligados por um acidente com o irmão de Vanessa.(Alfaguara/Divulgação)
- 6. "O perigo de uma história única", de Chimamanda Ngozi Adichie
6 /15Companhia das Letras / 64 p. / R$ 24 - A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie (1977) é famosa por romances como "Hibisco Roxo" e também por pequenos livros ensaísticos sobre feminismo, como "Sejamos Todos Feministas". Em "O perigo de uma história única", palestra do TED Talk adaptada para livro, a autora debate sobre como nosso conhecimento é construído pelas histórias que escutamos e sobre a importância da multiplicidade de narrativas. Tradução de Julia Romeu.(Companhia das Letras/Divulgação)
- 7. "Churchill & Orwell: A luta pela liberdade", de Thomas E. Ricks
7 /15Zahar / 352 p. / R$ 65 - O jornalista norte-americano (1955) ganhador do Prêmio Pulitzer, especialista em assuntos militares, crítico das incursões miliares dos Estados Unidos pelo mundo, conta a história de dois homens do século 20 que, cada um a sua maneira, lutaram pela defesa da liberdade individual, combatendo as ameaças totalitárias tanto da direita quanto da esquerda. Os britânicos Winston Churchill (1874-1965) e George Orwell (1903-1950), figuras centrais do mundo em guerra, eram originários de classes sociais bem distintas, mas viveram de perto a ameaça nazista na Europa. Ambos não se encontraram em vida, mas o autor liga nessa biografia suas lutas e valores. Tradução de Rodrigo Lacerda.(Zahar/Divulgação)
- 8. "De frente com o serial killer', de John Doulgas e Mark Olshaker
8 /15HarperCollins Brasil / 336 p. / R$ 42 - John Douglas trabalhou para o FBI a partir dos anos 1970 e foi o responsável por criar um novo ramo de estudo dentro do órgão, aquele responsável por perfilar criminosos e identificar os traços de um serial killer. Sua história foi a base para a série "Mindhunter", da Netflix. Neste livro, Douglas fala sobre suas entrevistas cara a cara com assassinos em série famosos como Joseph McGowan, Joseph Kondro, Donald Harvey e Todd Kohlhepp. Tradução de Isabella Pacheco.(HarperCollins Brasil/Divulgação)
- 9. "Caçadores De Nazistas", de Andrew Nagorski
9 /15Intrínseca / 432 p. / R$ 55 - O escritor e jornalista americano Andrew Nagorski (1947) narra com precisão a caça aos nazistas após o fim da Segunda Guerra Mundial e os julgamentos de Nuremberg. O livro coloca em foco a pequena parcela de pessoas que atuou — tanto em cargos oficiais quanto de forma independente — para ir atrás dos nazistas que haviam escapado dos julgamentos e já estavam "esquecidos" pelo mundo, muitos deles na América do Sul. Nas histórias do livro, caçadores famosos como Simon Wiesenthal e Serge Klarsfeld. Tradução de Berilo Vargas.(Intrínseca/Divulgação)
- 10. "Hegel e a Liberdade dos Modernos", de Domenico Losurdo
10 /15Boitempo / 472 p. / R$ 79 - O livro do filósofo italiano (1941-2018) recupera a discussão dos principais princípios políticos e filosóficos por trás do liberalismo contemporâneo e reinterpreta as principais ideias de Hegel (1770-1831), figura central da filosofia ocidental. Losurdo mostra como as ideias de Hegel, no século 19, dizem muito sobre questões do século 21, como comunidade, nação, liberalismo, estado e liberdade. Tradução de Ana Maria Chiarini e Diego Silveira Coelho Ferreira.(Boitempo/Divulgação)
- 11. '"A grande regressão: um debate internacional sobre os novos populismos ― e como enfrentá-los", de Heinrich Geiselberger (org.)
11 /15Estação Liberdade / 352 p. / R$ 56 - Organizado pelo alemão Heinrich Geiselberger, o livro reúne textos de diversos pensadores contemporâneos de destaque, como Zygmunt Bauman, Nancy Fraser, Bruno Latour e Slavoj Žižek. O brasileiro Renato Janine Ribeiro também está presente. Diante do cenário preocupante que o século 21 apresenta - terrorismo internacional, mudanças climáticas, crises financeiras, aumento da desigualdade e grandes movimentos migratórios - os textos buscam compreender as falhas da democracia e do establishment neoliberal e a ascensão de grandes demagogos e populistas ao poder, ameaçando as instituições democráticas.(Estação Liberdade/Divulgação)
- 12. "Jamais fomos modernos: Ensaio de antropologia simétrica", de Bruno Latour
12 /15Editora 34 / 192 p. / R$ 38 - Lançado originalmente em 1991, o clássico do filósofo, sociólogo e antropólogo francês Bruno Latour (1947) ganha edição revista no Brasil. O livro fala do fracasso do projeto de modernidade da cultura ocidental, que antes buscava se distanciar dos povos ditos "primitivos". Neste "livro-manifesto", procura reconfigurar a tradicional separação “moderna” entre natureza e cultura, em uma discussão que reverbera em desastres climáticos, inteligência artificial e seres geneticamente modificados. Tradução de Carlos Irineu da Costa.(Editora 34/Divulgação)
- 13. "Sal, gordura, ácido, calor: Os elementos da boa cozinha", de Samin Nosrat
13 /15Companhia da Mesa / 380 p. / R$ 190 - Este livro da chef americana Samin Nosrat originou a série de sucesso da Netflix "Sal, gordura, acidez e calor". Para ela, o segredo da cozinha é simples: domine o uso de apenas quatro elementos e todo prato que você preparar ficará uma delícia. O livro traz cem receitas, dezenas de variações e belas imagens. Ganhador do prêmio James Beard 2018 como melhor livro de culinária.Tradução de Nina Horta.(Companhia da Mesa/Divulgação)
- 14. "ABC da Bauhaus, O: A Bauhaus e a teoria do design", de Ellen Lupton
14 /15Editora Gustavo Gili / 144 p. / R$ 85 - Escrito originalmente em 1991, nele a designer e escritora americana Ellen Lupton (1963) descreve as origens da famosa Bauhaus alemã e seu impacto em design, psicanálise, geometria, educação infantil e cultura popular. O design do livro sintetiza conceito editorial, a tipografia e o trabalho artesanal da escola que deixou sua marca no século 20 e 21.(Editora Gustavo Gili/Divulgação)
- 15. "O livro da música clássica", de vários autores
15 /15Globo Livros / 352 p. / R$ 59,9 - Essa espécie de enciclopédia é para os amantes e curiosos da música clássica, narrando os principais compositores, obras e movimentos musicais que marcaram a história da música no Ocidente. Quem escreveu a primeira ópera? De onde veio o sistema musical de notas? Como os compositores criam as sinfonias?: são algumas das perguntas respondidas nesse livro. Ilustrações de James Graham. Tradução de Maria da Anunciação Rodrigues.(Globo Livros/Divulgação)